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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-23062021-121910
Documento
Autor
Nome completo
Thiago Ovanessian Hueb
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Martinelli Filho, Martino (Presidente)
Garcia, Rosa Maria Rahmi
Ramires, Jose Antonio Franchini
Soares, Paulo Rogério
Título em português
Diabetes mellitus tipo 2 e sobrevida de pacientes com doença arterial coronariana: estudo comparativo em longo prazo
Palavras-chave em português
Angina estável
Circulação coronária
Diabetes mellitus tipo 2
Disfunção ventricular
Insuficiência cardíaca
Revascularização miocárdica
Resumo em português
Fundamentos. Está bem estabelecido que a disfunção ventricular esquerda (DVE) grave é um relevante preditor de pior prognóstico em portadores de doença arterial coronariana (DAC) e que várias comorbidades são fatores de influência na sobrevida desses pacientes. No entanto, desconhece-se o papel do diabetes mellitus (DM) tipo 2 no prognóstico clínico, em longo prazo, dessa população. Objetivos. Avaliar o impacto do DM tipo 2 no prognóstico de pacientes com DAC, considerando a função ventricular esquerda. Métodos. Foram incluídos pacientes com DAC submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) ou à intervenção coronária percutânea (ICP) ou terapia médica isolada (TM), regularmente matriculados no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A presença de DM tipo 2 foi diagnosticada em todos os pacientes; todos pacientes realizaram avaliação ecocardiográfica, sendo considerada (DVE) a documentação de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 35% e ausência de DVE com FEVE > 50%. Os pacientes foram agrupados em: G1 - diabéticos sem DVE; G2 - não diabéticos sem DVE; G3 - diabéticos com DVE e G4, não diabéticos com DVE. Os desfechos clínicos foram: mortalidade por todas as causas, infarto agudo do miocárdio (IAM) não fatal, acidente vascular encefálico (AVC) e intervenções cardíacas adicionais. A análise estatística incluiu sobrevivência estimada livre de eventos pelo método de Kaplan-Meier e diferenças entre grupos pelo teste Log-rank. Adicionalmente, a regressão de Cox foi utilizada para comparar o tempo de sobrevivência com ocorrência de desfechos primários. Resultados. Entre janeiro de 2009 e maio de 2010, foram selecionados 918 pacientes consecutivos e acompanhados até maio de 2015, com tempo médio de 5 anos. Nos G1, 2, 3, e 4 foram incluídos 213, 213, 266 e 226 pacientes e as taxas de mortalidade foram 6,1%, 4,2% 21,6%, e 10,6%, respectivamente (P < 0,001). A incidência de IAM não fatal foi 0,5%, 7,0% 5,3%, e 2,6% para os grupos 1, 2, 3 e 4 respectivamente (p < 0,001). As taxas de AVC foram 0,45%, 0,90% 0,40% e 0,90% (p = NS). Outras intervenções ocorreram em 11,7%, 10,3% 3,8%, e 2,6% nos grupos 1, 2, 3 e 4 respectivamente (p < 0,001). No tipo de intervenção terapêutica, não se associou prognóstico. Conclusões: este estudo prospectivo de pacientes com DAC, de hospital terciário, demonstrou, em seguimento de 5 anos, que: 1- a taxa de sobrevida, na ausência de DVE é elevada (95,8%), independente da ocorrência de DM tipo 2. Na presença de DVE, a sobrevida foi inferior, sobretudo nos portadores de DM tipo2; 2- os preditores independentes de mortalidade por todas as causas e cardíaca foram idade, filtração glomerular, DM tipo 2 e FEVE; 3- a taxa de mortalidade por todas as causas foi duas vezes maior na presença de DM tipo 2 (13,2 x 7,7%); presença de DVE aumentou em três vezes a mortalidade por todas as causas (14,8 x 5,2%); 4- mortalidade CV foi cinco vezes maior na presença de DVE (11,3 x 2,3 %), entretanto, ocorrência de novas intervenções foi três vezes maior (3,3 x 11,0%) em pacientes sem DVE; 5- Mortalidade CV foi duas vezes maior (9,8 x 5,2%) na presença de DM tipo 2, independente da presença de DVE
Título em inglês
Type 2 diabetes mellitus and survival rates of coronary artery disease patients: long term comparative study
Palavras-chave em inglês
Coronary circulation
Diabetes mellitus type 2
Heart failure, Ventricular dysfunction
Myocardial revascularization
Stable angina
Resumo em inglês
Background: It is well established that severe left ventricular dysfunction (SVD) is an important predictor of worse prognosis in patients with ischemic cardiomyopathy and that several comorbidities are factors influencing the survival of these patients. However, the role of type 2 diabetes mellitus (T2- DM) in the long-term clinical prognosis of this population is unknown. Objectives: To evaluate the impact of T2 DM on the prognosis of patients with ischemic cardiomyopathy, considering left ventricular function. Methods: Patients with coronary artery disease (CAD) undergoing coronary artery bypass grafting (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI) or isolated medical therapy (MT), regularly enrolled at the Heart Institute of the Hospital das Clínicas, Scholl of Medicine of the University of São Paulo. The presence of T2-DM was investigated in all patients; All patients underwent echocardiographic evaluation, and the documentation of left ventricular ejection fraction (LVEF) < 35% and absence of LVEF with LVEF > 50% were considered. Patients were grouped into: G1- diabetic patients without Left Ventricular disfunction (LVD); G2 -non-diabetics without LVD; G3- diabetics with LVD and G4, non-diabetic with LVD. Clinical outcomes were all-cause mortality, non-fatal acute myocardial infarction (AMI), stroke, and additional cardiac interventions. Statistical analysis included estimated event-free survival by the Kaplan-Meier method and differences between groups by the test and Log-rank. Additionally, Cox regression was used to compare survival time with occurrence of primary outcomes. Results: From January 2009 to May 2010, 918 consecutive patients were including and followed up until May 2015, with an average time of 05 years. The number of patients included in the G1,2,3 and G4 were 213, 213,266 and 226 and the mortality rates were 6.1%, 4.2% 21.6% and 10.6% respectively (P < 0.001). The incidence of nonfatal AMI was 0.5%, 7.0% 5.3% and 2.6% for groups 1, 2, 3 and 4 respectively (p < 0.001). The rates of stroke were 0.45%, 0.90% 0.40% and 0.90% (p = NS). Other interventions occurred in 11.7%, 10.3% 3.8% and 2.6% in groups 1, 2, 3 and 4 respectively (p < 0.001). Type of therapeutic intervention was not associated with prognosis. Conclusion: In this prospective study of patients with CAD, from a tertiary hospital, demonstrated, in a five-year follow-up, that: 1- The survival rate in the absence of LVD is high (95.8%), regardless of the occurrence of T2- DM. In the presence of LVD, survival was lower, especially in patients with T2-DM; 2- The independent predictors of all-cause and cardiac mortality were: age, glomerular filtration, T2-DM and LVEF; 3- The mortality rate from all causes was twice as high in the presence of type 2 DM (13.2 x 7.7%); and the presence of LVD increased mortality by all causes three times (14.8 x 5.2%); 4- CV mortality was five times higher in the presence of LVD (11.3x 2.3%), however, the occurrence of new interventions was three times higher (3.3x 11.0%) in patients without EVD; 5- CV mortality was twice as high (9.8 x 5.2%) in the presence of type 2 DM, regardless of the presence of LVD
 
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Data de Publicação
2021-06-29
 
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