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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-12122023-132309
Documento
Autor
Nome completo
Eloisa Sassa Carvalho
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Lopes, Antonio Augusto Barbosa (Presidente)
Jardim, Maria Fernanda Silva
Sampaio, Roney Orismar
Zorzanelli, Leína
Título em português
Hemodinâmica pulmonar em pacientes pediátricos com defeitos septais cardíacos congênitos e hipertensão pulmonar: o papel da síndrome de Down e da resposta inflamatória sistêmica
Palavras-chave em português
Cardiopatias congênitas
Circulação pulmonar
Citocinas
Hemodinâmica pulmonar
Hipertensão pulmonar
Inflamação
Prognóstico
Quimiocinas
Síndrome de Down
Resumo em português
INTRODUÇÃO: A síndrome de Down representa uma condição de risco para a instalação e progressão rápida de anormalidades vasculares pulmonares. A inflamação tem um papel primordial no remodelamento vascular pulmonar que acompanha esta condição. Assim sendo, torna-se crítico para a programação do manejo pós-operatório determinar se portadores de síndrome de Down são predispostos à instabilidade vascular pulmonar, o que implicaria na intensificação das medidas preventivas de circunstâncias predisponentes. Este estudo teve por objetivo analisar o comportamento hemodinâmico pós-operatório em portadores da síndrome de Down submetidos ao tratamento cirúrgico de defeitos septais cardíacos, comparativamente a indivíduos não sindrômicos. Além disso, identificar preditores de alterações hemodinâmicas e clínicas pós-operatórias, analisar o papel da resposta inflamatória sistêmica e identificar preditores de hemodinâmica pulmonar persistentemente alterada após a alta hospitalar. METODOS: Estudo de coorte, prospectivo, longitudinal em curto prazo, envolvendo a comparação entre grupos. Aprovado pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa CAPPesq (4780/18/131). A coleta de dados foi realizada de 2016 a 2021. Foram incluídos pacientes com idade de até 3 anos, considerados aptos para o tratamento cirúrgico eletivo de defeitos septais cardíacos não restritivos e fisiologia biventricular. Os dados ecocardiográficos foram obtidos como parte da avaliação inicial no período pré-operatório e seis meses após a alta hospitalar. A resposta inflamatória foi analisada através de alíquotas de soro 36 citocinas, quimiocinas e moléculas relacionadas na condição basal, quatro horas e 24 horas após o término da circulação extracorpórea. Como desfechos, no pós-operatório imediato, o comportamento hemodinâmico foi analisado através análise de curvas de pressão arterial; e, após a alta hospitalar aos seis meses a pressão pulmonar foi analisada através da ecocardiografia transtorácica. RESULTADOS: Foram incluídos 60 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, com alta prevalência de síndrome de Down (65%). Os valores da saturação periférica de oxigênio inicial inferior a 95% só foram encontrados em pacientes sindrômicos nesta casuística. O nível pré-operatório de saturação de oxigênio foi o melhor preditor do comportamento vascular pulmonar pós-operatório. Assim sendo, a situação representada pela presença da síndrome de Down e saturação basal de oxigênio abaixo de 95%, foi caracterizada como a condição de maior rico para a elevação da pressão pulmonar em relação à sistêmica após a cirurgia (p=0,04). Na situação pré-operatória, as frações C5/C5a do complemento, apresentaram maior concentração sérica nos indivíduos sindrômicos com saturação de oxigênio inicial inferior a 95% (p=0,011). Na condição pós-operatória, as proteínas IL-6, IP-10 e SDF-1 tiveram aumento mais expressivo entre os sindrômicos com menor saturação de oxigênio inicial. O risco de permanência de hemodinâmica pulmonar alterada seis meses após a alta para pacientes com pressão arterial pulmonar em relação à sistêmica no pós-operatório imediato, acima de 0,40 foi 6,97 (razão de chances) com I.C. de 95% 1,97 a 24,62 (p = 0,003). CONCLUSOES: A presença da síndrome de Down, desprovida de qualificadores, não constituiu um determinante da elevação da pressão arterial pulmonar após a cirurgia corretiva. A saturação periférica de basal oxigênio foi um forte preditor do comportamento hemodinâmico pós-operatório e identificou um subgrupo de maior risco para as alterações hemodinâmicas e diferenciais de resposta inflamatória após a circulação extracorpórea. O perfil hemodinâmico logo após a correção do defeito cardíaco foi um preditor de eventos clínicos na unidade de cuidados intensivos e de persistência da pressão arterial pulmonar elevada seis meses após a cirurgia, sendo a síndrome de Down um segundo elemento de risco nessa predição
