• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2020.tde-05112020-194908
Documento
Autor
Nombre completo
Laura Satoe Ueno
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2020
Director
Tribunal
Paiva, Geraldo Jose de (Presidente)
Dantas, Sylvia Duarte
Munanga, Kabengele
Sakurai, Célia
Santos, Alessandro de Oliveira dos
Santos, Gislene Aparecida dos
Título en portugués
Amores (des)racializados: um estudo psicossocial dos casamentos de "amarelos" com negros e brancos em São Paulo
Palabras clave en portugués
Asiáticos
Casamento inter-racial
Raça preconceito.
Relações étnicas e raciais
Resumen en portugués
Esta pesquisa teve por objetivo analisar as percepções acerca de raça-etnia em casamentos interraciais de amarelos com negros e com brancos em São Paulo. Procuramos compreender como as diferenças eram vividas pelos parceiros na interação com os familiares e em ambientes públicos. Na discussão das dinâmicas raciais - não binárias - entre os três grupos, articulamos a teoria da triangulação racial de asiáticos, do campo da Sociologia, às configurações triangulares, do campo psicológico. O método utilizado, dentro da abordagem construcionista, incluiu no campo pesquisado uma revisão de literatura acadêmica, a observação de relatos e de discussões sobre o assunto nas redes sociais e em episódios do cotidiano, conversas informais com dois sujeitos e com dois casais, além da realização de entrevistas em profundidade com quatro casais. Os significados de raça no relacionamento conjugal eram negados ou atenuados no discurso da maioria dos participantes. Contraditoriamente, as experiências narradas do convívio com a família e o meio social eram racializadas, em que traços biológicos e/ou culturais eram associados a características pessoais. Estereótipos e microagressões raciais faziam parte da vivência e da história dos parceiros não brancos e as identidades étnico-raciais mostraram-se salientes nas fronteiras entre os grupos. Brancos e amarelos não encontraram resistências da família dos parceiros ao casamento inter-racial, enquanto manifestações racistas com profundos impactos psicológicos foram experienciadas por cônjuges negros, não aceitos automaticamente nas famílias asiáticas. A branquitude como norma permeava não só a busca da brasilidade pelos amarelos casados com brancos, mas também o cotidiano das famílias afroasiáticas. Percebeu-se existência de maior ansiedade social em relação aos casais amarelo e negro, e em torno do nascimento de seus filhos. Porém, estes casais adotavam estratégias de enfrentamento, contando com apoio mútuo e posicionando-se como unidade. Os que se conscientizaram das desigualdades de poder no contato com reflexões interseccionais sobre raça e gênero, passaram a afirmar de forma positiva as identidades não brancas e a considerar ativamente essas dimensões no processo de socialização dos filhos. Buscou-se com este estudo contribuir para preencher a lacuna notada quanto aos estudos étnicos e raciais envolvendo asiático-brasileiros, particularmente na esfera das relações afetivo-sexuais. Os resultados mostraram ser relevantes para uma compreensão do lugar complexo dos amarelos nas hierarquias raciais brasileiras, sendo pontuadas as implicações para o racismo e o antirracismo
Título en inglés
(De)Racialized Loves: a psychosocial study of interracial marriage between yellow and black and white people in São Paulo
Palabras clave en inglés
Asians
Ethnic and racial relations
Interracial marriage
Prejudice
Race
Resumen en inglés
This research analyzes the perceptions of race and ethnicity in Yellow-Black and Yellow-White interracial marriages in São Paulo, Brazil. We tried to understand which differences were experienced by partners while interacting with extended family members and in public situations. While discussing the non-binary racial dynamic between these three groups - Yellows, Blacks and Whites we were able to articulate the theory of racial triangulation of Asians from the Sociology field to the triangular configurations from the psychological field. The constructionist approach-based method included reviewing academic literature on the subjects of race, society and interracial relations, gathering information from two individuals and two couples, as well as conducting in-depth interviews with other four couples and scrutinizing recorded commentaries and discussions about the subject in social media and also analyzing daily life episodes, and also informal conversations. The meaning of race in the marital relationship was denied or attenuated in most participants discourses. Contradictorily, the experiences they narrated were racialized, especially while interacting with the families and with the social environment. In these moments, biological or cultural traits were associated with personal characteristics. Stereotypes and racial microaggressions were part of the experience and life histories of non-white spouses and ethnic/racial identities remained important boundaries between groups. Whites and Yellows found no resistance from the partner's family when it came to interracial marriage, while manifestations of racism and profound psychological impacts were experienced by Black spouses, not automatically accepted by Asian families. Whiteness was a norm that permeated not only the search for Brazilianness (a true Brazilian identity) for Yellows married to Whites, but also the life of Afro-Asian families. There was greater social anxiety over Yellow-Black unions, and also concerning the birth of their children. However, these couples adopted coping strategies, relying on mutual support and positioning themselves as a unit. Those who became aware of the inequalities of power when having contact with intersectional reflections on race and gender began to positively affirm non- White identities and actively consider these dimensions in their childrens socialization processes. This study aimed to fill the gap in ethnic and racial studies on Asian-Brazilians, particularly in the sphere of affective-sexual relations. The results proved to be relevant for a better understanding of the complex place of Yellows in Brazilian racial hierarchies, and the implications of racism and anti-racism were discussed
 
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
ueno_corrigida.pdf (2.06 Mbytes)
Fecha de Publicación
2020-11-09
 
ADVERTENCIA: Aprenda que son los trabajos derivados haciendo clic aquí.
Todos los derechos de la tesis/disertación pertenecen a los autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones de la USP. Copyright © 2001-2024. Todos los derechos reservados.