• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-31012023-170253
Documento
Autor
Nome completo
Lucas José Neves Tachotti Pires
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Tarasoutchi, Flavio (Presidente)
Marques, André Coelho
Bacal, Fernando
Gutierrez, Paulo Sampaio
Título em português
Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
Palavras-chave em português
Doenças das valvas cardíacas
Estenose da valva aórtica
Fibrose
Imageamento por ressonância magnética
Insuficiência da valva aórtica
Miocárdio
Resumo em português
INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Pacientes com estenose aórtica e insuficiência aórtica apresentam mecanismos miocárdicos de hipertrofia que incluem estímulos celulares que favorecem a formação de fibrose. É bem estabelecida a importância da ressonância magnética cardiovascular na avaliação da estrutura e função miocárdicas, além do diagnóstico de fibrose focal, através do realce tardio. Através de uma nova metodologia de avaliação de fibrose miocárdica difusa pela ressonância, chamada Mapa T1, pode-se quantificar o volume extracelular miocárdico. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto prognóstico pós-operatório da fibrose miocárdica difusa pré-operatória expressa pela fração do volume extracelular (ECV) e pelo volume extracelular indexado (iECV) em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com estenose ou insuficiência aórtica importante com indicação de cirurgia. Foram excluídos pacientes com coronariopatia obstrutiva (lesões > 50%) ou com diabetes em uso de insulina. Foram realizadas ressonâncias magnéticas cardiovasculares até 3 meses antes e entre 6 e 9 meses após a cirurgia valvar. O desfecho clínico composto primário consistiu em óbito, acidente vascular cerebral, reoperação ou dispneia classe funcional III ou IV no período de acompanhamento. O desfecho clínico composto secundário consistiu em dispneia classe funcional III ou IV ou eventos do escore da Sociedade de Cirurgiões Torácicos americana (STS) em 30 dias. RESULTADOS: Um total de 99 pacientes foi incluído nas análises (32 com insuficiência aórtica e 67 com estenose aórtica). O ECV e o iECV não foram preditores dos desfechos clínicos compostos primário ou secundário (p>0,05). As variáveis preditoras independentes do desfecho clínico composto primário foram uso de diurético na avaliação inicial (Hazard ratio: 3,653 [1,25110,655], p=0,018) e tempo de circulação extracorpórea (Hazard ratio: 1,019 [1,0041,035], p=0,013). A presença de realce tardio foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário (Razão de chances: 4,937 [1,402 Resumo 17,390), p=0,013). Os pacientes com insuficiência aórtica apresentaram maiores valores de ECV (todos os valores de p<0,05) e iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus Estenose aórtica: 22,0 [17,230,5] mL/m2, p=0,001) na ressonância pré- operatória, com valores semelhantes da massa de realce tardio (Insuficiência aórtica: 3,8 [2,75,8] g versus Estenose aórtica: 3,4 [1,59,6] g, p=0,586). No pós-operatório, há diminuição do iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus 26,5 [19,3 33,2] mL/m2, p=<0,001; Estenose aórtica: 22,0 [17,330,7] mL/m2 versus 18,2 [15,3 23,8] mL/m2, p<0,001) e estabilidade do realce tardio (p>0,10 para ambas as valvopatias). Com relação ao ECV, o mesmo se mantém estável (todos os valores de p>0,60) nos pacientes com insuficiência aórtica, e apresenta elevação naqueles com estenose aórtica (todos os valores de p<0,05). CONCLUSÕES: Os parâmetros de fibrose miocárdica difusa (ECV e iECV) não foram preditores dos eventos clínicos do desfecho composto primário nem do desfecho composto secundário. A fibrose focal (realce tardio) não foi preditora do desfecho clínico composto primário, e foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário. Os pacientes com insuficiência aórtica e estenose aórtica apresentaram diferentes padrões de reversão da fibrose miocárdica após a cirurgia
Título em inglês
Prognostic implications of the diagnosis of myocardial fibrosis using cardiovascular magnetic resonance in patients with severe aortic valvular heart disease submitted to surgery
Palavras-chave em inglês
Aortic valve insufficiency
Aortic valve stenosis
Fibrosis
Heart valve diseases
Magnetic resonance imaging
Myocardium
Resumo em inglês
INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Patients with aortic stenosis or aortic regurgitation develop intracellular myocardial mechanisms that lead to hypertrophy and fibrosis. The importance of the cardiovascular magnetic resonance in the evaluation of the myocardial function and structure is well stablished, and so is the diagnosis of the regional replacement fibrosis using late gadolinium enhancement. A new resonance method called T1 Mapping allows the quantification of myocardial extracellular volume as a surrogate measurement for the diffuse myocardial fibrosis. This study aimed to evaluate the postoperative prognostic implications of the measurements of preoperative diffuse myocardial fibrosis using extracellular volume fraction (ECV) and indexed extracellular volume (iECV) in patients with severe aortic valvular heart disease who underwent valvular surgery. METHODS: Patients with severe aortic stenosis or regurgitation with an indication for surgery were enrolled. The exclusion criteria included >50% obstructive coronary disease or insulin-dependent diabetes mellitus. Cardiovascular magnetic resonances were performed 3 months prior and 6 through 9 months after surgery. The primary composite clinical endpoint consisted in death, stroke, reoperation, or dyspnea (class III or IV) during the follow-up period. The secondary composite clinical endpoint consisted in dyspnea (class III or IV) or one of the clinical events of the score of the Society of Thoracic Surgeons (STS) within 30 days of surgery. RESULTS: 99 patients were included in the analyses (32 with aortic regurgitation and 67 with aortic stenosis). ECV and iECV were not predictors of the primary or secondary clinical composite endpoints (p values >0.05). The independent predictors of the primary clinical composite endpoint were the use of diuretics in the first visit (Hazard ratio: 3.653 [1.25110.655], p=0.018) and the time of extracorporeal circulation (Hazard ratio: 1.019 [1.0041.035], p=0.013). The presence of late gadolinium enhancement areas was an independent predictor of the secondary clinical composite endpoint (Odds ratio: 4.937 Abstract [1.40217.390), p=0.013). The patients with aortic regurgitation had higher values of ECV (all p values <0.05) and iECV (aortic regurgitation: 30.0 [22.839.6] mL/m2 versus aortic stenosis: 22.0 [17.230.5] mL/m2 , p=0.001) in the preoperative resonance, with similar mass of late gadolinium enhancement (aortic regurgitation: 3.8 [2.75.8] g versus aortic stenosis: 3.4 [1.59.6] g, p=0.586). In postoperative resonance, there was a decrease in iECV values (aortic regurgitation: 30.0 [22.839.6] mL/m2 versus 26.5 [19.3 33.2] mL/m2, p=<0.001; aortic stenosis: 22.0 [17.330.7] mL/m2 versus 18.2 [15.323.8] mL/m2, p<0.001) and stability of the late gadolinium enhancement measurements (p>0.10 in both aortic diseases). Regarding ECV, it was stable (p values >0.60) in the patients with aortic regurgitation and increased in the patients with aortic stenosis (p values <0.05). CONCLUSIONS: The parameters of diffuse myocardial fibrosis (ECV and iECV) were not predictors of the clinical events nor of the primary neither of the secondary clinical composite endpoint. Late gadolinium enhancement areas were not predictors of the primary clinical composite endpoint and were independent predictors of the secondary clinical composite endpoint. The patients with aortic regurgitation or aortic stenosis developed different patterns of myocardial fibrosis reversal after surgery
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2023-02-01
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.