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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2019.tde-18092019-101739
Documento
Autor
Nome completo
Juliana Michelli da Silva Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Almeida, Rogério de (Presidente)
Petraglia, Izabel Cristina
Rozestraten, Artur Simões
Santos, Marcos Ferreira dos
Silva, Juremir Machado da
Título em português
A vida das máquinas: o imaginário dos autômatos em O método de Edgar Morin
Palavras-chave em português
Antropologia do imaginário
Edgar Morin
Ficcionalização de objetos
Imaginários das ciências
Imaginários das técnicas
Máquina
Pensamento complexo
Resumo em português
A despeito de participar de diferentes esferas de nossa existência e de ter se inserido em grande parte das ações que realizamos diariamente, a máquina continua sendo alvo de olhares depreciativos e de posturas de defesa e rejeição em alguns sistemas culturais. A partir disso, com este trabalho, tencionamos interrogar esses posicionamentos e contribuir para a constituição de uma antropologia do imaginário da máquina através da qual possa ser di mensionado o espectro de imagens e vínculos entre homens e máquinas. Tendo por objeto o imaginário da máquina na obra O método (La Méthode), de Edgar Morin, a hipótese desta pesquisa é a de que a máquina não é apenas um objeto técnico utilitário que auxilia a ação humana na transformação da natureza, mas também um elemento de antropogênese através do qual o homem fabrica imagens de si mesmo. Supomos que, por reconhecer a importância que a máquina artificial tem assumido na formação de imagens do homem, bem como por antever as consequências dessa operação, Edgar Morin reabilita a ideia de máquina, por meio da noção de ser máquina, que reúne base material e espiritual, e de uma genealogia de máqui nas baseada na noção de organização. Ao lado disso, posicionando a máquina artificial como um elemento secundário de sua genealogia, Morin investe em novos referentes à máquina, substituindo os modelos mecânicos pelos modelos auto organizados dos viventes. Ademais, ao ficcionalizar o objeto técnico, o autor distancia se do imaginário industrial e alude a outra vertente do imaginário das máquinas, atinente às figurações dos primeiros autômatos. O percurso deste trabalho compreende, de início, um breve exame das características das má quinas que permitiram tão ampla aplicação em diferentes campos do conhecimento, seguido do referencial teórico dos estudos do imaginário que esteia esta pesquisa. Em um segundo momento, elabora se uma cartografia de autômatos, na qual se objetiva identificar, ainda que de maneira preliminar, as transformações ao longo do tempo das figurações das máquinas semoventes e compreender como essas figurações contribuíram na fabricação de imagens de homem por meios de metáforas, analogias e modelos. Em um terceiro momento, investigam se a noção de ser máquina no pensamento complexo moriniano, a genealogia de máquinas e as imagens a elas associadas. Por fim, são fornecidos alguns elementos para um pensamento sobre a educação que, admitindo a relação recursiva entre homens e máquinas, enfatiza as noções de auto organização e de autofabricação nos processos de formação.
Título em inglês
Machine life: the imagery of machines in Edgar Morins La méthode
Palavras-chave em inglês
Anthropology of images
Edgar Morin
Fictionalization of objects
Imagery of science
Imagery of techniques
Machine
Paradigm of complexity
Resumo em inglês
Although machines participate in different aspects of our existence and are inserted in a large part our daily activities, some cultural systems still treat them with suspicion, diminishing their roles in society, rejecting them, and taking defensive postures against them. Based on the aforementioned hostility, this work intends on questioning these stances as well as contributing to the constitution of an anthropology of machine images, through which we may be able to size the spectrum of images and bonds among human beings and machines. Studying the machine imagery of La Méthode, authored by Edgar Morin, the hypothesis of this research is that the machine is not only a utilitarian object that assists humans in transforming nature, but it is also an element of anthropogenesis, through which humans manufacture images of themselves. By recognizing the importance that the artificial machine has assumed in forming images of man, as well as foreseeing the consequences of this operation, Edgar Morin has rehabilitated machine imagery through the notion of organization and the notion of machine beings, which combines spiritual and material principles. Furthermore, Morin invests in new denotations for the machine when he positions it as a secondary element of his genealogy by substituting mechanical models for the auto organized models of beings. Moreover, the author withdraws from the industrial imagery and insinuates to another aspect of machine imagery pertaining to the manifestations of the first automatons, when he fictionalizes the technical object. To begin, this research briefly examines the machine characteristics that enabled such broad application in different fields of knowledge, followed by the theoretical reference of imagery that supports this study. Secondly, this study maps out automatons, which intends to identify, in a preliminary manner, the transformations of machine characteristics over time and comprehend how these characteristics contributed to the fabrication of human images through metaphors, analogies, models. Next, we investigate the notion of machine beings based on paradigm of complexity of Edgar Morin, as well as the genealogy of machines and the images associated to them. Lastly, a few elements are provided for contemplating education which, admitting the recursive relationship between humans and machines, emphasizes the conceptions of automated organization and fabrication in the educational process.
 
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Data de Publicação
2019-10-15
 
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