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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2018.tde-26102018-192903
Document
Auteur
Nom complet
Camila Colás Sabino de Freitas
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2018
Directeur
Jury
Estevão, Ivan Ramos (Président)
Broide, Emília Estivalet
Priszkulnik, Leia
Silva, Gláucia Faria da
Titre en portugais
Afinal, por que o paciente não adere ao tramento? Considerações psicanalíticas da não adesão em doenças crônicas
Mots-clés en portugais
Doença crônica
Ética
Não adesão
Paciente
Psicanálise
Resumé en portugais
As doenças crônicas estão entre as que mais crescem no Brasil e ao mesmo tempo apresentam alto índice de não adesão ao tratamento por parte dos pacientes. Apesar do esforço das políticas públicas, junto as campanhas de prevenção, conscientização e acesso aos medicamentos a essa população, a taxa de não adesão é alta. Pode-se dizer que os médicos e profissionais da saúde encontram algo que parece de difícil compreensão a partir do seu discurso: como pensar a ideia de que os pacientes parecem, de modo inusitado, se recusar a aderir ao tratamento? Segundo a Psicanálise, a questão da adesão não é simples: implica a maneira como cada paciente lida com o seu adoecimento. Dessa maneira, o presente trabalho, trata-se de um estudo teórico, com revisão bibliográfica e tem por objetivo propor uma ampliação teórica sobre a compreensão dada a não adesão em doenças crônicas. Nos valemos de conceitos centrais, tais como o inconsciente, a lógica entre demanda e desejo, o sintoma, passando por gozo e ato para compreender a não adesão como uma manifestação do sujeito do inconsciente. São objetivos específicos: a) levantar e percorrer a literatura científica produzida sobre a definição médica de doença crônica, índice de não adesão, fatores de risco para a não adesão e as formas de tratamento oferecidas para esses pacientes nas instituições de saúde. b) ampliar a discussão da não adesão ao tratamento da doença crônica, trazendo a ética da Psicanálise como pilar da atuação do analista nas instituições de saúde para poder propor propostas singulares aos pacientes que levem em conta a escuta do sujeito do inconsciente, c) discutir a importância da manutenção do analista na instituição e da transmissão dos efeitos analíticos como tática de inserir a Psicanálise na discussão das políticas públicas. A posição do analista nas instituições de saúde, se pauta pela impossibilidade de sustentar propostas universais em termos de tratamento que servem para todos. A não adesão a um tratamento significa muito mais do que simplesmente aderir ou não a uma prescrição médica. O avanço teórico e conceitual da não adesão, se faz necessário, pois aderir ao tratamento significa aderir uma nova condição de vida, é poder se apropriar de um corpo doente e não mais saudável como imaginado. Aderir é aceitar limitações e assumir uma queda da posição narcísica com o corpo. Portanto, o desafio que se coloca para o analista é poder propor e sustentar projetos terapêuticos singulares nas instituições á partir do estabelecimento de políticas públicas que levem em conta o sujeito do inconsciente. Uma práxis que não vai garantir a adesão, que não vai prescrever e nem convencer, mas que vai lidar com a dimensão do inconsciente, tão presente nas falas dos pacientes, sem se voltar para uma prática normativa, mas sim para uma escuta na direção do sintoma, da fantasia, do gozo e do ato, ou seja lidar com o sujeito
Titre en anglais
Why doesnt the patient adhere to treatment, after all? Psychoanalytical considerations regarding noncompliance in chronic diseases
Mots-clés en anglais
Chronic disease
Ethic
Noncompliance
Patient
Psychoanalysis
Resumé en anglais
Chronic diseases are among the highest growing in Brazil and at the same time they present a high rate on noncompliance by the patients. In spite of the efforts of public policies, along with campaigns to raise prevention, awareness and access to medicine in that population, noncompliance rates are high. It can be said that doctors and health professionals encounter something that seems hard to comprehend from their discourse: how to think the idea that patients appear to, in usual fashion, refuse to adhere to treatment? According to Psychoanalysis, the question of adherence isnt simple: it implicates the way in which each patient deals with his illness. Thus, the present work is a theoretical study, with a bibliographical revision and has the objective of proposing a theoretical amplification on the comprehension of noncompliance in chronic diseases. Well use the main concepts, such as the unconscious, the logic between demand and desire, the symptom, as well as jouissance and act to understand noncompliance as a manifestation of the subject of the unconscious. The specific objectives are: a) to raise and travel the scientific literature regarding the medical definition of chronic disease, the rate of noncompliance, risk factors for noncompliance and the treatments offered for these patients at health institutions. b) to amplify the discussion of noncompliance to treatment of the chronic disease, bringing the ethics of Psychoanalysis as a pillar of the practice of the analyst in the health institutions in order to propose unique proposals to the patients that take into consideration the listening of the subject of the unconscious. c) to discuss the importance of the practice and position of the analyst in the institution and the transmission of the analytical effects as a tactic of inserting Psychoanalysis in the discussion of public policies. The position of the analyst in the health institutions is guided by the impossibility of sustaining universal proposals in terms of treatments that serve all. Noncompliance to a treatment means much more than simply adhering or not to a medical prescription. Theoretical and conceptual advances of noncompliance are necessary, for adhering to a treatment means adhering to a new life condition, it is being able to appropriate a body that is sick and no longer healthy as imagined. Adhering is accepting limitations and assuming a fall from the narcissistic position with the body. Therefore, the challenge that is presented for the analyst is to be able to propose and sustain singular therapeutic projects in institutions by the establishment of public policies that take into consideration the subject of the unconscious. A praxis that will not guarantee adhesion, that will not prescribe or convince, but one that will deal with the unconscious dimension, which are so present in the speech of patients, without turning to a normative practice, but to a listening in the direction of the symptom, the fantasy, of jouissance and the act, that is, dealing with the subject of the unconscious
 
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freitas_me.pdf (1.19 Mbytes)
Date de Publication
2018-11-07
 
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