Título em inglês
Pulmonary hemodynamics in pediatric patients with congenital cardiac septal defects and pulmonary hypertension: the role of Down syndrome and systemic inflammatory response
Palavras-chave em inglês
Chemokines
Cytokines
Down syndrome
Heart defects congenital
Hypertensionpulmonar. Pulmonary hemodynamic
Inflammation
Prognosis
Pulmonary circulation
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Down syndrome represents a risk condition for the onset and rapid progression of pulmonary vascular abnormalities. Inflammation plays a key role in the pulmonary vascular remodeling that accompanies this condition. Therefore, it is critical for postoperative management programming to determine whether individuals with Down syndrome are predisposed to pulmonary vascular instability, which would imply intensifying preventive measures of predisposing circumstances. This study aimed to analyze the postoperative hemodynamic behavior in individuals with Down syndrome undergoing surgical treatment of cardiac septal defects, compared to non-syndromic individuals. In addition, to identify predictors of postoperative hemodynamic and clinical changes, analyze the role of the systemic inflammatory response, and identify predictors of persistently altered pulmonary hemodynamics after hospital discharge. METHODS: A short-term, prospective, longitudinal cohort study involving a comparison between groups was conducted. The study was approved by the Ethics Committee for Analysis of Research Projects - CAPPesq (4780/18/131). Data collection was performed from 2016 to 2021. Patients up to 3 years of age, considered suitable for elective surgical treatment of non-restrictive cardiac septal defects and biventricular physiology, were included. Echocardiographic data were obtained as part of the initial evaluation in the preoperative period and six months after hospital discharge. The inflammatory response was analyzed through serum aliquots of 36 cytokines, chemokines, and related molecules at baseline, four hours and 24 hours after the end of extracorporeal circulation. As outcomes, in the immediate postoperative period, hemodynamic behavior was analyzed through arterial pressure curve analysis; and, after hospital discharge at six months, pulmonary pressure was analyzed through transthoracic echocardiography. RESULTS: Sixty patients undergoing cardiac surgery were included, with a high prevalence of Down syndrome (65%). Initial peripheral oxygen saturation values below 95% were only found in syndromic patients in this case series. The preoperative level of oxygen saturation was the best predictor of postoperative pulmonary vascular behavior. Therefore, the situation represented by the presence of Down syndrome and basal oxygen saturation below 95% was characterized as the condition with the highest risk for pulmonary pressure elevation relative to systemic pressure after surgery (p=0.04). In the preoperative condition, the C5/C5a complement fractions had a higher serum concentration in syndromic individuals with initial oxygen saturation below 95% (p=0.011). In the postoperative condition, IL-6, IP-10, and SDF-1 proteins had a more significant increase among syndromic individuals with lower initial oxygen saturation. The risk of persistently altered pulmonary hemodynamics six months after discharge for patients with pulmonary arterial pressure relative to systemic pressure in the immediate postoperative period above 0.40 was 6.97 (odds ratio) with 95% CI 1.97 to 24.62 (p = 0.003). CONCLUSIONS: The presence of Down syndrome, without qualifiers, did not constitute a determinant of pulmonary arterial pressure elevation after corrective surgery. Basal peripheral oxygen saturation was a strong predictor of postoperative hemodynamic behavior and identified a higher risk subgroup for hemodynamic and differential inflammatory response changes after extracorporeal circulation. The hemodynamic profile immediately after correction of the cardiac defect was a predictor of clinical events in the intensive care unit and persistence of elevated pulmonary arterial pressure six months after surgery, with Down syndrome being a second risk factor in this prediction.
 
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Data de Publicação
2024-01-08
 
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