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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2019.tde-07052019-163237
Documento
Autor
Nome completo
Lorruan Alves dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Falcão, Marcia Thereza Couto (Presidente)
Figueiredo, Wagner dos Santos
Peres, Maria Fernanda Tourinho
Silva, Cristiane Gonçalves da
Título em português
Homens heterossexualmente ativos e gerenciamento do risco de infecção pelo HIV no contexto da profilaxia pós-exposição sexual (PEPsexual): experiências em cinco cidades brasileiras
Palavras-chave em português
Gestão de risco
Heterossexualidade
HIV
Masculinidade
Profilaxia pós-exposição
Saúde do homem
Resumo em português
Introdução: As representações coletivas que alicerçam os ideais de masculinidade hegemônica distanciaram os homens heterossexualmente ativos das respostas à epidemia de HIV ao longo das últimas décadas, o que resultou no aumento da vulnerabilidade desses indivíduos em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Entretanto, a partir do paradigma da prevenção combinada, a Profilaxia Pós-exposição Sexual (PEPsexual), bem como outros métodos baseados no uso de antirretrovirais, torna possível novas formas de gerir os riscos de infecção pelo HIV, ao mesmo tempo em que traz novas questões a serem enfrentadas. Objetivos: O objetivo desta pesquisa é caracterizar os homens heterossexualmente ativos e seus comportamentos sexuais, considerando risco e prevenção à infecção pelo HIV, e explorar os significados atribuídos ao risco de contrair HIV e às formas de gerenciamento de risco entre homens heterossexualmente ativos que buscaram a PEPsexual em serviços em cinco cidades brasileiras. Metodologia: O perfil e o comportamento dos homens foram descritos utilizando a abordagem quantitativa, com dados obtidos das consultas iniciais de PEPsexual registradas em prontuários clínicos. Foram analisados todos os homens atendidos nos serviços nos anos de 2014 e 2015, sendo realizada análise descritiva. O significado do risco e o gerenciamento das vivências foram analisados utilizando a abordagem qualitativa, por meio de entrevistas em profundidade (16) com usuários dos serviços, com foco na situação que levou ao uso do método, bem como as experiências com o uso da PEPsexual. Para a análise dos dados empíricos empregou-se o método de interpretação de sentidos, de acordo com os princípios hermenêuticos-dialéticos. Resultados: Com base nas características descritas no eixo quantitativo, os participantes são, em sua maioria, adultos jovens, com idade média de 31 anos, altamente escolarizados, brancos e sem uso prévio da PEPsexual. A maioria das exposições aconteceu com parceria casual. O uso da camisinha foi mencionado pela maioria dos participantes, no entanto, a falha do preservativo foi o principal motivo pela busca da profilaxia. A maioria dos usuários relatou não conhecer a sorologia da parceria envolvida na exposição sexual, além disso as frequências de testagem sorológica para HIV, Hepatites B e C, Sífilis e Anti-HBs anteriores ao episódio da exposição sexual foram baixas. A análise dos dados qualitativos mostra que a camisinha é o principal e mais acessado método de prevenção à infecção pelo HIV, mas sua efetiva utilização foi condicionada a diversos fatores subjetivos e contextuais. As relações sexuais com parceria estável oferecem maior sensação de proteção, enquanto que a percepção de risco aumenta quando as relações são com parcerias casuais ou em ambientes associados às populações mais vulneráveis à infecção, como profissionais do sexo ou casas de swing. Evitar ou reduzir, ao máximo, o número de relacionamentos extraconjugais, utilizar mais consistentemente o preservativo e buscar informações especializadas emergiram como estratégias amplamente utilizadas pelos participantes. A PEPsexual consistiu numa oportunidade de reflexão acerca da forma de pensar e fazer prevenção não só ao HIV, mas também às outras ISTs. O estigma relacionado ao uso de antirretrovirais e a necessidade de esconder a medicação dos amigos e familiares foram elementos disparadores de autorreflexão acerca das vulnerabilidades pessoais frente à epidemia. Os participantes que planejaram ações concretas e detalhadas de prevenção após uso da PEPsexual foram também aqueles que relataram maior autopercepção do risco individual. Conclusão: As características dos usuários PEPsexual nos cinco serviços investigados revelam que os homens heterossexualmente ativos brancos, altamente escolarizados e jovens são maioria entre aqueles que buscam a profilaxia. No entanto, grande esforço deve ser direcionado às ações de prevenção à infecção pelo HIV entre diferentes segmentos dos homens heterossexualmente ativos, considerando os marcadores sociais de classe, cor, raça e geração. Os ideais de masculinidade hegemônica permearam os discursos de percepção e gerenciamento de risco à infecção pelo vírus. Ações de sensibilização devem ser direcionadas para que tais padrões de masculinidade sejam ressignificados a fim de diminuir a vulnerabilidade dos homens em geral e, mais especificamente, entre os segmentos dos heterossexuais
