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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-16092021-090909
Documento
Autor
Nome completo
Kelly Thayane Souza Correia
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Alves, Maria Janieire de Nazaré Nunes (Presidente)
Gowdak, Luís Henrique Wolff
Soares, Paulo Rogério
Trombetta, Ivani Credidio
Título em português
Efeito do treinamento físico em pacientes submetidos à angioplastia coronariana eletiva: avaliação dos biomarcadores inflamatórios sanguíneos e fluxo sanguíneo periférico endotélio-dependente
Palavras-chave em português
Angioplastia
Doença da artéria coronariana
Exercício
Pletismografia
Reabilitação cardíaca
Ultrassonografia Doppler em cores
Velocidade do fluxo sanguíneo
Resumo em português
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCVs) são responsáveis por cerca de 17,65 milhões de mortes no mundo, e representam um custo global de aproximadamente U$ 957 bilhões ao ano, e a principal causa de morte é a doença arterial coronariana (DAC). Em mais de 90% dos pacientes com DAC, a isquemia miocárdica é decorrente de causa aterosclerótica, caracterizada por uma formação de placas arteriais, compostas de lipídeos, e inflamação crônica e o bloqueio parcial ou total da artéria pode levar a um infarto agudo do miocárdio (IAM). O tratamento da DAC consiste em 3 abordagens: uso de medicamentos, revascularização que pode ser por meio de angioplastia coronária (ATC), além de modificações no estilo de vida, como abandono do sedentarismo. O exercício físico regular tem se mostrado uma opção não farmacológica relativamente segura e de baixo custo como tratamento adicional para controlar os fatores de risco cardiovascular e prevenir eventos cardiovasculares. A melhora atribuída ao treinamento físico deve-se principalmente à melhora da função endotelial e capacidade funcional. Objetivos: Avaliar o efeito do treinamento físico de intensidade moderada sobre o fluxo sanguíneo periférico vascular e muscular, biomarcadores inflamatórios e anti-inflamatórios, atividade do óxido nítrico e dilatação fluxo- mediada-endotélio-dependente, em pacientes submetidos à angioplastia coronária eletiva, sem disfunção ventricular. Métodos: Vinte pacientes com DAC documentada pelo cateterismo submetidos à ATC eletiva foram randomizados em 2 grupos: GS (n=10), grupo sedentário; GT (n=10), grupo treinamento físico. Os pacientes realizaram exercício físico regular de moderada intensidade por 40 minutos, 3 vezes por semana, por um período de 6 meses. Foram avaliados pré e pós-intervenção: perfil lipídico (colesterol total e frações), biomarcadores inflamatórios (Interleucina(IL)-1, IL-6), fator de necrose tumoral (TNF)-), e anti-inflamatórios (IL-10), dosagem de nitrito e nitrato, capacidade funcional, dilatação fluxo-mediada, bem como, padrão de fluxo de cisalhamento (SR) anterógrado, retrógrado e oscilatório por meio do ultrassom vascular com Doppler colorido Também foram realizados pletismografia de oclusão venosa para medida de fluxo sanguíneo muscular periférico (FSM) na perna dominante e condutância vascular (CVP). Resultados: Vinte pacientes pré-selecionados, sub-divididos em 2 grupos; GS(n=10) e GT(n=10). A idade média entre o GC e GT foi de 57,20 ± 7,13 vs. 55,80 ± 7,28, p = 0,67, respectivamente. O IMC (kg/m²) foi 26,76 ± 3,40 vs 27,97 ± 3,95 p = 047; o grau de lesão aterosclerótica, score de Gensini foi de 50,25 ± 29,68 vs 55,72 ± 50,01. p = 0,36, respectivamente. Não houve diferença significativa entre períodos pré e pós-intervenção e entre os grupos para o perfil lipídico, IL-1, IL-6, IL-10, TNF-, NOx, nitrito, nitrato, frequência cardíaca de repouso e capacidade funcional (VO2máx). Apesar da redução do SR anterógrado (63,92 ± 22,48 vs pré 96,86 ± 49,34 p < 0,05), foi possível observar uma redução do SR retrógrado (42,13 ± 35,05 vs pré 19,50 ± 12,85 p < 0,05). Além disso, o GT apresentou um aumento do FSM basal da perna (2,29 ± 0,59 vs. pré 1,85 ± 0,71) e a CVP (2,56 ± 0,69 vs pré 2,03 ± 0,83) no GT. Adicionalmente, apesar de se observar tendência para aumento da incidência de reestenose no GS (p = 0,06) comparado ao GT, não foram diferentes no seguimento clínico de 6 meses pós intervenção. Conclusão: Nesse estudo ficou demonstrado que o treinamento físico reduz o fluxo retrógrado, medida importante no processo de desenvolvimento de aterosclerose, bem como, melhorou a vasodilatação muscular periférica no GT, sugerindo uma redução da disfunção endotelial em resposta ao treinamento físico.
