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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-28092021-114014
Documento
Autor
Nome completo
Ricardo de Paula Vasconcelos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Kallas, Esper Georges (Presidente)
Kalichman, Artur Olhovetchi
Segurado, Aluisio Augusto Cotrim
Tenore, Simone de Barros
Título em português
Infecções sexualmente transmissíveis em usuários do Projeto Demonstrativo PrEP Brasil
Palavras-chave em português
Combinação emtricitabina e fumarato de tenofovir desoproxila
Controle de doenças transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
HIV
Profilaxia pré-exposição
Resumo em português
Introdução: as pandemias de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) ainda são um importante problema não resolvido de saúde pública mundial, contando com milhões de novos casos diagnosticados anualmente, e têm crescido de maneira desproporcionalmente mais rápida entre populações específicas, como homens que fazem sexo com outros homens e trabalhadores do sexo. Para o HIV, na última década, foram desenvolvidas novas e potentes tecnologias de prevenção, principalmente aquelas que utilizam medicamentos antirretrovirais, como a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP). Se por um lado a PrEP está conseguindo reduzir rapidamente as taxas de incidência de HIV nas localidades em que está sendo amplamente implementada, por outro há dúvidas sobre o impacto negativo que a não proteção contra outras IST, a falha na adesão aos comprimidos da PrEP e a compensação de risco podem causar na resposta às IST. Objetivos: este estudo tem como objetivo compreender melhor a ocorrência de IST não-HIV, de compensação de risco e da adesão aos comprimidos da PrEP nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e identificar os fatores sociodemográficos associados a eles, para que se possa aprimorar a resposta programática às IST. Métodos: o Projeto Demonstrativo PrEP Brasil foi realizado entre 2014 e 2018 nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para avaliar a aceitação, adesão e proteção contra o HIV pelo uso da PrEP entre populações de HSH e mulheres transexuais caso distribuída gratuitamente. Esse trabalho utilizou as informações dos bancos de dados coletados durante o projeto sobre informações sociodemográficas, rastreamento de IST, relato de compensação de risco e adesão aos comprimidos da PrEP. Foi utilizada estatística descritiva para as ocorrências de IST, compensação de risco e adesão, medida por dosagem de Tenofovir por Dry Blood Spot (DBS), e análise estatística multivariada para identificar os fatores associados a eles. Resultados: foram incluídos 450 participantes, sendo a maioria HSH (94,4%), com a mediana da idade 30 anos (de 18 a 59 e com percentis 25 e 75% de 24 e 35 anos, respectivamente). A raça autorreferida foi branca para 54,0% e 48,2% tinham nível de escolaridade superior completo. O uso de substâncias psicoativas foi frequente (álcool - 54,6%, maconha - 27,3% e uso de Chemsex - 17,8%). Oito por cento dos participantes referiram ser trabalhadores do sexo. Na inclusão do estudo, 34,7% dos participantes tinham teste treponêmico positivo, 8,3% tinham exame positivo para Chlamydia trachomatis e 5,2% para Neisseria gonorrheae. A taxa de incidência ao final de 2 anos de acompanhamento para essas três IST foram de 10,7; 7,4 e 5,8 casos a cada 100 pessoas-ano. A análise multivariada identificou que esteve associado à sífilis incidente o relato de trabalho sexual (HR 3,13 IC95% 1,55-6,31 p < 0,001) e uso de Chemsex (HR 1,97 IC95% 1,04-3,71 p = 0,037). Esteve associado a infecção incidente por CT ou NG o diagnóstico prévio dessas infecções (HR 2,34 IC95% 1,06-5,19 p = 0,036). A ocorrência de compensação de risco foi significativamente maior entre os usuários de Chemsex (HR 2,56 IC95% 1,27-5,17 p = 0,009). No mesmo grupo também foi encontrada adesão aos comprimidos da PrEP significativamente maior (HR 2,92 IC95% 1,26-6,78 p = 0,012). Conclusão: O presente estudo, portanto, sugere que a disponibilização da PrEP é uma oportunidade de manter o acompanhamento longitudinal de uma população altamente vulnerável às IST. O rastreamento mais frequente de IST e o aconselhamento de compensação de risco e de adesão aos comprimidos devem ser adequados de acordo às necessidades de cada indivíduo. Desta forma, ações programáticas em políticas de saúde públicas podem ser adequadas para potencializar a respostas às epidemias de IST
