Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2007.tde-24102007-090828
Document
Author
Full name
Guilherme Barretto Alves
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2007
Supervisor
Committee
Negrao, Carlos Eduardo (President)
Mill, Jose Geraldo
Oliveira, Edilamar Menezes de
Rondon, Maria Urbana Pinto Brandão
Tucci, Paulo José Ferreira
Title in Portuguese
Influência do polimorfismo do gene da ECA e do angiotensinogênio na hipertrofia miocárdica e melhora da capacidade funcional provocados pelo treinamento físico
Keywords in Portuguese
Aptidão física
Hipertrofia
Polimorfismo (genética)
Sistema reninaangiotensina.
Abstract in Portuguese
O sistema renina angiotensina (SRA) exerce um importante papel no controle do sistema cardiovascular, em especial na regulação da pressão arterial e homeostasia hidroeletrolítica do organismo, além de poder influenciar o crescimento celular e a proliferação, estimulando citocinas e fatores do crescimento. Diversos polimorfismos do SRA têm sido descritos. No entanto, o impacto dessa variação genética na expressão de fenótipos ainda é pouco conhecido. O objetivo desse estudo longitudinal foi investigar a influência do polimorfismo da enzima conversora da angiotensina (ECA) e do angiotensinogênio na hipertrofia cardíaca e no ganho de capacidade funcional provocados pelo treinamento físico em indivíduos jovens e saudáveis, homozigotos para os alelos D e I do polimorfismo da ECA e para os alelos M e T do polimorfismo do angiotensinogênio. Completaram o estudo 83 policiais militares (26± 4,5 anos), genotipados para o polimorfismo da ECA (II, n=18 e DD, n=32) e do angiotensinogênio (MM, n=16 e TT, n=25). A morfologia do coração foi avaliada pela ecocardiografia e a capacidade funcional pela ergoespirometria antes e após 17 semanas de treinamento físico aeróbio (50 a 80% VO2 pico). O consumo de oxigênio de pico (VO2 pico) e o índice de massa do ventrículo esquerdo (IM) antes do treinamento físico não eram diferentes entre os quatro grupos estudados. O treinamento físico aumentou significativamente e semelhantemente o VO2 pico nos indivíduos homozigotos II e DD (P<0,05 e P<0,05, respectivamente) e nos indivíduos homozigotos TT e MM (P<0,05 e P<0,05, respectivamente). O treinamento físico aumentou significativamente o IM nos indivíduos II e DD (P <0,05 e P, <0,05 respectivamente) e nos indivíduos TT e MM (P<0,05 e P <0,05 respectivamente). No entanto, o grau de hipertrofia ventricular nos indivíduos TT foi significativamente maior que nos indivíduos MM (P=0,04). A hipertrofia ventricular não foi diferente entre os indivíduos II e DD. Conclui-se, dessa forma, que a hipertrofia do ventrículo esquerdo provocada pelo treinamento físico é exacerbada em indivíduos homozigotos TT do gene do angiotensinogênio. O polimorfismo da ECA e do angiotensinogênio não influenciam o ganho de capacidade funcional provocado pelo treinamento físico. O polimorfismo da ECA não influencia a hipertrofia do ventrículo esquerdo provocada pelo treinamento físico.
Title in English
Influence of angiotensinogen and ACE polymorphisms on myocardial hypertrophy and gain of aerobic capacity caused by exercise training in young individuals
Keywords in English
Hypertrophy
Physical fitness
Polymorphism (genetic)
Reninangiotensin system.
Abstract in English
The renin-angiotensin system (RAS) plays an important role in the blood pressure regulation and balance of plasma volume. Besides, it mediates cell growth and proliferation. Some RAS polymorphisms have been identified. However, the impact of these polymorphisms in phenotype expression is still little understood. We investigated the effects of long-term physical exercise on left ventricular mass and aerobic power in young healthy individuals homozygous for the D or I allele of the angiotensin-converting enzyme (ACE) polymorphism and M or T allele of the angiotensinogen polymorphism. Eighty three policemen (26± 4.5 years) completed the study. They were genotyped for the M235T gene angiotensinogen polymorphism (MM, n=16 e TT, n=25) and ACE gene insertion/deletion (I/D) polymorphism (II, n=18 e DD, n=32). The left ventricular morphology was evaluated by means of echocardiography and functional capacity by cardiopulmonary exercise test before and after 17 weeks of aerobic physical exercise (50 - 80% VO2 peak). VO2 peak and let ventricular mass index (LVMI) were similar among the four groups before physical training. Physical training significantly and similarly increased VO2 peak in homozygous II and DD groups (P<0.05 and P<0.05, respectively), and homozygous TT and MM groups (P<0.05 and P<0.05, respectively). Physical training significantly increased LVMI in II and DD groups (P<0.05 and P<0.05, respectively), and TT and MM groups (P<0.05 and P, <0.05 respectively). However, the LVMI in TT subjects was significantly greater increase than in MM subjects (P=0.04). The LVMI was not different between II and DD subjects. In conclusion, the left ventricular hypertrophy caused by physical training is exacerbated in homozygous TT subjects of angiotensinogen polymorphism. The ACE polymorphism and angiotensinogen polymorphisms do not influence the aerobic capacity gain caused by physical training. The ACE polymorphism does not influence the left ventricular hypertrophy caused by physical training.
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Publishing Date
2007-11-06