Título em inglês
Effect of physical training in patients undergoing elective coronary angioplasty: evaluation of inflammatory blood biomarkers and flow-mediated dilation
Palavras-chave em inglês
Angioplasty
Blood flow velocity
Cardiac rehabilitation
Coronary artery disease
Exercise
Plethysmography.
Ultrasonography Doppler color
Resumo em inglês
Background: Cardiovascular diseases (CVDs) are responsible for about 17.65 million deaths worldwide, representing a global cost approximately $ 957 billion a year, and the leading cause of death is coronary artery disease (CAD). In more than 90% of case with CAD, ischemia is due to atherosclerotic cause, characterized by plaque formation in the arteries mainly lipids, and chronic inflammation resulting on artery partial or total oclusion and leading to acute myocardial infarction (AMI). The treatment of CAD consists of 3 approaches: pharmacological, revascularization by percutaneous intervention and lifestyle changes, such as abandonment of sedentary habits. Exercise training has been shown to be a inexpensive non-pharmacological relatively safe and option for treating CVD risk factors and preventing future CVD events. The improvement attributed to physical training is mainly due to the improvement of endothelial function and functional capacity. Aim: Evaluate the effect of moderate-intensity exercise training on peripheral vascular and muscle blood flow, inflammatory and anti-inflammatory biomarkers, nitric oxide activity, and endothelium-dependent flow-mediated dilation in CAD patients submit to angioplasty, without ventricular dysfunction. Methods: Twenty patients with documented CAD submit to elective percutaneous intervention were randomized into 2 groups: GS (n = 10), sedentary group; GT (n = 10), physical training group. Patients underwent regular moderate-intensity exercise for 40 minutes, 3 times a week, for a period of 6 months. They were assessed pre and post-intervention: lipid profile (total cholesterol and fractions), inflammatory biomarkers (Interleukin (IL) -1, IL-6), tumor necrosis factor (TNF) -), and anti-inflammatory (IL-10), nitrite and nitrate dosage, functional capacity, flow-mediated dilatation, as well as anterograde, retrograde and oscillatory shear flow pattern by vascular Doppler ultrasound. peripheral muscle blood flow (MBF) in the dominant leg and vascular conductance (VCP). Results: Normal distribution was observed between the groups: GS and GT mean age were 57.20y ± 7.13 vs 55.80y ± 7.28 p = 0.67, respectively. BMI (kg / m²) 26.76 ± 3.40 vs 27.97 ± 3.95 p = 047; severity of atherosclerotic lesion calculated by Gensini score were 50.25 ± 29.68 vs 55.72 ± 50.01 p = 0.36, respectively. There was no significant difference between pre and post intervention and between groups for lipid profile, IL-1, IL-6, IL-10, TNF-, NOx, nitrite, nitrate, heart rate and functional capacity (VO2max). Despite the reduction in anterograde SR (63.92 ± 22.48 vs before 96.86 ± 49.34 p < 0.05), we observed a reduction of retrograde SR (42.13 ± 35.05 vs pre 19.50 ± 12.85 p < 0.05). Moreover, GT showed a increase basal MBF (2.29 ± 0.59 vs. pre 1.85 ± 0.71) and a VCP increase (2.56 ± 0.69 vs pre 2.03 ± 0 , 83). In addition, although trend is observed to increase incidence of restenosis (p = 0.06 GS vs GT), no difference were observed in the 6 months follow up after the intervention. Conclusion: In this study it was shown that physical training reduces retrograde flow, an important measure in the development of atherosclerosis, as well as improved peripheral muscle vasodilation in the GT, suggesting a reduction in endothelial dysfunction in response to physical training.
 
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Data de Publicação
2021-09-16
 
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