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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2007.tde-14112007-150443
Documento
Autor
Nome completo
Paulo Cesar Pinheiro
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2007
Orientador
Banca examinadora
Giordan, Marcelo (Presidente)
Campos, Marcio D'Olne
Domite, Maria do Carmo Santos
Mortimer, Eduardo Fleury
Oliveira, Marcos Barbosa de
Título em português
A interação de uma sala de aula de Química de nível médio com o hipermídia etnográfico sobre o sabão de cinzas vista através de uma abrodagem socio(trans)cultural de pesquisa.
Palavras-chave em português
Ciência popular
Ensino de Química
Etnografia
Hipermídia
Sabão de Cinzas
Resumo em português
Os conhecimentos culturais ao redor do sabão de cinzas foram escolhidos como tema de um instrumento hipermídia visando inseri-los em uma sala de aula de Química de nível médio. A inspiração na etnografia foi a via considerada nessa direção, partindo da hipótese de trabalho para a etnociência proposta por D'Olne Campos (2000) com ênfase em um guia êmico e de acordo com a "teia de relações" presente no discurso das produtoras do sabão de cinzas (FOUCAULT, 1986). O instrumento criado reuniu textos, fotografias, vídeos, vozes e perguntas/atividades para a interpretação dos alunos. A investigação em sala de aula buscou perceber a natureza da instrução baseada na inserção de um modo de conhecer distinto nas aulas e seus diálogos com outros conhecimentos. A base teórica da pesquisa procurou integrar a abordagem sociocultural da ação mediada (WERTSCH, 1997) com algumas perspectivas dos estudos (trans) culturais no ensino de ciências, como a noção de travessias de fronteiras culturais (AIKENHEAD, 1996), o modelo genérico para a compreensão holística do aluno de ciências (COSTA, 1995) e a teoria das visões de mundo aplicada na pesquisa no ensino de ciências (COBERN, 1991, 2000a). Os alunos interagiram com o Hipermídia inicialmente em grupos durante quatro aulas, respondendo ao mesmo com receptividade, curiosidade, interesse, exibindo diferentes trânsitos pela narrativa etnográfica e integrando os seus recursos. Os movimentos interpretativos dos alunos se basearam nos diálogos com os colegas de grupo, em pesquisas usando a internet e livros e mediante entrevistas envolvendo a comunidade, havendo evidências de respostas mais produtivas aos processos de significação por pares simétricos. Os alunos manifestaram duas tendências principais de respostas para as perguntas propostas no Hipermídia: o conhecimento químico e os modos de explicar das produtoras do sabão. Essas tendências foram associadas às visões de mundo de ciência escolar dos alunos, levando-os a se inclinarem na direção da ciência que explica (tendência dos alunos do tipo "Cientista em Potencial") ou em direções consideradas como sendo mais fáceis de compreender (caso dos "Outros Alunos Espertos"). Alunos com pressuposições emocionais, religiosas e utilitárias mostraram trânsitos mais engajados na direção da ciência popular e menor interesse pelas explicações da ciência escolar. Existiram barreiras na direção dos dois conhecimentos envolvidos destacando-se as de linguagem, mas essas foram sendo vencidas pela maioria dos alunos com o desenvolvimento das aulas, através do trabalho colaborativo e do suporte oferecido. A professora desenvolveu 14 aulas a partir da exploração do Hipermídia pelos alunos e foi necessário oferecer um suporte teórico e material para o trabalho da mesma: um texto sobre o construtivismo contextual e o hipermídia das 'Visões de Mundo', um segundo instrumento criado para promover a interanimação com as vozes dos alunos. Tal suporte implicou em uma mudança do paradigma normal das aulas de Química, sugerindo uma direção contrária à assimilação dos conteúdos pelos alunos e apontando para a compreensão como práxis vinculada à explicitação dos contextos culturais de significação dos conhecimentos envolvidos. Isso conduziu a uma comparação entre conhecimentos, sugerindo que a tarefa da demarcação é difícil e delicada. A comparação entre linguagens e algumas crenças específicas das produtoras do sabão de cinzas, no entanto, pareceram facilitar essa tarefa.
Título em inglês
The interaction of a secondary level chemistry classroom with the ethnographic hypermedia of the ash soap seen through a socio(cross)cultural approach.
Palavras-chave em inglês
Ash Soap
Chemistry Education
Ethnography
Hypermedia
Popular Science
Resumo em inglês
The cultural knowledge around the ash soap was chosen as the theme of a hypermedia instrument aiming to insert it into a Chemistry classroom in the secondary level of education. The ethnographic inspiration was considered in this way according to the work hypothesis to ethnoscience proposed by D'Olne Campos (2000) with an emics guide emphasis and by considering the "web of relations" of the ash soap makers' discourse (FOUCAULT, 1986). The instrument designed joined texts, photographs, videos, voices and questions/activities to the students' interpretation. The enquiry tried to perceive the nature of an instruction based on the insertion of a different way of knowing into the classes and its dialogues with other knowledge. The theoretical support attempted to integrate the sociocultural approach to mediated action (WERTSCH, 1997) with some perspectives from the (cross) cultural studies in science education, as the cultural border crossings approach (AIKENHEAD, 1996), the generic model for holistically understanding the science student (COSTA, 1995) and the world view theory applied to the science education research (COBERN, 1991, 2000a). In the beginning, the students interacted with the hypermedia into groups using four classes, answering to it with receptivity, curiosity, showing interest and different border crossings into the ethnographic narrative. Their interpretative movements were based on the dialogues with pairs, in the research using internet and books and by doing interviews with the community. There was evidence that more symmetric pairs respond in a more productive way on their meaning making processes. The students showed two main trends to answer the questions proposed in the hypermedia: the chemistry knowledge and the knowledge of the ash soap makers. These trends were associated to their school science world view, inclining them into the direction of the science that explains (trend of the "Potencial Scientist" students) or towards another direction seen as easier to understand (as was the case of the "Other Smart Kids" students). Students with emotional, religious and utilitarian presuppositions showed more engaged border crossings to popular science direction and lesser interest for the school chemistry explanations. There were barriers in the direction of both knowledge, highlighting the language ones, but these were figured out by the majority of the students as the teacher developed the classes, through the collaborative work and by the support offered. The teacher developed 14 classes since the students' finished the hypermedia exploratory work, using different strategies to teach. It was necessary to offer theoretical and material support for her work: a text about the contextual constructivism and the 'World View' hypermedia, a second instrument designed to promote the interanimation with the students' voices. This support led to a change in the usual paradigm of the Chemistry classes, pointing to a contrary movement concerned to the students' assimilation of the contents and towards the comprehension as praxis bridged to the knowledge contexts of meaning explanation. This guided to a comparative work between the knowledge involved, stating that the demarcation task is difficult and delicate. However, this task seemed to be easier to accomplish by comparing languages and through some specific beliefs of the ash soap makers.
 
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Data de Publicação
2007-11-29
 
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