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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2018.tde-30012018-143851
Documento
Autor
Nome completo
José Moacir de Aquino
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Machado, Nilson Jose (Presidente)
Ibri, Ivo Assad
Menezes, Luis Carlos de
Nascimento, Amós
Zanette, José Luiz
Título em português
Educação, emancipação e corresponsabilidade em Karl Otto Apel
Palavras-chave em português
Corresponsabilidade
Educação
Emancipação
Ética do discurso
Hermenêutica
Linguagem
Pragmática
Semiótica transcendental
Resumo em português
Este trabalho aborda, por meio de uma revisão bibliográfica analítico-reflexiva, a possível contribuição da filosofia de Karl Otto Apel no sentido de fundamentar no a priori da comunidade de comunicação para uma perspectiva de educação intencionada na emancipação e na corresponsabilidade. Estruturalmente, este trabalho abrange três partes. Na primeira parte, procura-se compreender a problemática da transformação da filosofia apeliana como abertura para repensar a fundamentação filosófica da educação. São considerados aspectos referentes à retranscendentalização da filosofia no marco do paradigma da linguagem, à recuperação da dimensão pragmática da linguagem na semiótica transcendental de Apel e à pretensão de superação do solipsismo metódico pressuposto na concepção de ciência unitária. Em razão da aparente invisibilidade da questão da educação na filosofia de Apel, inclusive em suas publicações relativas ao campo ético-político, a hipótese guia dessa primeira parte é a suspeita de um déficit de abordagem da filosofia de Apel em relação ao campo da pedagogia e da filosofia da educação. O foco da segunda parte é a especulação acerca de possíveis pontos de desdobramentos da semiótica transcendental, a concepção filosófica original como paradigma de prima philosophia no que tange à razão teorética, para o âmbito da educação. Para tanto, explicita-se o itinerário analítico-crítico de Apel em redor do linguistichermeneutic-pragmatic turn e, em seguida, como contribuição especulativa depreendida da semiótica transcendental, tematiza-se sobre a educação no sentido de uma formação que visa à elevação da humanidade e à autoria do sujeito. A terceira parte trata do entrelaçamento colateral dos conceitos de emancipação, apresentado com a pretensão de esboçar um novo viés da Teoria Crítica ligada à Escola de Frankfurt, e de corresponsabilidade, tematizado no âmbito da ética do discurso de Apel, com a compreensão geral da educação como ciência social da mediação entre teoria e práxis em vista do interesse cognitivo emancipador e da responsabilidade solidária. Com base no a priori da comunidade de comunicação, pretende-se demonstrar que a filosofia de Apel representa uma contribuição relevante para a reflexão de natureza filosófica em meio às abordagens das ciências da educação, à medida que ela fornece a pressuposição última racional dos fundamentos do campo da educação. Como elemento original desse trabalho, defende-se a ideia de que, de modo suplementar à filosofia prática de Apel, a esfera da educação possa figurar, transversalmente aos subsistemas coercitivos da responsabilidade ligados à política, ao direito e à economia, como uma mediação institucional contraestratégica responsável pela formação para a emancipação e corresponsabilidade histórica do homem pelo mundo. A educação pode, então, constituir-se, no sentido da formação que eleva à humanidade e desenvolve o primado judicativo do sujeito com base nos mínimos éticos universais implícitos no jogo hermenêutico-pragmático transcendental de linguagem. Tal via é fundamental para reduzir paulatinamente a diferença radical entre as condições ideais de uma comunidade ilimitada de comunicação e as condições históricas e contingentes da situação da comunidade real de comunicação. Enquanto mediação contraestratégica, a educação pode contribuir na criação das condições sociais suficientes para possibilitar a efetivação da resolução consensual-argumentativa dos problemas teóricos e práticos na sociedade.
Título em inglês
Education, emancipation e corresponsability in Karl Otto Apel
Palavras-chave em inglês
Corresponsability
Education
Emancipation
Ethics of discourse
Hermeneutics
Language
Pragmatism
Transcendental semiotics
Resumo em inglês
This work addresses, through an analytical-reflexive bibliographical revision, the possible contribution of Karl Otto Apels philosophy with the intent of substantiating in the a priori of the communication community a purposeful education perspective in emancipation and corresponsability. Structurally, this work encompasses three parts. In the first part, we seek to comprehend the Apelian philosophy transformation issue as an opening to rethink the philosophical basis of education. We will consider aspects referred to the retranscendentalization of philosophy on what is referenced to the languages paradigm, the recuperation of the pragmatic dimension of language in the transcendental-semiotic of Apel, and to the desire of the surpassing of the methodic solipsism in the conception of unitary science. Because of the apparent invisibility of education in Apels philosophy, even in his publications in the ethical-political field, the guide-hypothesis is the idea of a deficit in the approach of Apels philosophy relating to the field of pedagogy and education philosophy. The second parts focus concerns the speculation on possible unfolding points in transcendental-semiotics, the original philosophical concept as a paradigm of prima philosophia in terms of theoretical reason in the context of education. For that, we clarify Apels analytical-critical itinerary around the linguistic-hermeneutic-pragmatic turn and, following that, as speculative contribution taken from transcendental-semiotics, we argue about education in the sense of a formation that seeks to elevate mankind and the subjects authorship. The third part is about the collateral interweaving of the emancipation concepts, presented with the intent of outlining a new view of Critical Theory, connected to the Frankfurt School, and of corresponsability, in the context of Apels discourse ethics, with the general comprehension of education as a social science of theory and practice mediation, considering the cognitive emancipatory interest and of solidary responsibility. Supported on the communication community a priori, we intend to demonstrate that Apels philosophy represents a relevant contribution to the philosophical reflection in the midst of educational sciences approaches, as it provides the final reasoning of the educational science field. As an unique element in this work, we defend the idea that, in addition to Apels practical philosophy, the educational sphere can appear transversally to the coercive responsibility subsystems, connected to politics, law and economy, as an anti-strategic institutional mediation that results in the formation towards emancipation and historical corresponsability of men throughout the world. Therefore education can be constituted in the sense of formation that elevates to humanity and develops the priority to form a critical opinion of the subjects with a basis on the basic universal ethics implicit in the hermeneutic-pragmatic transcendental game of language. This view is fundamental to slowly reduce the radical differences between an unlimited communication communitys ideal conditions and the eventual situations in a real communication community. As an anti-strategic mediation, education can contribute in creating enough social conditions to make possible the establishing of the consensualargumentative resolution of the theoretical and practical problems in society.
 
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Data de Publicação
2018-02-19
 
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