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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2009.tde-16062009-171933
Documento
Autor
Nombre completo
Flavia Lima Coutinho
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2009
Director
Tribunal
Toledo, Sergio Pereira de Almeida (Presidente)
Correa, Pedro Henrique Silveira
Fragoso, Maria Candida Barisson Villares
Título en portugués
Avaliação da densidade mineral óssea em pacientes com hiperparatireoidismo primário hereditário associado à neoplasia endócrina múltipla tipo 1, antes e após paratireoidectomia
Palabras clave en portugués
Densidade óssea
Hiperparatireoidismo primário
Neoplasia endócrina múltipla tipo 1
Paratireoidectomia
Resumen en portugués
INTRODUÇÃO: Hiperparatireoidismo primário (HPT) é uma doença endócrina relativamente comum, caracterizada por hipercalcemia associada a concentrações de PTH elevadas ou inapropriadamente normais. A maioria dos pacientes (90%-95%) apresenta a forma esporádica da doença, enquanto a forma familiar pode ocorrer associada à neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1) e tipo 2, HPT-tumor de mandíbula, HPT neonatal severo e HPT isolada familiar. HPT associado com NEM1 (HPT/NEM1) difere da forma esporádica em vários aspectos, entre eles: acometimento multiglandular das paratireóides (hiperplasia x adenoma); início da doença mais precoce (20 x 40 anos); afeta homens e mulheres em proporção semelhante (1:1), em contraste a 1:3 no HPT esporádico; diferentes tratamentos cirúrgicos (paratireoidectomia total ou subtotal x adenomectomia); maior taxa de recorrência após paratireoidectomia (PTx); e tende a ser menos agressivo que o HPT esporádico. No HPT esporádico, o perfil da perda mineral óssea e o impacto do tratamento cirúrgico na densidade mineral óssea (DMO) estão bem definidos. Por outro lado, dados sobre perda óssea no HPT/NEM1 e sua potencial recuperação após PTx são escassamente relatados. O objetivo deste estudo é avaliar o perfil densitométrico e o impacto do tratamento cirúrgico na DMO em pacientes com HPT/NEM1. MÉTODOS: Neste estudo, avaliamos inicialmente 36 pacientes (18 homens e 18 mulheres) com diagnóstico de HPT/NEM1 (média de idade ao diagnóstico de HPT de 38,99 ± 14.46 anos, 20-74 anos). Estes pacientes pertenciam a oito famílias não relacionadas previamente caracterizadas clinicamente e portadoras de mutações germinativas MEN1. Avaliamos a DMO no terço proximal do rádio distal (1/3 RD), fêmur (colo do fêmur e fêmur total) e coluna lombar (L1-L4) destes 36 pacientes. A DMO foi medida pela densitometria óssea de dupla emissão com fonte de raios X (DXA) e os valores expressos em índice T, índice Z e em valores absolutos (g/cm2). Após esta avaliação da DMO, vinte e quatro pacientes foram submetidos à paratireoidectomia total seguida por auto-implante em antebraço não dominante. Em um grupo selecionado de 16 pacientes foi avaliada a densidade mineral óssea antes e após (período médio de 15 meses) o tratamento cirúrgico. RESULTADOS: Desmineralização óssea (osteoporose/osteopenia) foi observada no 1/3 RD (28/34, 79,4%); colo do fêmur (26/36, 72,7%) e na coluna lombar (25/36, 69,4%). Osteopenia foi principalmente observada no colo do fêmur (19/36, 52,8%), seguida pelo 1/3 RD (14/34, 41,2%) e coluna lombar (11/36, 30,5%). Osteoporose foi observada principalmente na coluna lombar (14/36, 38,9%) e 1/3 RD (14/34, 41,2%); enquanto no colo do fêmur (7/36, 19,4%) a prevalência foi menor . Valores médios de índice T estavam severamente reduzidos no 1/3 RD (- 2,46±1,436 DP), seguido pela coluna lombar (-2,05±1,539 DP). O colo do fêmur foi o menos afetado (-1,60±1,138 DP). Nos 16 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico, no período médio de 15 meses após PTx, a DMO (g/cm2) aumentou significativamente na coluna lombar de 0,843 para 0,909 g/cm2 (+ 8,4%; p=0,001). A DMO (g/cm2) no colo do fêmur também aumentou significativamente de 0,745 para 0,798 g/cm2 (+ 7,7%; p=0.0001). No 1/3 RD não houve modificação estatisticamente significante da DMO (0,627 ± 0,089 para 0,622 ± 0,075; p=0,76). CONCLUSÃO: Nossos dados demonstraram que o rádio distal é o sítio ósseo preferencial para desmineralização óssea e que a coluna lombar pode não estar relativamente protegida na HPT/MEN1, como descrito no HPT esporádico. Um aumento significante foi observado na coluna lombar e no colo do fêmur em pacientes com HPT/NEM1, em um período médio de 15 meses após paratireoidectomia; enquanto no terço proximal do radio distal, não houve melhora significativa durante este estudo
