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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.48.2024.tde-28032024-074310
Documento
Autor
Nome completo
Dani-vi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Almeida, Rogério de (Presidente)
Rubira, Fabiana de Pontes
Willms, Elni Elisa
Título em português
A Corpacha da Educação com Manoel de Barros: en-cantações ameríndias e nomadismos cosmocorporais
Palavras-chave em português
Corpo
Culturas ameríndias
Educação de sensibilidade decolonial
Manoel de Barros
Nomadismo
Resumo em português
Escutando ressonâncias ameríndias da poética de Manoel de Barros, esta pesquisa se movimenta pelas noções de corpo de acordo com trajetos comunitariamente autoformativos das natuculturas de Abya Yala, desde suas cosmopercepções, imaginários e epistemologias milenares. Corpos enquanto ambiências musicalmente sonhadas e proliferadoras de nascentes vitais. Ambiências corporais compostas de incontáveis pulsações errantes e transmigratórias que não se cristalizam. Corpas-ambiências enquanto ocorrências de nomadismos oniricamente elementares, hormonais, sonoros, microfísicos e coletivos no metamorfoseante ventre de Pacha. Ventre musicalmente aquático e de inúmeras primordialidades nômadas compositoras da cosmicidade corporal. Trataremos de Corpas-Pachas en-cantadas por fluxo de metamorfose das escolas vivas que são as caminhadas com as múltiplas afetações da convivência das escutas matriais (não-patriarcais), cósmicas (não-binárias), afetuais (sem ideia de posse), biocêntricas (não-antropocêntricas), cinestésicas, micro-libidinosas, nano-poligâmicas, estéticas, poéticas, crepusculares, vibracionais, moleculares, errantes e transmutantes. Através do trajeto ancestral guarani da pesquisadora, dos nomadismos de sua caminhada comunitária, musical, artística, educadora e arte-medicinal, a educação com Manoel de Barros é reconhecida em harmonizações e cacofonias com a fenomenologia compreensiva e a mitohermenêutica simbólica, dando passagem a diversas vozes indígenas (principalmente da contemporaneidade) que auxiliam na busca por um reflorestamento do imaginário necessário para sensíveis (re)conhecimentos da corpa-pacha. Assim, a cosmicidade corporal vibrante na obra do Poeta se torna potencial oportunidade de uma educação de sensibilidade decolonial ao mesmo passo que afirma saberes ancestrais sempre nascentes, sem cânones, educação transmissiva, ideia de professor-aluno, fora-dentro, sujeito-objeto e demais coisificações/fixações/extrativismos do pensamento dicotômico. Corpacha sempre em autoformação de maneira biocentricamente comunitária e nano-afetual pela noção de tradição enquanto metamorfose e de metamorfose enquanto tradição. Ancestralidade jamais fixa, transbordante nas mínimas ocorrências nômadas do dia a dia contemporâneo.
Título em inglês
The Corpacha of Education with Manoel de Barros: en-chantments and cosmocorporeal nomadisms
Palavras-chave em inglês
Amerindian Culture
Body
Decolonial Education
Manoel de Barros
Nomadism
Resumo em inglês
Listening to Amerindian resonances and nomadic vibrations in the poetics of Manoel de Barros, this research navigates through the vivid, unpredictable, musical, aquatic, cellular, and cosmic arrangements within the context of community self-formative paths of Abya Yala's natucultures, encompassing their cosmoperceptions, imaginaries, and millennia-old epistemologies. Bodies as musically dreamed ambiences, proliferating vital springs. Bodily ambiences as living compositions of countless wandering and transmigratory pulsations that do not crystallize. Corporeal-ambiences as occurrences of dreamlike, elemental, hormonal, sonic, micro-physical, and collective nomadisms in the metamorphic womb of Pacha. Musically aquatic womb and countless nomadic primalities composing bodily cosmicity. Corpas-Pachas enchanted by the metamorphic flow of living schools that are the walks in the multiple affectations of matricial (non-patriarchal), cosmic (non-binary), affective (without the idea of possession), biocentric (non-anthropocentric), kinesthetic, micro-libidinous, nano-polygamous, aesthetic, poetic, crepuscular, vibrational, molecular, wandering, and transmuting listens. Through the Guarani researcher's ancestral journey, the nomadism of her communal, musical, artistic, educational, and art-medicinal walks, Manoel de Barros's cosmically nomadic (cosmo-nomadic) and bodily (cosmo-corporeal) education is recognized in harmonies and cacophonies with comprehensive phenomenology and symbolic mytho-hermeneutics, giving way to various indigenous voices, especially from contemporary times, that assist in the search for a reforestation of the necessary imagery for sensitive (re)recognitions of corpacha. Thus, the vibrant bodily cosmicity in the Poet's work becomes a potential opportunity for a decolonial sensitivity education in the same spacetime that affirms ancestral knowledge always emerging, without canons, transmissive education, the idea of teacher-student, outside-inside, subject-object, and other objectifications/fixations/extractions of dichotomous thinking. Corpacha always in biocentrically communal self-formation and nano-affectual through the notion of tradition as metamorphosis and metamorphosis as tradition. Ancestry never fixed, overflowing in the smallest nomadic occurrences of contemporary daily life.
 
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DANI_VI_rev.pdf (5.99 Mbytes)
Data de Publicação
2024-03-28
 
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