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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2020.tde-16022021-110956
Document
Auteur
Nom complet
Elaine Cristina Moraes Santos
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2020
Directeur
Jury
Amaral, Monica Guimaraes Teixeira do (Président)
Cunha, Michelle Prazeres
Reis, Diego dos Santos
Sant'Anna, Sérgio Bairon Blanco
Silva, Jamile Borges da
Titre en portugais
Griot digital: ressignificando a ancestralidade afro-brasileira na educação
Mots-clés en portugais
Ancestralidade
Dispositivos digitais
Educação étnico-racial
Memória
Resumé en portugais
O Griot Digital foi uma metodologia educativa desenvolvida na Escola Municipal Roberto Mange com as (os) estudantes do 8° e 9° ano do ensino fundamental na disciplina de informática, durante o período de dois anos consecutivos como parte de um projeto maior de políticas públicas, intitulado O ancestral e o contemporâneo nas escolas: reconhecimento e afirmação de histórias e culturas afro-brasileiras (FAPESP/2015: 50120-8). Uma proposta que buscou garantir a efetivação da Lei 10639/2003 por meio de um programa de docência compartilhada realizado entre pesquisadoras(es), artistas e professoras(es), numa parceria entre a universidade e a escola pública da rede municipal de São Paulo. Em um diálogo profícuo entre a teoria e a prática, foram criadas diversas estratégias de ensino que pudessem contribuir para o reconhecimento e a afirmação da identidade afro-diaspórica brasileira. Levando em consideração a imagem do Griot e do Baobá como representações simbólicas que podem contribuir para a ressignificação da ancestralidade afro-brasileira, os recursos contemporâneos digitais como as fotografias, os vídeos e a internet foram utilizados nesse estudo a favor da transmissão e preservação da cultura afrodescendente na escola. Nesse sentido, o termo Griot digital, sugere um aparente paradoxo conceitual, que sustenta a possibilidade de uma reversão dialética digital, a partir de uma articulação oriunda do encontro entre a oralidade e a imagem, o passado e o presente, o esquecimento e a memória, cujo fio condutor são as narrativas que se entrelaçam a essa experiência de pesquisa. Levando em consideração o conceito de cidadania mutilada de Milton Santos (1996, 1997), a pedagogia do oprimido de Paulo Freire (1994) e a Teoria do Reconhecimento desenvolvida por Axel Honneth (2003), esse trabalho apresenta um percurso investigativo dedicado à aprendizagem das populações historicamente prejudicadas no contexto escolar contemporâneo e globalizado. Para isso, os referênciais teóricos fundantes dessa tese tem como base os estudos da Teoria Crítica da sociedade com uma ótica interseccional de classe, raça e gênero, cuja dimensão dialógica da tecnoimagem foi articulada ao debate multicultural e decolonial.
Titre en espanès
Griot Digital: Ressignificando a ancestralidade afro-brasileira na educação
Mots-clés en espanès
Ancestry
Dispositivos digitales
Educación étnico-racial
Memoria
Resumé en espanès
Griot Digital fue una metodología educativa desarrollada en la Escuela Municipal Roberto Mange con los estudiantes de octavo y noveno año de la escuela primaria, en la disciplina de la informática, durante el período de dos años consecutivos, como parte de un proyecto de política pública más amplio titulado El antepasado y lo contemporáneo en las escuelas: reconocimiento y afirmación de historias y culturas afrobrasileñas (FAPESP/2015: 50120-8). Una propuesta que buscaba asegurar la aplicación de la Ley 10639/2003 a través de un programa de enseñanza compartida, realizado entre investigadores (s), artistas y profesores, en una asociación entre la universidad y la escuela pública de la red municipal de Sao Paulo. En un fructífero diálogo entre la teoría y la práctica, se crearon varias estrategias de enseñanza que podrían contribuir al reconocimiento y afirmación de la identidad afro diáspora brasileña. Teniendo en cuenta la imagen de Griot y Baobab como representaciones simbólicas que pueden contribuir a la dimisión de la ascendencia afrobrasileña, se utilizaron recursos digitales contemporáneos como fotografías, videos e Internet en favor de la transmisión y preservación de la cultura afrodescendiente en la escuela. En este sentido, el término Griot digital, sugiere una aparente paradoja conceptual que apoya la posibilidad de una reversión dialéctica digital, de una articulación derivada del encuentro entre la oralidad y la imagen, el pasado y el presente, el olvido y la memoria, cuyo hilo conductor son las narrativas que se entrelazan con esta experiencia investigadora. Teniendo en cuenta el concepto de ciudadanía mutilada de Milton Santos (1996, 1997), la pedagogía de los oprimidos por Paulo Freire (2004) y la Teoría del Reconocimiento desarrollada por Axel Honneth (2003), esta obra presenta un camino de investigación dedicado al aprendizaje de poblaciones históricamente deterioradas en el contexto escolar contemporáneo y globalizado. Para ello, las referencias teóricas que fundan esta tesis, se basan en los estudios de teoría crítica de la sociedad con una perspectiva interseccional de clase, raza y género, cuya dimensión dialogante de la tecnoimagen se articuló en el debate multicultural y decolonial.
 
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Date de Publication
2021-02-23
 
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