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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2023.tde-24012024-154811
Documento
Autor
Nome completo
Kleber Galvão de Siqueira Júnior
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Amaral, Monica Guimaraes Teixeira do (Presidente)
Alves, Luciana Pires
Lúcio, Ana Cristina Marinho
Silva, Jamile Borges da
Souza, Maria Cecilia Cortez Christiano de
Título em português
A Pedagogia Hip-Hop e as narrativas da liberdade: o ancestral e o contemporâneo no ensino de História da África, dos povos africanos e afro-brasileiros
Palavras-chave em português
Educação
Ensino de história
Pedagogia crítica
Pedagogia culturalmente relevante
Pedagogia Hip Hop
Rap e educação
Resumo em português
Com base em pesquisas de campo desenvolvidas por meio de docências compartilhadas com professores da rede pública de São Paulo, em turmas do ensino fundamental II, e em reflexões teóricas de autores ligados à Teoria Crítica, o presente trabalho tem por objetivo analisar o potencial da Pedagogia Hip Hop (HILL, 2014) para a promoção de um ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena com viés crítico, culturalmente relevante e emancipatório, à luz das diretrizes apontadas pelas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, promulgadas pelo Presidente Lula. Adorno (1995), na obra Educação e emancipação (1995), defende que é preciso elaborar o passado e agir no presente, ou seja, uma educação emancipatória deve possibilitar que as pessoas compreendam criticamente quais as condições sociais e históricas que levaram a humanidade a cometer barbáries, como o Holocausto, tornando-as aptas para identificar e intervir socialmente frente a manifestações desses atos, de modo que tais acontecimentos não se reproduzam e não se repitam. Davis (2016), por sua vez, contribui para o avanço dessa discussão sobre o conceito de educação emancipatória, ao lançar luz sobre a barbárie vivenciada pelas populações afro-americanas no contexto escravista. As docências compartilhadas tinham como base dois elementos desta linha pedagógica: o uso da literatura Hip Hop e uma forma de atuação que podemos chamar de uma educação voltada para a cura, por meio dos curandeiros feridos. Tal expressão é empregada para se referir aos rappers, cujas histórias presentes em suas letras e narrativas, mas também em suas biografias, puderam promover identificações nas alunas e alunos e possibilitar a elaboração de questões delicadas seja no âmbito psicológico, seja nos âmbitos histórico e social, como são os casos de racismo, discriminação e preconceito, vivenciados pelas populações historicamente prejudicadas. Assim, por um lado, a intenção foi refletir sobre o potencial da pedagogia Hip Hop para a promoção do reconhecimento e da valorização da riqueza da história africana e da contribuição da luta dos negros e dos povos indígenas para a formação da sociedade brasileira. Por outro, analiso como a proposta de Hill foi ressignificada em meio às contradições sócio-histórico brasileiras, buscando construir uma prática pedagógica crítica e emancipatória cujas propostas de ensino e aprendizagem colaborem para que os sujeitos compreendam as condições de formação da sociedade na qual ele está inserido, possibilitando que atue para melhorar as suas condições de vida e de sua comunidade.
Título em inglês
Hip-Hop Pedagogy and the narratives of freedom: the ancestral and the contemporary in teaching the History of Africa, African and Afro-Brazilian peoples
Palavras-chave em inglês
Critical pedagogy
Culturally relevant pedagogy
Education
Hip Hop pedagogy
History teaching
Rap and education
Resumo em inglês
Based on field research, developed through teaching shared with public school teachers in São Paulo in classes of elementary school II and on theoretical reflections by authors linked to Critical Theory, the present work aims to analyze the potential of Hip Hop pedagogy (HILL, 2014) for the promotion of teaching African, Afro-Brazilian and indigenous history and culture with a critical, culturally relevant and emancipatory bias, in light of the guidelines set forth by Laws 10,639/2003 and 11,645/2008, enacted by President Lula. Adorno (1995), in the work Educação e emancipação (1995), argues that it is necessary to elaborate the past and act in the present, that is, an emancipatory education must enable people to critically understand the social and historical conditions that led humanity to commit barbarities, such as the Holocaust, making them able to identify and intervene socially in the face of manifestations of these acts, so that such events do not reproduce and do not repeat themselves. Davis (2016), in turn, contributes to the advancement of this discussion on the concept of emancipatory education, by shedding light on the context of barbarism experienced by African-American populations in the context of slavery. Shared teaching was based on two elements of this pedagogical line: the use of Hip Hop literature and a form of action that we can call an education focused on healing through wounded healers, understood as rappers, whose contexts present in their lyrics and narratives, but also in their biographies, promote identifications in the students that allow the elaboration of delicate issues, whether in the psychological scope, or in the historical and social scopes, as are the cases of racism, discrimination and prejudice, experienced by historically disadvantaged populations. Thus, on the one hand, the intention was to reflect on the potential of Hip Hop pedagogy to promote the recognition and appreciation of the richness of African history and the contribution of the struggle of blacks and indigenous peoples to the formation of Brazilian society. On the other hand, I analyze how Hill's proposal was resignified in the midst of Brazilian socio-historical contradictions, seeking to build a critical and emancipatory pedagogical practice whose teaching and learning proposals collaborate so that subjects understand the conditions of formation of the society in which they are. inserted, enabling them to act to improve their living conditions and those of their community.
 
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Data de Publicação
2024-02-01
 
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