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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2021.tde-13092021-155151
Documento
Autor
Nome completo
Fernando Rodrigues Leite
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Lucas, Guilherme de Araujo (Presidente)
Panissi, Christie Ramos Andrade Leite
Speziali, Maria Ida Bonini Ravanelli
Título em português
A influência do contexto social não aversivo na percepção da dor: uma abordagem comportamental
Palavras-chave em português
Comportamento nocifencivo
Contexto social
Dor
Nocicepção
Resumo em português
Além de ser uma experiência sensorial, a dor apresenta componentes emocionais, cognitivos e sociais determinantes para a sua interpretação pelo sistema nervoso central. Há uma complexa relação entre o ambiente psicossocial e a percepção da dor, entretanto os mecanismos de comunicação social da dor ainda são pouco conhecidos. O objetivo do presente estudo foi investigar a influência de diferentes contextos sociais não-aversivos sobre a percepção da dor. Avaliamos a influência da presença de gênero oposto, da relação mãe/prole e pai/prole e da presença de irmãos do mesmo gênero na resposta nocifensiva induzida pela administração de formalina 5%. Todos os protocolos experimentais foram, previamente, aprovados pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Foram usados camundongos adultos e recém-nascidos da linhagem Balb/C de ambos os sexos. O estímulo doloroso foi provocado pela administração intraplantar de 40 l de formalina 5%. Os comportamentos nocifensivos (número de sacudidas e tempo de lambida da pata injetada) foram avaliados em duas fases: fase 1 (10 minutos após a injeção) e fase 2 (50 minutos finais). Os paradigmas usados foram: (a) macho com dor na presença do coespecífico fêmea, fêmea com dor na presença do coespecífico macho; (b) macho pai com dor na presença da prole, fêmea mãe com dor na presença da prole; (c) macho com dor na presença de um irmão, fêmea com dor na presença de uma irmã. Ainda além, foi investigado a interferência da dor na hierarquia de dominância, na qual foi avaliado o tempo gasto pelo dominante para expulsar do tubo cada subordinado: (d) macho dominante e fêmea dominante foi submetido a estimulação dolorosa mediante administração de 40l de Adjuvante Completo de Freund (CFA), substância capaz de promover dor persistente. Os resultados foram avaliados por Análise de Variância de uma via e cada grupo experimental teve 10-12 animais. Diferença entre os grupos foi considera significativa quando p < 0,05. Assim, foi demonstrado que na presença da fêmea, machos manifestaram menos comportamento nocifensivo, tanto na fase 1, quanto na fase 2. De maneira semelhante, as fêmeas apresentaram menos resposta nocifensiva na presença do macho. No número de sacudidas, a diferença ocorreu na primeira fase, enquanto que no tempo de lambida a diferença se deu nas duas fases. Na presença da prole, o número de sacudidas dos machos não foi diferente dos animais submetidos à dor isoladamente. Entretanto, o tempo de lambida foi reduzido apenas na fase 1. As fêmeas submetidas ao estímulo nociceptivo na presença da prole apresentaram menos resposta nocifensiva em ambas as fases, tanto em relação ao número de sacudidas, quanto ao tempo de lambida. Quando na presença do irmão/irmã, o número de sacudidas não foi, significativamente, diferente do grupo que experimentou a dor em isolamento. Entretanto, quando medido o tempo de lambida, a fêmea na presença de uma irmã apresentou uma redução na resposta nocifensiva. Tanto macho, quanto fêmea dominante, não apresentou diferença no tempo de expulsão dos subordinados após a estimulação dolorosa. Estes resultados inferem que o contexto social relacionado ao gênero oposto, à prole e à presença de coespecífico familiar são determinantes para a interpretação da experiência dolorosa em camundongos, e podem ser usados como modelos experimentais para investigação de circuitos neurais específicos relacionados aos componentes sociais que influenciam a percepção do estímulo nociceptivo
Título em inglês
The influence of non-aversive social context on pain perception: a behavioral approach
Palavras-chave em inglês
Nociception
Nociceptive behavior
Pain
Social context
Resumo em inglês
In addition to being a sensory experience, pain has emotional, cognitive and social components that are crucial for its interpretation by the central nervous system. There is a complex relationship between the psychosocial environment and pain perception, however the pain communication mechanisms are still poorly known. The aim of the present study was to investigate the influence of different non-aversive social contexts on pain perception. We evaluated the influence of the presence of opposite gender, the relationship mother / offspring and father / offspring and the presence of siblings of the same gender on the nociceptive response induced by 5% formalin administration. All experimental protocols were previously approved by the Ethics Committee of the Ribeirão Preto Medical School - University of São Paulo (FMRP-USP). Adult and newborn Balb / C mice of both sexes were used. Painful stimulation was caused by intraplantar administration of 40 l of 5% formalin. Nochensive behaviors (number of jolts and injected paw licking time) were evaluated in two phases: phase 1 (10 minutes after injection) and phase 2 (final 50 minutes). The paradigms used were: (a) male with pain in the presence of female co-specific, female with pain in the presence of male co-specific; (b) male father with pain in the presence of offspring, female mother with pain in the presence of offspring; (c) male in pain in the presence of a brother, female in pain in the presence of a sister. In addition, the interference of pain in the dominance hierarchy was investigated, in which the time spent by the dominant to expel each subordinate from the tube was evaluated: (d) dominant male and dominant female underwent painful stimulation by administering 40 l of Complete Adjuvant de Freund (CFA), a substance capable of promoting persistent pain. Results were evaluated by one-way analysis of variance and each experimental group had 10-12 animals. Difference between groups was considered significant when p <0.05. Thus, it was demonstrated that in the presence of the female, males showed less noxious behavior, both in phase 1 and phase 2. Similarly, females showed less noxious response in the presence of male. In the number of jolts, the difference occurred in the first phase, while in the licking time the difference was in the two phases. In the presence of offspring, the number of male jolts was not different from the animals submitted to pain alone. However, the licking time was reduced only in phase 1. Females submitted to nociceptive stimulation in the presence of offspring showed less noxious response in both phases, both in relation to the number of shakes and the licking time. When in the presence of brother / sister, the number of jolts was not significantly different from the group that experienced pain in isolation. However, when the licking time was measured, the female in the presence of a sister showed a reduction in nocifensive response. Both male and dominant female showed no difference in the time of expulsion of subordinates after painful stimulation. These results show that the social context related to the opposite gender, the offspring and the presence of family co-specific are determinant for the interpretation of painful experience in mice, and can be used as experimental models for investigation of specific neural circuits related to the social components that influence the perception of nociceptive stimulus
 
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Data de Publicação
2021-09-14
 
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