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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-10092021-145825
Documento
Autor
Nome completo
Luis Augusto Palma Dallan
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Lemos Neto, Pedro Alves (Presidente)
Chagas, Antonio Carlos Palandri
Silva, Expedito Eustáquio Ribeiro da
Timerman, Sergio
Título em português
Hipotermia como terapêutica adjuvante à intervenção coronária percutânea em pacientes com infarto agudo do miocárdio - Estudo COOl-MI InCor
Palavras-chave em português
fração de ejeção do ventrículo esquerdo
hipotermia terapêutica
infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST
intervenção coronária percutânea
oclusão coronária
síndrome coronária aguda
Resumo em português
Introdução: A hipotermia terapêutica (HT) reduz os danos causados pela síndrome de lesão de reperfusão pós isquemia (LRI) nas paradas cardiorrespiratórias e já tem seu papel estabelecido nos pacientes com morte súbita, entretanto seu papel no infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) permanece controverso. Os objetivos deste estudo foram investigar a segurança, a viabilidade e a eficácia em 30 dias da indução rápida de hipotermia terapêutica como terapêutica adjuvante à intervenção coronária percutânea (ICP), em pacientes com IAMCSST anterior e inferior. Métodos: Trata-se de um estudo unicêntrico, prospectivo, intervencionista, controlado e randomizado, com dois braços, com pacientes internados no departamento de emergência (DE) dentro de 6 horas do início dos sintomas, apresentando IAMCSST anterior ou inferior e elegíveis para ICP. Os indivíduos foram randomizados para o grupo hipotermia (ICP primária + HT) ou para o grupo controle (ICP primária) na proporção 4:1. A HT foi induzida pela administração de 1L de solução salina fria a 1-4°C associada ao Sistema Proteus®, por resfriamento por pelo menos 18 minutos antes da reperfusão coronária com temperatura-alvo de 32±1°C. Manutenção de HT por 1 a 3 horas e reaquecimento ativo a uma taxa de 1ºC/h por 4h. Os desfechos primários de segurança foram a factibilidade da HT na ausência de I) atraso do tempo porta-balão (TPB); e II) eventos adversos cardíacos maiores (MACE) aos 30 dias após a randomização. Os desfechos primários de efetividade foram o tamanho do infarto e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) aos 30 dias. Foi realizada uma análise estatística "conforme tratamento" (astreated - ATT). Resultados: Foram incluídos 50 pacientes, 35 (70%) randomizados para o grupo hipotermia e 15 (30%) para o grupo controle. A idade média foi de 58 ± 12 anos, 78% homens, e as doenças associadas foram 60% hipertensão, 42% diabetes e 72% dislipidemia. A parede miocárdica comprometida foi anterior em 38% e inferior em 62%, e os vasos culpados foram LAD (40%), RCA (38%) e LCx (18%). Houve resfriamento bem-sucedido em todos os 35 pacientes com tentativa de HT (100%), com temperatura endovascular média na reperfusão coronária de 33,1°C ± 0,9°C. A média do TPB foi de 92,1 min ± 20,5 min no grupo hipotermia e 87 min ± 24,4 min no grupo controle. A diferença absoluta de 5,1 min não foi estatisticamente significativa (p=0,509). As taxas de MACE foram semelhantes entre os ambos os grupos (21,7% vs 20% respectivamente, p=0,237). Na comparação entre os grupos hipotermia e controle, não se observaram diferenças estatisticamente significativas aos 30 dias entre o tamanho médio do infarto (13,9% ± 8% vs 13,8% ± 10,8%, respectivamente, p=0,801) ou a média da FEVE final (43,3% ± 11,2% vs 48,3 ± 10,9%, respectivamente; p=0,194). Conclusões: A hipotermia como terapia adjuvante à ICP primária no IAMCSST é factível e pode ser implementada sem atraso no tempo até a reperfusão coronária. A hipotermia mostrou-se segura em relação à incidência de MACE em 30 dias. Entretanto, houve maior incidência de arritmia e de infecção intrahospitalar no grupo hipotermia, sem aumento de mortalidade. Em relação à eficácia, não se observou diferença no tamanho do infarto ou da FEVE aos 30 dias que sugira proteção miocárdica adicional com a HT.
Título em inglês
Cooling as an adjunctive therapy to percutaneous intervention in acute myocardial infarction: COOL-MI InCor Trial
Palavras-chave em inglês
acute coronary syndrome
coronary occlusion
left ventricle ejection fraction.
percutaneous coronary intervention
ST elevation myocardial infarct
Therapeutic hypothermia
Resumo em inglês
Introduction: Therapeutic hypothermia (TH) reduces the damage caused by postischemia reperfusion injury (IRI) syndrome in cardiopulmonary arrest and has already established its role in patients with sudden death, however its role in ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) remains controversial. The objectives of this study were to investigate the safety, feasibility and 30-day efficacy of rapid induction of therapeutic hypothermia as adjunctive therapy to percutaneous coronary intervention (PCI) in patients with anterior and inferior STEMIs. Methods: This was a prospective, controlled, randomized, two-arm, prospective, interventional, interventional study of patients admitted to the emergency department (ED) within 6 hours of onset of angina, with anterior or inferior STEMIs eligible for ICP. The subjects were randomized to the hypothermia group (primary PCI + TH) or to the control group (primary PCI) at a 4:1 ratio. TH was induced by the administration of 1L cold saline at 1-4°C associated with the Proteus® System, by cooling for at least 18 minutes before the coronary reperfusion with a target temperature of 32 ± 1°C. Maintenance of TH for 1 to 3 hours and active reheating at a rate of 1ºC/h for 4h. Primary safety outcomes were the feasibility of TH in the absence of I) door-to-balloon (DTB) delay; and II) major adverse cardiac events (MACE) within 30 days after randomization. The primary outcomes of effectiveness were infarct size and left ventricular ejection fraction (LVEF) at 30 days. An as-treated (ATT) statistical analysis was performed. Results: Fifty patients were included, 35 (70%) randomized to the hypothermia group and 15 (30%) to the control group. The mean age was 58 ± 12 years, 78% men, and associated diseases were 60% hypertension, 42% diabetes and 72% dyslipidemia. The compromised myocardial wall was anterior in 38% and inferior in 62%, and the culprit vessels were LAD (40%), RCA (38%) and LCx (18%). All 35 patients attempted TH (100%) had successful cooling, with mean endovascular coronary reperfusion temperature of 33.1°C ± 0.9°C. The mean DTB was 92.1 min ± 20.5 min in the hypothermia group and 87 min ± 24.4 min in the control group. The absolute difference of 5.1 min was not statistically significant (p = 0.509). MACE rates were similar between both groups (21.7% vs 20% respectively, p = 0.237). In the comparison between the hypothermia and control groups, no statistically significant differences were observed at 30 days between mean infarct size (13.9% ± 8% vs 13.8% ± 10.8%, respectively, p = 0.801) or mean final LVEF (43.3% ± 11.2% vs 48.3 ± 10.9%, respectively; p = 0.194). Conclusions: Hypothermia as an adjunctive therapy to primary PCI in STEMI is feasible and can be implemented without delay in coronary reperfusion. Hypothermia was safe regarding the incidence of MACE at 30 days. However, there was a higher incidence of arrhythmia and in-hospital infection in the hypothermia group, with no increase in mortality. Regarding efficacy, there was no difference in infarct size or LVEF at 30 days that would suggest additional myocardial protection with TH
 
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Data de Publicação
2021-09-10
 
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