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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2023.tde-07122023-103322
Documento
Autor
Nome completo
Aline de Souza Taconeli
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Oliveira, Fabio de (Presidente)
Jardim, Fabiana Augusta Alves
Oliveira, Flávia Manuella Uchôa de
Rosa, Elisa Zaneratto
Svartman, Bernardo Parodi
Título em português
Economia solidária, saúde mental e subjetividades: governamentalidade e resistência em um programa de geração de renda no município de Santo André, SP
Palavras-chave em português
Economia Solidária
Governamentalidade
Resistência
Saúde Mental
Subjetividade
Resumo em português
Esta tese aborda a relação entre subjetividade, trabalho e loucura, com foco na produção de subjetividades na interação dos indivíduos com o campo do trabalho, nas práticas cotidianas de um serviço inserido na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), tendo como pano de fundo a perspectiva teórica foucaultiana. A forma como os seres humanos se relacionam com o trabalho tem evoluído ao longo do tempo, e essa mudança também afeta a própria produção da subjetividade humana, sendo esse o eixo principal que norteia esta investigação, aproximando a produção de subjetividade em relação com o trabalho com as práticas de cuidado da loucura. O estudo utiliza ferramentas metodológicas de Michel Foucault, como arqueologia, genealogia e ética, para investigar a produção de subjetividades dos usuários de Saúde Mental inseridos em um programa de geração de trabalho e renda, por meio do dispositivo da reabilitação psicossocial, nos moldes da Economia Solidária. A ênfase de investigação principal se dá por meio de aproximação à terceira fase foucaultiana, a ética, fundamental para a compreensão das relações de saber-poder, práticas de si e produção de subjetividades. O objetivo é compreender os modos de subjetivação e as práticas de resistência no trabalho autogestionário em Saúde Mental e Economia Solidária, no Núcleo de Projetos Especiais de Santo André (NUPE), especificamente na Central Unida de Pessoas Inventando Novas Saídas (CUPINS). Explora as relações entre discurso e práticas sobre o trabalho e produção de subjetividade, analisando a história da relação entre trabalho e loucura e sua formalização por meio de políticas públicas que embasam práticas de governamentalidade. A pesquisa utiliza a etnografia e a cartografia para se aproximar dos usuários-trabalhadores e de suas experiências cotidianas, buscando entender a produção de subjetividade no contexto do trabalho, nas interações entre os participantes e no próprio serviço. O estudo apresenta o contexto da cidade de Santo André, SP, sua história na Luta Antimanicomial por meio de movimentos de resistência e a efetivação da Reforma Psiquiátrica. Introduz o NUPE e se aprofunda no CUPINS, oficina vinculada à Saúde Mental e à Economia Solidária, onde a pesquisa etnográfica e cartográfica é realizada. Com base nas ferramentas foucaultianas, o estudo visa produzir um texto-experiência no formato de crônicas, aproximando a pesquisa científica da literatura. Nas crônicas, busca narrar a produção de subjetividade dos sujeitos-trabalhadores-usuários no contexto de trabalho autogestionário e Economia Solidária, explorando modos de subjetivação, resistência e relações de poder-saber que se produzem no cotidiano. Em suma, a tese visa entender como as subjetividades são construídas e influenciadas pelas formas históricas de organização do trabalho em relação com a loucura, discursos sobre o trabalho e práticas de governamentalidade, destacando os movimentos de resistência. Enfatiza a importância do olhar para o presente por meio de uma abordagem de pesquisa que se apresenta contra hegemônica, adotando uma postura ético-política para a compreensão das complexidades do campo de pesquisa e, assim, ensaiar novos saberes e modos de ação para a própria ciência psicológica.
Título em inglês
Solidarity economy, mental health and subjectivities: governmentality and resistance in an income generation program in the city of Santo André, SP
Palavras-chave em inglês
Governmentality
Mental Health
Resistance
Solidarity Economy
Subjectivity
Resumo em inglês
This thesis addresses the relationship between subjectivity, work and madness, focusing on the production of subjectivities in the interaction of individuals with the field of work, in the daily practices of a service inserted in the Psychosocial Care Network (RAPS), having as a backdrop the Foucauldian theoretical perspective. The way human beings relate to work has evolved over time, and this change also affects the very production of human subjectivity, which is the main axis that guides this investigation, bringing the production of subjectivity closer to work with care practices for madness. The study uses Michel Foucault's methodological tools, such as archeology, genealogy and ethics, to investigate the production of subjectivities of Mental Health users inserted in a work and income generation program, through the device of psychosocial rehabilitation, in the mold of the Solidarity Economy. The main research emphasis is given by approaching Foucault's third phase, ethics, which is fundamental for understanding knowledge-power relations, practices of the self and production of subjectivities. The objective is to understand the modes of subjectivation and practices of resistance in self-management work in Mental Health and Solidarity Economy, in the Nucleus of Special Projects of Santo André (NUPE), specifically in the United Central of People Inventing New Outputs (CUPINS). It explores the relationship between discourse and practices about work and the production of subjectivity, analyzing the history of the relationship between work and madness and its formalization through public policies that support practices of governmentality. The research uses ethnography and cartography to approach the user-workers and their daily experiences, seeking to understand the production of subjectivity in the context of work, in the interactions between participants and in the service itself. The study presents the context of the city of Santo André, SP, its history in the Anti-Asylum Fight through resistance movements and the implementation of the Psychiatric Reform. It introduces NUPE and goes deeper into CUPINS, a workshop linked to Mental Health and Solidarity Economy, where ethnographic and cartographic research is carried out. Based on Foucauldian tools, the study aims to produce a text-experience in the form of chronicles, bringing scientific research closer to literature. In the chronicles, it seeks to narrate the production of subjectivity of subject-workers-users in the context of self-managed work and Solidarity Economy, exploring modes of subjectivation, resistance and power-knowledge relations that are produced in everyday life. In short, the thesis aims to understand how subjectivities are constructed and influenced by historical forms of work organization in relation to madness, discourses about work and governmentality practices, highlighting resistance movements. It emphasizes the importance of looking at the present through a research approach that appears to be counter hegemonic, adopting an ethical-political stance for understanding the complexities of the research field and, thus, rehearsing new knowledge and modes of action for the psychological science itself.
 
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Data de Publicação
2023-12-14
 
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