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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-27082021-104448
Documento
Autor
Nome completo
Camila Parente de Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Martinelli Filho, Martino (Presidente)
Gutierrez, Marco Antonio
Santos, Marcelo Rodrigues dos
Teixeira, Ricardo Alkmim
Título em português
Mobile health para portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis: ensaio clínico randomizado ApPaceMove
Palavras-chave em português
Dispositivo cardíaco eletrônico implantável
Educação em saúde
Exercício físico
Impacto psicossocial
Qualidade de vida
Telemedicina
Resumo em português
Introdução: Dispositivo Cardíaco Eletrônico Implantável (DCEI) é a denominação genérica de um grupo de aparelhos destinados ao tratamento das arritmias cardíacas e do sincronismo das câmaras cardíacas. A maioria dos portadores de DCEI tem percepção de mudança do estilo de vida, limitação de atividades cotidianas e de exercícios físicos, além de ansiedade e depressão. Essas mudanças de comportamento devem-se ao desconhecimento e à falta de orientação efetiva. A promoção da saúde por meio de intervenção educativa é uma estratégia auspiciosa e a proposta do mobile health(MH) é uma prática reconhecida e promissora. Nesse sentido, este projeto visa a elaboração e implantação de um MH, denominado ApPaceMove. Objetivo primário do estudo: Avaliar o impacto do ApPaceMove, na capacidade funcional de portadores de DCEI, considerando o teste caminhada de 6 minutos (TC6`). Métodos: Ensaio clínico, unicêntrico, randomizado, controlado e não cego, realizado em hospital terciário de cardiologia. Foram incluídos: portadores de qualquer DCEI, maiores de 18 anos, com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) superior a 40%, Classe Funcional de Insuficiência Cardíaca da (CF IC) NYHA I e II, com estabilidade clínica nas últimas 3 semanas, com habilidade para realizar o auto monitoramento da intensidade de atividade física, e com disponibilidade de acesso a internet. Este estudo foi realizado em duas fases distintas: FASE I - recrutamento dos pacientes, modelagem do MH assim como escolha do aplicativo e adaptação para o estudo e FASE II - realização de avaliação basal, que consistiu em coleta de dados basais, aplicação de questionários específicos( para nível de atividade física IPAQ; para qualidade de vida- SF36; para nível de ansiedade e depressão- HADS) e teste de caminhada de seis minutos (TC 6'). Em seguida os pacientes foram randomizados 1:1 em Grupo I- (GI) intervenção por MH e Grupo C (GC) controle. Os pacientes do GI foram acompanhados por três meses, em uso do ApPaceMove, enquanto os do GC seguiram o protocolo da rotina ambulatorial. Após 3 meses foram realizadas: avaliação final (mesmo conteúdo da basal) e análise de usabilidade, satisfação e adesão. Resultados: Foram incluídos 94 portadores de DCEI, randomizados em GI (45) e GC (49). A idade média foi de 60.84 ± 17.03 anos, e a maioria dos pacientes era do sexo masculino (52,12%); 51,06% eram casados e 44,68% eram aposentados. Após o uso do ApPaceMove, valor do delta TC 6` dobrou ( GI -22±111 vs GC -49±123, p=0,374); e houve melhora do perfil de ansiedade (delta: GI 0.0 [-2.0 - 3.0] vs GC= -2.0 [-3.0 - 1.0], p= 0,054). Não houve variação quanto ao: perfil de depressão ( GI -1.0 [-2.0 - 1.0] vs GC 0.0 [-1.8 - 1.0], p= 0.218); a QdV - todos os domínios do SF36; e as variáveis do IPAQ. Conclusões: Este estudo, realizado em portadores de DCEI, assistidos em hospital terciário de atenção à cardiologia, demonstrou que: 1- O aplicativo ApPaceMove apresentou efeitos positivos sobre capacidade funcional, e no comportamento psicossocial (ansiedade); 2- Elevados níveis de usabilidade e satisfação; apesar de baixa adesão, possivelmente relacionada às condições socioeconômicas da população estudada; 3- Efeito neutro sobre QdV e nível de atividade física. Acredita-se que, fora do contexto da atual crise sanitária (pandemia pelo COVID-19), o uso do ApPaceMove poderia proporcionar impacto positivo mais relevante
Título em inglês
Mobile health for cardiac implantable electronic device: randomized clinical trial ApPaceMove
Palavras-chave em inglês
Cardiac implantable electronic device
Exercise
Health education
Psychosocial impact
Quality of life
Telemedicine
Resumo em inglês
Introduction: Cardiac Implantable Electronic Device (CIED) is the generic name for a group of devices designed to treat cardiac arrhythmias and synchronism of the heart chambers. Most CIED patients experience perceived changes in lifestyle, limitations in daily activities and physical exercise, as well as anxiety and depression. Such changes in behavior are due to ignorance and lack of effective guidance. Health promotion through educational intervention is an auspicious strategy, and the mobile health (MH) proposal is a recognized and promising practice. In this sense, this project aims to develop and implement a MH, called ApPaceMove. Primary study objective: To evaluate the impact of ApPaceMove on the functional capacity of patients with CIED, considering the 6-minute walk test (6MWT). Methods: This was a single-center, randomized, controlled, non-blinded clinical trial conducted in a tertiary cardiology hospital. The included patients were: patients with any CIED, older than 18 years old, with left ventricular ejection fraction (LVEF) greater than 40%, NYHA Heart Failure Functional Class (HF FC) I and II, with clinical stability in the last 3 weeks, with ability to perform self-monitoring of physical activity intensity, and with the availability of internet access. This study was conducted in two distinct phases: PHASE I - recruitment of patients, modeling of the MH as well as a choice of application and adaptation to the study, and PHASE II - performance of baseline assessment, which consisted of baseline data collection, application of specific questionnaires (for physical activity level - IPAQ; for quality of life - SF36; for anxiety and depression level - HADS) and six-minute walk test (6MWT). Then the patients were randomized 1:1 into Group I- (GI) intervention by MH and Group C (CG) control. Patients in GI were followed up for 3 months using ApPaceMove, while those in CG followed the routine outpatient protocol. After 3 months, the final evaluation (same content as baseline) and analysis of usability, satisfaction, and adherence were performed. Results: Ninety-four patients with CIED were included, randomized into IG (45) and CG (49). The mean age was 60.84 ± 17.03 years, and most patients were male (52.12%); 51.06% were married and 44.68% were retired. After the use of ApPaceMove, delta 6MWT value doubled ( GI -22±111 vs GC - 49±123, p=0.374); and there was improvement in anxiety profile (delta: GI 0.0 [- 2.0 - 3.0] vs GC -2.0 [-3.0 - 1.0], p= 0.054). There was no variation regarding: the depression profile ( GI -1.0 [-2.0 - 1.0] vs GC 0.0 [-1.8 - 1.0], p= 0.218); the QoL - all domains of the SF36; and the IPAQ variables. Conclusions: This study, conducted in patients with CIED, assisted in a tertiary care cardiology hospital, showed that: 1- The ApPaceMove application presented positive effects on functional capacity, and on psychosocial behavior (anxiety); 2- High levels of usability and satisfaction; despite low adherence, possibly related to the socioeconomic conditions of the studied population; 3- Neutral effect on QoL and level of physical activity. It is believed that, outside the context of the current health crisis (pandemic by COVID-19), the use of ApPaceMove could provide more relevant positive impact
 
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Data de Publicação
2021-08-27
 
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