Título em inglês
Heterosexually active men and risk management of HIV infection in the context of post-exposure prophylaxis (PEPsexual): experiences in five Brazilian cities
Palavras-chave em inglês
Heterosexuality
HIV
Masculinity
Men's health
Post-exposure prophylaxis
Risk management
Resumo em inglês
Introduction: The collective representations that support the ideals of hegemonic masculinity have distanced the heterosexually active men from the responses to the HIV epidemic over the last decades, which has resulted in the increased vulnerability of these individuals in several countries around the world, including Brazil. However, from the new prevention paradigm, Sexual Post-exposure Prophylaxis (PEPsexual), as well as other methods based on the use of antiretrovirals, make possible new ways of managing the risks of HIV infection, while bringing new issues to be addressed. Objectives: The objective of this research is to characterise heterosexually active men and their sexual behaviours, regarding risk and prevention of HIV infection, and to explore the meanings attributed to the risk of contracting HIV and the forms of risk management among heterosexually active men who sought PEPsexual in services in five Brazilian cities. Methodology: The profile and behaviour of the men were described using the quantitative procedure, with data obtained from the initial consultations of sexual PEPs documented in clinical reports. All the records from the men who have searched the services in the years 2014 and 2015 were analysed, and a descriptive analysis was performed. The meaning of risk and the management of the experiences were interpreted using the qualitative approach, through in-depth interviews (16) with users of the services, focusing on the situation that led to the use of the method, as well as the experiences with the use of PEPsexual. For the analysis of the empirical data, the sense interpretation approach was used, according to the hermeneutic-dialectic principles. Results: Based on the characteristics described in the quantitative component, the participants are mostly young adults, with a mean age of 31 years, highly educated, white and without previous use of PEPsexual. Most of the sexual HIV risk behaviours happened with a casual partnership. The use of condoms was mentioned by most of the participants; however, condom failure was the main reason for searching the PEPsexual prophylaxis. Most participants reported not knowing the serology of the partner involved in the sexual encounter and the frequency of serological testing for HIV, Hepatitis B and C, Syphilis and Anti-HBs before the episode of sexual exposure was low. The analysis of qualitative data shows that condoms are the main and most widely used method of HIV prevention, but their effective use has been conditioned by diverse subjective and contextual factors. Stable sexual relations offer a greater sense of protection, while the perception of risk increases when the relationships are with casual partnerships or in environments associated with populations most vulnerable to HIV infection, such as sex workers or swing houses. Avoiding or minimizing the number of extramarital relationships, using condoms more consistently, and seeking specialized information emerged as strategies widely used by participants. PEPsexual consisted of an opportunity for thinking on how to prevent not only HIV but also other STIs. The stigma related to the use of antiretrovirals and the need to hide medication from friends and relatives were self-reflexive triggers about personal vulnerability to the epidemic. Participants who planned concrete and detailed prevention actions after using PEPsexual were also those who reported greater self-perception of individual risk. Conclusion: The characteristics of PEPsexual users in the five services studied reveal that heterosexually active white man, highly educated and young are the majority among those who seek PEPsexual prophylaxis; however, great effort should be focused on actions to prevent HIV infection among different segments of heterosexually active men, regarding the social markers of class, colour, race and generation. The ideals of hegemonic masculinity permeated perceptions and risk management discourses to HIV infection. Preventive actions should be undertaken to replace such masculinity patterns in order to reduce the vulnerability of men in general and, more specifically, among heterosexual segments
 
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Data de Publicação
2019-05-08
 
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