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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-02072021-123500
Documento
Autor
Nome completo
Livia Xavier Soares Farah
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Martinelli Filho, Martino (Presidente)
Figlie, Neliana Buzi
Bortolotto, Luiz Aparecido
Watanabe, Danielle Misumi
Título em português
Adesão medicamentosa de pacientes com insuficiência cardíaca e dispositivo cardíaco eletrônico implantável: perfil psicológico e fatores de influência
Palavras-chave em português
Adesão medicamentosa
Dispositivo cardíaco eletrônico implantável
Entrevista motivacional
Insuficiência cardíaca
Perfil psicológico
Resumo em português
Introdução: A baixa adesão medicamentosa (AM) é um problema de saúde pública relevante e que pode estar relacionada ao perfil psicológico e características sociodemográficas dos pacientes. Estima-se que o prognóstico de portadores de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI) com insuficiência cardíaca (IC) é pior quando há baixa AM e a melhora da adesão pode reduzir complicações clínicas e a mortalidade. Neste contexto, a entrevista motivacional (EM), intervenção para mudança comportamental dos pacientes no interesse da sua própria saúde, pode ser eficaz em pacientes com IC e DCEI. Objetivos: a) avaliar a taxa de AM em pacientes com IC e DCEI considerando perfil psicológico, características clínicas e sociodemográficas; b) avaliar o impacto da EM nos pacientes com baixa AM. Método: Estudo descritivo, intervencional e unicêntrico de pacientes consecutivos com IC e DCEI do InCor/HC-FMUSP. O estudo foi desenvolvido em duas fases distintas: Fase I - coleta de características clinicas e sociodemograficas, avaliação da taxa de adesão medicamentosa e avaliação dos fatores psicológicos através dos seguintes instrumentos: Escala de Adesão à Medicação de Morisky (MMAS-8); DS-14- para diagnóstico de personalidade tipo D; Questionário de Percepção Breve de Doença (B-IPQ); Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA). A taxa de AM foi classificada como satisfatória quando o score de Morisky foi >= 6. Fase II- Realização da EM nos pacientes com baixa adesão a cada trinta dias no decorrer de três meses. Antes de iniciar a EM os pacientes foram submetidos novamente a MMAS-8. Resultados: Foram incluídos 400 pacientes com idade entre 31 e 92 anos (média 67,7 ± 11,7 anos) sendo 237 (59,3%) do gênero feminino. Cerca de 55,8% dos pacientes apresentaram ensino fundamental incompleto e 65,8% eram aposentados. 172 (43,0%) pacientes apresentaram ansiedade, 119 (29,7%) depressão, 140 (35%) distress, 94 (23,5%) personalidade tipo D, 325 (81,9%) perceberam a doença como ameaça e 384 (96%) prejuízo cognitivo leve. Na análise da taxa de AM, 301 (75,3%) pacientes apresentaram adesão satisfatória e 99 (24,7%) apresentaram baixa adesão. No grupo de baixa adesão observamos maior porcentagem de casos em dependentes e desempregados (p = 0,021) e maior porcentagem do gênero feminino (p = 0,049) quando comparado ao grupo com AM satisfatória. Fatores psicológicos, ansiedade, depressão, distress e personalidade D contribuíram para a baixa taxa de AM (p <0,001). Em relação ao prejuízo cognitivo, o grupo com baixa adesão apresentou resultados significativamente menores nos domínios da atenção (p = 0,018) e nomeação (p = 0,023) quando comparado ao grupo de AM satisfatória. Conclusão: A maioria dos pacientes com IC e DCEI apresentaram AM satisfatória. A baixa AM esteve associada a fatores clínicos, socioeconômicos e psicológicos. Ansiedade e uso do medicamento AAS foram preditores de baixa adesão. A EM melhorou a taxa de adesão medicamentosa nesta população.
Título em inglês
Medication adherence of patients with heart failure and cardiac implantable electronic devices: psychological profile and influencing factors
Palavras-chave em inglês
Cardiac implantable electronic device
Medication adherence
Motivational interviewing, Heart failure
Psychological profile
Resumo em inglês
Introduction: Low medication adherence (MA) is a relevant public health problem and may be related to psychological issues and sociodemographic characteristics of patients. The prognosis of patients with heart failure (HF) and cardiac implantable electronic devices (CIED) is worse with low adherence to medication treatment. Improving adherence can reduce unnecessary hospitalizations and mortality. In this context, motivational interviewing (MI) is a psychosocial intervention that seeks to evoke motivations for the patient to develop behavioral changes in favor of their health. Objectives: a) to evaluate the rate of medication in patients with HF and CIED considering psychological profile, clinical and sociodemographic characteristics; b) to assess the impact of motivational interviewing on patients with low medication adherence. Method: Descriptive, interventional and unicentric study of consecutive patients with HF and DCEI from InCor / HC-FMUSP. The study was developed in two distinct phases: Phase I - all patients underwent an assessment of the rate of medication adherence and an assessment of psychological factors using the following instruments: Morisky Adherence Scale (MMAS-8); DS-14 for diagnosis of type D personality; Brief Illness Perception Questionnaire (B-IPQ); Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and Montreal Cognitive Assessment (MoCA). The rate of MA was classified as satisfactory when the Morisky score was >= 6. Phase II- Performing MI in patients with low adherence every 30 days over three months. These patients were again submitted to MMAS-8 at the beginning of each MI. Results: 400 patients aged between 31 and 92 years (mean 67.7 ± 11.7 years) were included, 237 (59.3%) female. 55.8% of the patients had incomplete primary education and 65.8% were retired. 172 (43%) patients had anxiety, 119 (29.7%) depression, 140 (35%) distress, 94 (23.5%) type D personality, 325 (81.9%) perceived the disease as a threat and 384 (96%) mild cognitive impairment. In the analysis of MA rate, 301 (75.3%) patients had satisfactory adherence and 99 (24.7%) had low adherence. In the low adherence group, we observed a higher percentage of cases in dependents and unemployed (p = 0.021) and a higher percentage of females (p = 0.049) when compared to the group with satisfactory adherence. In the analysis of psychological factors, anxiety, depression, distress, and personality D contributed to the low rate of adherence (p < 0.001). Regarding mild cognitive impairment, the group with low adherence showed significantly lower results in the domains of attention (p = 0.018) and appointment (p = 0.023) when compared to the group of satisfactory adherence. Conclusion: Most patients with HF and CIED had satisfactory medication adherence. Low MA was associated with clinical, socioeconomic and psychological factors. Anxiety and use of the AAS medication were predictors of low adherence. MI improved the population's adherence rate
 
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Data de Publicação
2021-07-02
 
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