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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.48.2017.tde-30112016-150651
Documento
Autor
Nome completo
Breno Isaac Benedykt
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Ribeiro, Cintya Regina (Presidente)
Favaretto, Celso Fernando
Kossovitch, Leon
Título em português
O teorema de Béla Tarr: um estudo sobre imagem e pensamento
Palavras-chave em português
Béla Tarr
Gilles Deleuze
Imagem
Pensamento
Tempo
Resumo em português
Este trabalho tem como fonte de estudo os filmes do diretor húngaro Béla Tarr, começando com Ninho Familiar, de 1977, e encerrando com O Cavalo de Turim, de 2011. Neste período o cineasta realizou, além de outros trabalhos, nove longasmetragens, alguns dos quais em parceria com o escritor húngaro László Krasznahorkai. Entretanto, esta pesquisa não tratou de suas obras como unidades separadas e/ou totalizáveis, mas como blocos de imagens em permanente contato com um plano de questionamentos a respeito da experiência estética do pensamento. Deste modo, o trabalho com os filmes teve como foco a análise fragmentos, continuidades e descontinuidades, por meio dos quais procurou traçar uma linha relacional entre o estilo das imagens e o problema do pensamento. Do ponto de vista da problematização do pensamento, esta pesquisa esteve ancorada no solo teórico-metodológico desenvolvido por Gilles Deleuze e Gilles Deleuze & Félix Guattari, do qual partiu o desenvolvimento de um estudo a respeito de quais os procedimentos audiovisuais criados nos filmes e de como eles possibilitam uma experiência radicalmente imanente do pensamento e, portanto, essencialmente intensiva. Ou seja, esta dissertação se voltou para um estudo dos procedimentos de criação audiovisual, entendendo-os como modos intensivos por meio dos quais se torna possível sentir o aparecimento deste espaço vazio que constitui a experiência do próprio pensamento não-subjetivo ou, dito em outras palavras, como vivência do tempo em sua multiplicidade intensiva. Portanto, foi no interior deste campo de questionamento que perspectivamos o cinema de Béla Tarr, tratando de desenvolver uma visão analítica que não partisse das premissas de uma divisão simplesmente formal dos procedimentos cinematográficos e que tampouco partisse da crença a respeito de um possível lugar exterior e desinteressado em relação às obras, o qual possibilitaria, por exemplo, uma leitura verídica a respeito das intencionalidades mais ou menos ocultas em cada um dos filmes. Ao invés destes modos analíticos, esta dissertação tentou se endereçar às obras procurando compreender como elas articulam injunções e/ou desvios de forças, criando, por meio de afecções e afectos, um procedimento imanente, no sentido do próprio encontro entre o olhar e a tela. Deste modo, cada capítulo desta dissertação desenvolve, a partir de um conjunto determinado de filmes do diretor, uma compreensão a respeito das forças, as quais, por vezes, exigiram a entrada de leituras transversais, advindas tanto do conjunto da obra do diretor, como de pensadores do campo filosofia, e também da literatura e do próprio cinema. É neste sentido que o cinema de Béla Tarr se converte em um teorema, ou em um nó, que solicita um diálogo orgânico tanto com teóricos que escreveram a respeito dos filmes, mas também com outros pensadores, como é o caso notório de Friedrich Nietzsche.
Título em inglês
Béla Tarr's theorem: a study on image and thought
Palavras-chave em inglês
Béla Tarr
Gilles Deleuze
Image
Thought
Time
Resumo em inglês
This research is grounded in the films of the Hungarian director Béla Tarr, the first of which is Family Nest (1977) and the last is Turin's Horse (2011). Through this period, the filmmaker made, among other works, nine feature films, some of which in partnership with the writer László Krasznahorkai. Nevertheless, this research did not deal with their works as separable and/or inseparable units, but as blocs of images in constant contact with a surface of questions regarding the aesthetic experience of thought. By analyzing the films through fragments, continuities, ruptures and discontinuities we were able to draw a relational line between the style of the images and the problem of thought. Regarding the problem of though, this study is anchored to the theses and methodologies developed by Gilles Deleuze and Gilles Deleuze & Félix Guattari. From that, we investigated which audiovisual procedures created on the films could make us think of a radically immanent experience of thought and, therefore, an essentially intensive one. Therefore, this academic work looked for audiovisual creations understood as intensive modes to seize the emergence of this empty space that constitutes the experience of non-subjective thought in other words, time as intensive multiplicity. Therefore, we conceive an analytic view that neither stems from a formal division of film procedures nor from the belief on a possible place of detachment apart from the films or a place that could permit, for instance, a truthful reading on the more or less hidden intentions behind each film. What this research aimed for was to understand how the films of Béla Tarr articulate injunctions and detours of forces that allow us, by affections and affects, to think of them as purely immanent procedures. Moreover, each chapter, based on a determined set of Tarr's films, developed a comprehension of the encounters between forces, which, at times, requested transversal readings, coming from thinkers of Philosophy, Literature and Cinema itself, including works on the ouevre of the director. It is in this sense that Béla Tarr's cinema appears as a theorem, or a knot, that invites us to an organic dialogue not only with theorists that wrote about his films, but also with other thinkers, such as Friedrich Nietzsche.
 
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Data de Publicação
2017-01-13
 
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