Título em inglês
Sexually transmitted infections in users of the PrEP Brazil Demonstration Project
Palavras-chave em inglês
Communicable disease control
Emtricitabine tenofovir disoproxil fumarate drug combination
HIV
Pre-exposure prophylaxis
Sexually transmitted diseases
Resumo em inglês
Introduction: pandemics of HIV and other sexually transmitted infections (STI) are still a major public health concern worldwide, with millions of new cases diagnosed annually, and have increasingly grown disproportionately faster among specific populations, such as men who have sex with men (MSM) and sex workers. For HIV, in the last decade, new and powerful prevention technologies have been developed, especially those using antiretroviral drugs, such as Pre-Exposure Prophylaxis for HIV (PrEP). While PrEP is succeeding in rapidly reducing HIV incidence rates in localities where it is being widely implemented, there are questions about the negative impact that failure to protect against other STIs, failure to adhere to PrEP pills, and risk compensation may have on the STI response. Objectives: this study aims to better understand the occurrence of non-HIV STIs, risk compensation, and PrEP pill adherence in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro, and to identify the sociodemographic factors associated with them, in order to improve the programmatic response to STIs. Methods: the PrEP Brazil Demonstration Project was conducted between 2014 and 2018 in the cities of São Paulo and Rio de Janeiro to assess the acceptance, adherence, and protection against HIV by the use of PrEP among populations of MSM and transgender women if distributed free of charge. This work used database information collected during the project on sociodemographic information, STI screening, reporting of risk compensation, and adherence to PrEP. Descriptive statistics were used for STI occurrences, risk compensation, and adherence measured by Dry Blood Spot (DBS) Tenofovir dosing, and multivariate statistical analysis was used to identify factors associated with them. Results: a total of 450 participants were included, with the majority being MSM (94.4%), with median age 30 years (from 18 to 59 and with 25th and 75% percentiles of 24 and 35 years, respectively). Selfreported race was white for 54.0% and 48.2% had completed college education. Use of psychoactive substances was frequent (alcohol - 54.6%, marijuana - 27.3% and use and Chemsex - 17.8%). Eight percent of the participants reported being sex workers. At study inclusion, 34.7% of participants had a positive treponemal test, 8.3% tested positive for Chlamydia trachomatis (CT), and 5.2% for Neisseria gonorrheae (NG). The incidence rates at the end of 2-year follow-up for these three STI were 10.7; 7.4 and 5.8 cases per 100 person-years, respectively. Multivariate analysis identified that reporting sex work (HR 3.13 95%CI 1.55-6.31 p<0.001) and Chemsex use (HR 1.97 95%CI 1.04-3.71 p=0.037) was associated with incident syphilis. Prior diagnosis of CT and NG infections was associated with incident CT or NG infection (HR 2.34 95%CI 1.06-5.19 p=0.036). The occurrence of risk compensation was significantly higher among Chemsex users (HR 2.56 95%CI 1.27-5.17 p=0.009) and they also presented higher adherence to PrEP tablets (HR 2.92 95%CI 1.26-6.78 p=0.012). Conclusion: the present study suggests that the availability of PrEP is an opportunity to maintain longitudinal follow-up of a population highly vulnerable to STI. More frequent STI screening, risk compensation and pill adherence counseling should be tailored according to each individual's needs. In this way, programmatic actions in public health policies may be appropriate to enhance responses to STI epidemics
 
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Data de Publicação
2021-09-28
 
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