• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2022.tde-03102022-123244
Documento
Autor
Nome completo
Nadielle Queiroz da Silva Menezes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Song, Alice Tung Wan (Presidente)
Abdala, Edson
Martino, Rodrigo Bronze de
Stucchi, Raquel Silveira Bello
Título em português
Diagnóstico intra-operatório incidental de peritonite bacteriana espontânea ou bacterascite: impacto no pós-transplante de fígado
Palavras-chave em português
Fatores de risco
Infecções bacterianas e fúngicas
Infecções subclínicas
Óbito
Peritonite
Transplante de fígado
Resumo em português
O transplante de fígado oferece aos pacientes com insuficiência hepática grave uma alternativa para aumento de sobrevida e qualidade de vida do receptor. Na presença de infecção ativa e não-controlada, existe a recomendação de postergar o transplante até que haja controle da infecção. Porém, é observado que há casos de peritonite bacteriana espontânea ou bacterascite incipientes diagnosticados a partir de líquido ascítico coletado no intra-operatório do transplante de fígado. O objetivo principal do estudo foi comparar a incidência de infecção bacteriana e/ou fúngica nos primeiros 30 dias pós-transplante de fígado, em pacientes com e sem peritonite bacteriana espontânea (PBE) ou bacterascite no intra-operatório do transplante. Foi estudada uma coorte retrospectiva com pacientes transplantados de fígado do Departamento de Transplante de Fígado e Órgãos do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) no período de 01/01/2010 a 31/12/2017, cujo liquido ascítico foi enviado para citológico e cultura. Foi utilizada a análise de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e Regressão de Cox na análise multivariada, para determinar os fatores de risco para infecção pós-transplante e sobrevida. Foram analisados dados de 297 pacientes submetidos a transplante de fígado no período. Destes, 62 apresentaram PBE ou bacterascite no líquido ascítico do intra-operatório, e o grupo com líquido ascítico negativo incluiu 235 pacientes. A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, com mediana de idade de 53 anos, e MELD funcional de 24. A causa da cirrose mais frequente foi hepatite C crônica, seguida de cirrose de etiologia alcoólica. Na análise multivariada não encontramos associação entre a presença de PBE ou bacterascite e ocorrência de infecção no primeiro mês pós transplante. Adicionalmente, verificamos que pacientes com colonização por agente multirresistente pré-transplante, e aqueles com necessidade de reoperação apresentaram maior taxa de infecção nos primeiros 30 dias após transplante. Quanto à sobrevida, também não encontramos diferença entre os dois grupos nas análises com 30, 60, e 365 dias. Idade, tempo de cirurgia, colonização por agente multirresistente adquirida previamente ao transplante, e disfunção precoce de enxerto (segundo critérios de Olthoff) são fatores de risco para óbito. Em conclusão, PBE e bacterascite subclínicas não foram fatores de risco significativos para a ocorrência de infecção pós-transplante ou óbito; reoperação e colonização por agente multirresistente foram preditores significativos para ocorrência de infecção pós-transplante; disfunção do enxerto segundo critérios de Olthoff, idade, tempo de cirurgia, e colonização por agente multirresistente adquirida previamente ao transplante foram preditores significativos para pior sobrevida. Por fim, os microorganismos causadores de bacterascite ou PBE no intraoperatório não foram os mesmos agentes de infecção pós-transplante
Título em inglês
Incidental intraoperative diagnosis of spontaneous bacterial peritonitis or bacterascites: impact on post-liver transplantation
Palavras-chave em inglês
Bacterial infections and mycoses
Death
Liver transplantation
Peritonitis
Risk factors
Subclinical infection
Resumo em inglês
Liver transplantation offers patients with severe liver failure an alternative to increase the recipient's survival and quality of life. In the presence of active and uncontrolled infection, there is a recommendation to postpone transplantation until the infection is controlled. However, it is observed that there are cases of spontaneous bacterial peritonitis or incipient bacterascites diagnosed from ascitic fluid collected intraoperatively after liver transplantation. The main objective of the study was to compare the incidence of bacterial and/or fungal infection in the first 30 days post-liver transplantation, in patients with and without spontaneous bacterial peritonitis (SBP) or intraoperative bacterascites of the transplant. A retrospective cohort was studied with liver transplant patients from the Department of Liver Transplantation and Digestive Organs, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (HCFMUSP) from 01/01/2010 to 12/31/ 2017, whose ascitic fluid was sent for cytology and culture. Survival analysis using the Kaplan-Meier method and Cox regression in the multivariate analysis were used to determine risk factors for post-transplant infection and survival. Data from 297 patients undergoing liver transplantation in the period were analyzed. Of these, 62 had features of SBP or bacterascites in the intraoperative ascitic fluid, and the group with negative ascitic fluid included 235 patients. Most patients were male, with a median age of 53 years, and a functional MELD of 24. The most frequent cause of cirrhosis was chronic hepatitis C, followed by cirrhosis of alcoholic etiology. In the multivariate analysis, we found no association between the presence of SBP or bacterascites and the occurrence of infection in the first month after transplantation. Additionally, we found that patients with pre- transplantation multidrug-resistant agent colonization and those requiring reoperation 60 days after transplantation had the highest infection rate in the first 30 days after transplantation. As for survival, no difference was found between the two groups previously acquired. In the analyzes at 30, 60, and 365 days. Age, duration of surgery, colonization with a multidrug-resistant agent acquired prior to transplantation, and early graft dysfunction (according to Olthoff criteria) are risk factors for death. In conclusion, SBP and subclinical bacterascites were not risk factors for the occurrence of post- transplant infection or death; reoperation and colonization by a multidrug-resistant agent were predictors of results for the occurrence of post-transplant infection; agent dysfunction according to Olthoff, age, surgery time and colonization prior to transplantation were predictors of survival outcomes. Finally, the microorganisms causing intraoperative bacterascites or SBP were not the same post-transplant infection agents
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2022-10-27
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.