• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-02052023-142725
Document
Auteur
Nom complet
Thiago Liguori Feliciano da Silva
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2022
Directeur
Jury
Hajjar, Ludhmila Abrahão (Président)
Souza, Germano Emilio Conceição
Bittar, Cristina Salvadori
Ferreira, Silvia Moreira Ayub
Titre en portugais
Prevalência e características da disfunção cardiovascular em pacientes sobreviventes de linfoma
Mots-clés en portugais
Antraciclinas
Cardiotoxicidade
Disfunção ventricular
Ecocardiografia
Insuficiência cardíaca
Linfoma
Neoplasias hematológicas
Resumé en portugais
Introdução: pacientes com linfoma apresentam elevada taxa de complicações cardiovasculares durante e após o tratamento. As possíveis causas envolvidas são a maior ocorrência de fatores de risco cardiovascular nesses pacientes, além da cardiotoxicidade de tratamentos comumente utilizados como a radioterapia, quimioterapia e possíveis interações entre a doença linfoproliferativa e o sistema cardiovascular. Mesmo anos após a remissão da doença, postula-se que os pacientes sobreviventes de linfoma ainda tenham maior risco de doença cardiovascular. O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência e as características da disfunção cardiovascular relacionada ao tratamento contra o câncer (CTR-CD) em pacientes sobreviventes de linfoma. Métodos: estudo prospectivo observacional que incluiu 87 pacientes com linfoma de hodgkin e linfoma não-hodgkin em remissão clínica por pelo menos 24 meses, sem doença cardiovascular prévia ao diagnóstico oncológico e que foram tratados com doxorrubicina em dose superior a 240 mg/m². Foram realizados avaliação clínica, exames laboratoriais e exames de imagem, como o ecocardiograma transtorácico e angiotomografia de coronárias. Foi denominada disfunção cardiovascular tardia a presença de um ou mais dos seguintes: a) queda da FEVE 10% em relação ao exame basal, b) detecção de lesão obstrutiva coronária maior que 50% ou c) complicações cardiovasculares novas como tromboembolismo venoso, insuficiência cardiaca, hipertensão arterial sistêmica, arritmia, doença valvar ou doença coronária. Foi feita análise comparativa com grupo controle pareado por características demográficas. Resultados: em um período médio de 48 meses após o tratamento, a disfunção cardiovascular tardia foi detectada em 27 (31,0%) dos pacientes analisados. A redução da FEVE 10% ocorreu em 15 sobreviventes (17,2%), lesões coronarianas com obstrução maior que 50% foram detectadas em 12 sobreviventes (13,7%) e complicações cardiovasculares novas em 4 sobreviventes (4,5%). A fração de ejeção pelo ecocardiograma reduziu de 65,22% ± 5,13% para 62,69% ± 6,74% (P = 0,002) e houve um aumento na média dos seguintes parâmetros: septo interventricular (0,90 cm ± 0,11 cm para 0,93 cm ± 0,11 cm, P = 0,028); parede posterior de ventrículo esquerdo (0,86 cm ± 0,11 cm para 0,90 cm ± 0,11 cm, P = 0,010); diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (4,59 cm ± 0,42 cm para 4,79 cm ± 0,50 cm, P < 0,001) e diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (2,95 cm ± 0,35 cm para 3,14 cm ± 0,49 cm, P < 0,001). Não houve diferença nas características demográficas, hábitos de vida, doenças prévias ou biomarcadores entre os grupos com e sem disfunção cardiovascular. A avaliação pela angiotomografia das artérias coronárias não mostrou diferença significante no número e gravidade das lesões quando comparados os sobreviventes de linfoma com uma população previamente saudável pareada para idade e sexo. Conclusão: os sobreviventes apresentam redução média da FEVE e aumento do diâmetro em câmaras esquerdas, porém não foram detectados fatores de risco clínicosdemográficos, alterações na dosagem de biomarcadores ou em exames de imagem associados a ocorrência de disfunção cardiovascular relacionada ao tratamento do câncer
Titre en anglais
Evaluation of cardiovascular dysfunction in lymphoma survivors
Mots-clés en anglais
Anthracyclines
Cardiotoxicity
Echocardiography
Heart failure
Hematologic neoplasms
Lymphoma
Ventricular dysfunction
Resumé en anglais
Background: chemotherapy treatment with anthracycline (ANT) is associated with a high incidence of cardiotoxicity. The long-term effects and associated risk factors are poorly understood. The aim of the present study was to assess cancer therapy-related cardiovascular dysfunction (CTR-CD) in patients with lymphoma after cancer remission. Methods: this was a prospective observational study that included 87 patients with Hodgkin's lymphoma and non-Hodgkin's lymphoma in clinical remission, with baseline preserved left ventricular ejection fraction (LVEF), using doxorubicin (240 mg/m²). We performed clinical evaluation, laboratory evaluation, echocardiography and coronary computed tomography angiography (CCTA). CTR-CD was defined as a decrease in LVEF 10% compared to baseline, coronary obstruction detected by CCTA > 50% of luminal stenosis, or new clinical complications such as heart failure, venous thromboembolism, hypertension, arrythmias, valve disease or coronary disease. Results: At a mean period of 48 months after treatment, CTR-CD was detected in 27 (31,0%) of the patients analyzed. A reduction in LVEF 10% occurred in 15 survivors (17%), coronary lesions with obstruction greater than 50% were detected in 12 (13.7%) and new cardiovascular complications in 4 (4.5%). Mean ejection fraction decreased from 65.22 ± 5.13% to 62.69 ± 6.74%,P = 0.002; there was an increase in the mean of the following parameters: interventricular septum (0.90 cm ± 0.11 cm to 0.93 cm ± 0.11 cm, P = 0.028); posterior wall of left ventricle (0.86 cm ± 0.11 cm to 0.90 cm ± 0.11 cm, P = 0.010); left ventricular diastolic diameter (4.59 cm ± 0.42 cm to 4.79 cm ± 0.50 cm, P < 0.001) and left ventricular systolic diameter (2.95 cm ± 0.35 cm to 3.14 cm ± 0.49 cm, P < 0.001). There was no difference in demographic characteristics, lifestyle habits, previous diseases or biomarkers between the groups with and without CTR-CD. Coronary computed tomography angiography assessment of the coronary arteries did not detect a significant difference in the number and severity of lesions when comparing lymphoma survivors and a previously healthy population matched for age and sex. Conclusion: the survivors present a mean reduction in LVEF and an increase in the diameter of the left chambers, but clinical-demographic factors, changes in biomarkers or in imaging tests associated with the occurrence of cardiovascular dysfunction related to the cancer treatment were not detected
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
Date de Publication
2023-05-05
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.