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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2004.tde-06052021-154811
Documento
Autor
Nome completo
Ana Laura Godinho Lima
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2004
Orientador
Banca examinadora
Catani, Denice Barbara (Presidente)
Boto, Carlota Josefina Malta Cardozo dos Reis
Cordeiro, Jaime Francisco Parreira
Ó, Jorge Manuel Nunes Ramos do
Patto, Maria Helena Souza
Título em português
O espectro da irregularidade ronda o aluno: um estudo da literatura pedagógica e da legislação sobre a 'criança-problema'
Palavras-chave em português
Criança-problema
Crianças socialmente desajustadas
Disciplina escolar
Formação de professores
História da psicologia educacional
Resumo em português
Esta pesquisa busca responder às seguintes questões: Como se tornou possível pensar no aluno como alguém sujeito a problemas de desenvolvimento emocional, de conduta ou desajustamento social? Como se chegou a denominar certas crianças como sendo crianças-problema? Quais os meios recomendados pelos educadores e outros especialistas para prevenir o surgimento desses problemas e que recursos foram empregados na escola para identificar a criança-problema e corrigi-la? O trabalho procura demonstrar que, mais do que apenas excluir parte da população escolar, aquela considerada como irregular, o uso da expressão criança-problema nos discursos educacionais teve como efeito ampliar o controle dos especialistas sobre todas as crianças. Sustenta-se que a criança-problema serviu para tornar permeável a fronteira entre a normalidade e a anormalidade. Dessa maneira, por um lado passou-se a acreditar na possibilidade de prevenir e mesmo reverter certos quadros de anormalidade, recorrendo-se para isso a medidas educacionais, que deveriam ser postas em prática em conjunto pela escola e pela família. Por outro lado, todas as crianças começaram a ser consideradas como crianças-problema em potencial, já que diversas circunstâncias mais ou menos graves passaram a ser entendidas como fatores que poderiam desencadear problemas de ajustamento da criança à escola, desde o divórcio dos pais ou o nascimento de um irmão, até a entrada do aluno na puberdade, entre muitos outros. Os textos educacionais começaram a trazer recomendações para que as crianças fossem submetidas a um regime de observação contínua, em suas dimensões física, intelectual, emocional e moral. Assim, ao menor sinal de desvio, medidas corretivas poderiam ser iniciadas. A investigação baseia-se em escritos de Michel Foucault sobre a governamentalidade, as tecnologias do eu, o poder pastoral, o bio-poder e a disciplina e em textos de Jacques Donzelot sobre a emergência do espaço social e o governo por meio da família. Recorre-se ainda a textos de outros autores contemporâneos que empregam o referencial teórico de Foucault. Examinam-se artigos da literatura pedagógica sobre a psicologia experimental e os problemas infantis presentes na Revista de Educação e livros sobre as mesmas questões. Além disso, estudam-se documentos da legislação federal que tratam das medidas oficiais de proteção e assistência à infância desde a Primeira República até a década de 1960.
Título em inglês
The Specter of the Abnormal Haunts the Child: a study of the pedagogical literature and legislation on the 'problem-child'
Palavras-chave em inglês
History of educational psychology
Problem-child
School discipline
Socially maladjusted children
Teachers training
Resumo em inglês
This research seeks to answer the following questions: How did it become possible to think of the student as someone subject to problems of conduct, emotional development or social maladjustment? How did certain children come to be called "problem children"? What are the means recommended by educators and other specialists to prevent the emergence of these problems and what resources were used in the school to identify the problem child and correct it? The work seeks to demonstrate that, more than just excluding part of the school population, the one considered as maladjusted, the use of the expression problem child in educational discourses had the effect of increasing the specialists' control over all children. It is maintained that the problem child served to make the boundary between normality and abnormality permeable. In this way, on the one hand, people started to believe in the possibility of preventing and even reversing certain cases of abnormality, resorting to educational measures, which should be put into practice together by the school and the family. On the other hand, all students started to be considered as potential problem child, since several more or less serious circumstances started to be understood as factors that could trigger problems of the child's adjustment to school, since the parents' divorce or the birth of a brother, until the entrance in puberty, among many others. Educational texts began to bring recommendations for children to be subjected to a regime of continuous observation, in its physical, intellectual, emotional and moral dimensions. Thus, at the slightest sign of deviation, corrective measures could be initiated. The investigation is based on Michel Foucault's writings on governmentality, the technologies of the self, pastoral power, bio-power and discipline and on texts by Jacques Donzelot on the emergence of the social space and government through the family. It also resorts to texts by other contemporary authors who use Foucault's theoretical framework. It examines articles in the pedagogical literature on experimental psychology and child problems present in the Revista de Educação (Journal of Education) and books on the same issues. In addition, it studies federal legislation documents that deal with official child protection and assistance measures from the First Republic until the 1960s.
 
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Data de Publicação
2021-05-10
 
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