Título en inglés
Bone mineral density analysis in patients with primary hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type 1, before and after parathyroidectomy
Palabras clave en inglés
Bone density
Multiple endocrine neoplasias type 1
Parathyroidectomy
Primary hyperparathyroidism
Resumen en inglés
INTRODUTION: Primary hyperparathyroidism (HPT) is a relatively common endocrine disorder, which is characterized by hypercalcemia and elevated or inappropriately normal levels of PTH. Most patients (90-95%) present with the sporadic form of the disease, whereas familial cases may occur associated with multiple endocrine neoplasias type 1 (MEN1) and type 2, jaw tumours, as well as severe neonatal form and familial isolated HPT. HPT associated with MEN1 (HPT/MEN1) differs from sporadic primary HPT (s- HPT) in the following aspects: it presents as a multiglandular parathyroid neoplasia (hyperplasia vs adenoma); it has an earlier disease onset (20 vs. 40 years of age); there is a sex ratio of 1:1 in contrast to the 1:3 ratio for s- HPT; different surgical treatment (total or subtotal parathyroidectomy x adenomectomy); there are higher recurrence rates after a parathyroidectomy (PTx); and it frequently tends to be less aggressive than s-HPT. In s-HPT, the bone loss profile and the impact of parathyroid surgery are well defined. In contrast, data on bone losses in HPT/MEN1 and the potential bone recovery after PTx have been scarcely reported. The aim of this study is to evaluate the bone mineral status and the impact of surgical treatment on bone mineral density (BMD) in HPT/MEN1 patients. METHODS: We studied 36 cases (18 males and 18 females) diagnosed with HPT/MEN1 (average age at the HPT diagnosis of 38.9 ± 14.46 years; range, 20-74 years). These patients belonged to eight unrelated MEN1 families previously clinically characterized and harboring germline MEN1 mutations. We have assessed the values of BMD in the proximal one third distal radius (1/3 distal radius), femoral (femoral neck and total) and lumbar spine (L1-L4) of these 36 HPT/MEN1 cases. BMD values were measured by dual-energy X-ray absorptiometry and the values expressed in T, Z-score and in absolute values. After BMD analyses, twenty four out of them were submitted to total parathyroidectomy followed by autoimplant in the non-dominant forearm. BMD measurements were evaluated before and in a mean period of 15 months after surgery, in a subset of 16 patients. RESULTS: Bone demineralization (osteoporosis/osteopenia) was seen at the proximal third of distal radius (28/34, 79.4%); femoral neck (26/36, 72.7%) and in the lumbar spine (25/36, 69.4%). Osteopenia was mostly found in femoral neck (19/36, 52.8%), whereas 1/3 distal radius (14/34, 41.2%) and lumbar spine (11/36, 30.5%) were also represented. Osteoporosis was mostly marked at lumbar spine (14/36, 38.9%) and 1/3 DR (14/34, 41.2%), but femoral neck (7/36, 19.4%) was also affected. Mean T score values at the 1/3 DR were severely reduced (-2.46±1.436 SD), followed by lumbar spine (-2.05 ± 1.539 SD). The femoral neck was the least affected site (-1. 60 ± 1.138 SD). In the 16 cases submitted to surgical treatment, in a mean period of 15 months after PTX, BMD (g/cm2) significantly increased at the lumbar spine from 0.843 to 0.909 g/cm2 (+ 8.4%; p=0.001). Femoral neck BMD (g/cm2) also increased significantly from 0.745 to 0.798 g/cm2 (+ 7.7%; p=0.0001). In the proximal one third of distal radius, BMD (g/cm2) remained unchanged (baseline, 0.627 ± 0.089 to 0.622 ± 0.075; p=0.76). CONCLUSION: Our data confirmed distal radius as the preferential site of bone demineralization and that lumbar spine may not be relatively protected in HPT/MEN1, as related in the s-HPT. A significant increase in the BMD has been verified in the lumbar spine and femoral neck BMD in 16 patients with HPT/MEN1, in a mean period of 15 months after parathyroidectomy. However, the proximal one third of distal radius BMD did not present significant improvement during this study
 
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Fecha de Publicación
2009-06-29
 
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