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Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2015.tde-13052015-110337
Document
Author
Full name
Ana Paula de Oliveira Barbosa Nunes
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2014
Supervisor
Committee
Luiz, Olinda do Carmo (President)
Fonseca, Luiz Augusto Marcondes
Netto Junior, Jayme
Levy, Renata Bertazzi
Schmidt, Ademir
 
Title in Portuguese
Epidemiologia da relação dose-resposta ao exercício físico, 2003 e 2008: prevalência e fatores associados
Keywords in Portuguese
Atenção à saúde
Atividade física
Escolaridade
Inquéritos epidemiológicos
Prevalência
Abstract in Portuguese
Objetivo: Estimar a prevalência de atividade física em diferentes domínios, na combinação simultânea deles e a sua associação com escolaridade. Métodos: Estudo transversal seriado de base populacional de duas edições do Inquérito de Saúde do Município de SP. Participaram 1.667 adultos em 2003 e 2.086 em 2008. Amostragem probabilística foi realizada por conglomerados em dois estágios. O IPAQ longo permitiu avaliar diversos domínios de atividade física. Foi utilizado regressão de Poisson. Resultados: Os homens foram mais ativos no lazer e no trabalho e as mulheres no lar. Aumento de ativos no deslocamento e na atividade total em homens, e também no trabalho entre as mulheres. Redução na proporção de inativos, e aumento de pessoas que alcançaram o tempo de atividade física preconizado pela OMS. Indivíduos com maior escolaridade foram mais ativos na atividade total. Menos escolarizados apontaram redução nas atividades realizadas no trabalho para todas as intensidades, mais importante em mulheres; e no ambiente doméstico, em especial para as vigorosas no lar. A escolaridade apontou associação positiva com atividade no lazer e negativa com atividade doméstica e ocupacional. Em 2008, a associação se sustentou só no lazer. Em ambos os sexos houve redução na proporção de quem realiza um domínio de atividade, e aumentou para quem realiza dois, três ou quatro domínios de atividade simultaneamente. Simultaneidade dos domínios apontou redução na proporção de pessoas ativas, apesar de aumento na proporção de pessoas que atingiram a recomendação da OMS. Entretanto, limitação como o tamanho da amostra, que impediu a investigação de fatores associados. Conclusões: As estratégias de intervenção para reduzir os níveis de inatividade física e assim, a carga das doenças não-transmissíveis, devem considerar os níveis de escolaridade e a diversificação de domínios adotada pela população. A identificação de subgrupos mais vulneráveis exigirá que nossos dados permitam uma sinalização para algumas medidas de intervenção, buscando potencializar a tendência de aumento do nível da atividade física. Torna-se necessário o investimento em políticas que incentivem essa prática em todos os domínios, através da ação intersetorial envolvendo prioritariamente as áreas de saúde, educação, esporte, meio ambiente, segurança, transporte e comunicação social, garantindo-se a participação da sociedade na definição do escopo e desenho dessas políticas. Além disso, avaliar a tendência do comportamento ativo através do reconhecimento de combinações específicas e comos elas interagem conforme gênero, e entre os anos, merecem ser apontadas para aprimoramento de futuras investigações
 
Title in English
Epidemiology of dose-response relationship to physical exercise, 2003 and 2008: prevalence and associated factors
Keywords in English
Education
Health care
Health surveys
Physical activity
Prevalence
Abstract in English
Objective: To estimate the prevalence of physical activity in different areas, the simultaneous combination of them and their association with schooling. Methods: Cross-sectional study population-based series of two editions of the City of SP Health Survey. 1,667 adults participated in 2003 and 2,086 in 2008. Probability sampling was carried out by conglomerates in two stages. The IPAQ long it possible to evaluate various fields of physical activity. Poisson regression was used. Results: Men were more active during leisure time and at work and women in the home. Increased active in transportation and overall activity in men, and also at work among women. Reduction in the proportion of inactive, and increase in people who have reached the time of physical activity recommended by WHO. Individuals with more education were more active in the total activity. Less educated had reduction in activities at work for all intensities, more important in women; and the domestic environment, especially for the strong at home. Schooling revealed a positive association with activity in leisure and negative with domestic and occupational activity. In 2008, the association held only at leisure. In both sexes, there was a reduction in the proportion of those who perform a domain activity, and increased for those making two, three or four areas of activity simultaneously. Simultaneity of fields showed a reduction in the proportion of active people, despite increase in the proportion of people who reached the WHO recommendation. However, as limiting the sample size, which prevented the investigation of associated factors. Conclusions: The intervention strategies to reduce levels of physical inactivity and thus the burden of non-communicable diseases, should consider the levels of education and the diversification of areas adopted by the population. The identification of vulnerable subgroups require our data allow a signal to some intervention measures, seeking to enhance the tendency to increase the level of physical activity. It is necessary investment in policies that encourage this practice in all fields, through intersectoral action involving primarily the areas of health, education, sports, environment, security, transport and media, guaranteeing the participation of society in defining the scope and design of these policies. Moreover, to evaluate the trend of active behavior by recognizing specific combinations and hows they interact according to gender, and among years, deserve to be given for improvement of future investigations
 
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Publishing Date
2015-05-13
 
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