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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-09022021-104829
Documento
Autor
Nome completo
Guilherme Coelho Dantas
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Falcão, Marcia Thereza Couto (Presidente)
Figueiredo, Wagner
Germani, Ana Claudia Camargo Gonçalves
Tesser, Charles Dalcanale
Título em português
"Vamos discutir a relação?": abordagens de saúde do homem na prática do(a) médico(a) de família 
Palavras-chave em português
Atenção primária a saúde
Estratégia saúde da família
Masculinidades
Medicina de família e comunidade
Pesquisa qualitativa
Relação médico-paciente
Saúde do homem
Resumo em português
INTRODUÇÃO: O tema "Saúde do homem" passou a fazer parte da agenda de gestores e profissionais de saúde na Atenção Primária a Saúde (APS), a partir de 2009, quando foi lançada a Política Nacional de Atenção à Saúde Integral do Homem (PNAISH). Entretanto, a temática ainda permanece periférica na formação dos profissionais de saúde, particularmente os médicos. Por sua vez, a relação médico-paciente vem passando por grande transformação desde os estudos de Balint na década de 1950: de uma abordagem paternalista para modelo de cuidado centrado na pessoa, o qual busca incluir maior participação do sujeito, com destaque para sua maior autonomia no processo de tomada de decisão. OBJETIVO GERAL: Compreender abordagens de comunicação entre médicos (as) de família e homens usuários atendidos em unidades de saúde em APS no município de Florianópolis, SC, visando identificar os limites e possibilidades de um cuidado efetivo a este segmento da população. METODOLOGIA: A investigação se pautou na modalidade de pesquisa qualitativa, utilizando as técnicas de entrevistas semiestruturadas e grupos focais na produção dos dados empíricos. A pesquisa ocorreu em três etapas. Na primeira, foram entrevistados 18 homens adultos que relataram suas concepções saúde - doença entremeadas ao exercício de suas masculinidades; o impacto da frequente troca de médicos na relação com o profissional; a atenção dividida do profissional entre várias atribuições e a dimensão da consulta que não se limita a abordagem técnica. Na segunda, foram entrevistados quatro médico (a) s, os quais propuseram algumas técnicas para mitigar as dificuldades apontadas e enfrentadas pelos homens usuários no contexto do cuidado em saúde e da consulta clínica. Na etapa final, os resultados obtidos com a produção dos dados da segunda etapa foram compartilhados em grupo focal e entrevistas semiestruturadas com os participantes da primeira etapa, visando identificar a adequação das proposições do (a) s médico(a)s. RESULTADOS: No tocante a percepção dos homens usuários, atenção dividida do médico (a) entre várias tarefas os desagradou apesar de cientes dos motivos. A frequente troca de médicos gerou frustração e causou impacto na formação do vínculo. Por outro lado, reconheceram os benefícios de uma abordagem que supera a estrita precisão técnica. Já os médicos, quando estimulados pelas percepções oriundas dos homens usuários, demonstraram reconhecimento das dificuldades e inseguranças dos homens diante do risco de a enfermidade limitar sua forma de viver; assim como seu aprisionamento no papel tradicional masculino, o que pode gerar dificuldades para que façam a busca ativa de cuidado de saúde. Os médicos(a)s também recomendaram aos colegas que estejam atentos e compartilhem com os homens suas impressões no tempo e formato mais adequados. Para os homens, fica evidente seu interesse em participar de uma relação continuada, mas questionam se a mesma irá perdurar diante da instabilidade nos serviços de saúde. CONCLUSÃO: O estudo mostra que a compreensão das falas dos homens usuários e médico(a)s, a partir dos seus lugares sociais, é complexa pela sua diversidade, pelos temores e experiências prévias e pela assimetria da relação médico-pessoa. O trabalho aponta que estratégias como manter os espaços de troca entre os profissionais, garantir espaço de participação das pessoas atendidas e respeito por parte dos gestores à complexidade envolvida no cuidado oferecido na APS, com qualidade e competência cultural, constituem aspectos fundamentais para que se alcancem as melhorias necessárias no campo da relação comunicacional médico(a)s-pessoas e, de maneira mais ampla, do cuidado em saúde
Título em inglês
"Shall we discuss the relationship?": Men's health approaches in the practice of the family doctor
Palavras-chave em inglês
Doctor-patient relationship
Family and community medicine
Family health strategy
Masculinities
Men's health
Primary health care
Qualitative research
Resumo em inglês
INTRODUCTION: The theme "Men's health" became part of the agenda of managers and health professionals in Primary Health Care (PHC), starting in 2009, when the National Policy for Comprehensive Men's Health (PNAISH) was launched. However, the theme remains peripheral in the training of health professionals, particularly doctors. In turn, the doctor-patient relationship has undergone a major transformation since Balint's studies in the 1950s: from a paternalistic approach to a person-centered care model, which seeks to include greater subject participation, with emphasis on its greater autonomy in the decision-making process. General Objective: To understand communication approaches between family doctors and male users attended at PHC health units in the city of Florianópolis, SC, aiming to identify the limits and possibilities of effective care for this segment of the population. METHODOLOGY: The investigation was based on the qualitative research modality, using the techniques of semi-structured interviews and focus groups in the production of empirical data. The research took place in three stages. In the first, 18 adult men were interviewed who reported their conceptions of health - disease interspersed with the exercise of their masculinities; the impact of the frequent shift of doctors in the relationship with the professional; the professional's divided attention between various attributions and the dimension of the consultation that is not limited to the technical approach. In the second, four doctors were interviewed, who proposed some techniques to mitigate the difficulties pointed out and faced by the male users in the context of health care and clinical consultation. In the final stage, the results obtained with the production of the data from the second stage were shared in a focus group and semi-structured interviews with the participants of the first stage, in order to identify the adequacy of the doctor's propositions. RESULTS: Regarding the perception of male users, the physician's divided attention between various tasks displeased them despite being aware of the reasons. The frequent change of doctors generated frustration and impacted the formation of the bond. Notwithstanding, they recognized the benefits of an approach that goes beyond the strict technical precision. Physicians, on the other hand, when made aware of by the perceptions of male users, demonstrated recognition of the difficulties and insecurities of men in view of the risk of the disease limiting their way of living; as well as their entrenchment in the traditional male role, which can cause difficulties for them to actively search for health care. The doctor (s) also recommended that colleagues be attentive and share their impressions with the men in the most appropriate format and timely fashion. For men, their interest in participating in a continued relationship is evident, but they question whether it will last in the face of instability in health services. CONCLUSION: The study shows that the understanding of the communication styles of male users and doctors, based on their social places, is complex due to their diversity, the fears and previous experiences and the asymmetry of the doctor-person relationship. The work points out that strategies such as maintaining the spaces of exchange between professionals, guaranteeing the participation space of the people served and respect on the part of managers to the complexity involved in the care offered in PHC, with quality and cultural competence, are fundamental aspects for reaching the necessary improvements in the field of the communication relationship between doctor (a) s-people and, more broadly, health care
 
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Data de Publicação
2021-02-11
 
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