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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2021.tde-06092021-163533
Documento
Autor
Nome completo
Vanessa Silva dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Castanho, Pablo de Carvalho Godoy (Presidente)
Broide, Emília Estivalet
Fernandes, Maria Inês Assumpção
Título em português
Permanência, pertencimento e travessia: reflexões sobre saúde mental na moradia estudantil da USP (CRUSP)
Palavras-chave em português
Moradia estudantil
Psicanálise
Saúde dos estudantes
Saúde mental
Universidade
Resumo em português
A presente dissertação objetiva cartografar as múltiplas dimensões do sofrimento psíquico universitário no território da moradia estudantil da USP, o CRUSP. A entrada na universidade se configura como um momento de ruptura e de reconfiguração da identidade, no qual o sujeito se distancia de seus referenciais originários e entra em um novo mundo que possui novos referenciais e novas regras. O confronto com essa nova realidade pode ser fonte de uma crise que se manifesta de maneiras diversas e que reflete todo o contexto de mal-estar que vivenciamos na contemporaneidade. A moradia universitária, como parte das políticas de permanência estudantil, constitui-se como um espaço no qual um estudante, ao ingressar na universidade pública, pode residir pelo período determinado em que estiver cursando uma graduação ou pós-graduação. A possibilidade de pertencimento efetivo à universidade para muitos estudantes está vinculada às condições de permanência estudantil, especialmente a moradia. Neste trabalho, utilizamos a psicanálise como perspectiva teórico-metodológica de pesquisa-intervenção participativa, operando com procedimentos metodológicos, tais como a cartografia, entendida como um modo de escuta do território, e a entrevista operativa como dispositivo clínico. A partir da escuta do território CRUSP, observamos que existe no âmbito da moradia uma sobreposição de processos de transição: da juventude para a vida adulta e do mundo de origem para o mundo da universidade. Tal transposição entremundos pode se tornar ainda mais complexa quando reconhecemos a existência de questões envolvendo classe social e raça, e o acesso à universidade configura-se também como a possibilidade de mudança de lugar social. Destacamos que existe um sentimento de ameaça sempre presente na moradia estudantil, algo que configura um estado de precariedade dos objetos sociais, conforme conceito de Jean Furtos. Notamos ainda a existência de uma crise em curso na atualidade que atravessa e extrapola o contexto do CRUSP, na qual há uma incerteza sempre presente em relação à segurança e estabilidade que as instituições podem oferecer aos sujeitos - fenômeno que René Kaës nomeia como ausência do respondedor. Na moradia estudantil, o efeito de demandas primordiais cronicamente sem respostas pode levar a um estado crescente de desamparo, algo que afeta a saúde mental dos estudantes-moradores. A escuta em transferência dos entrevistados nos levou a pensar que existe no CRUSP algo da ordem do irrepresentável ou do traumático, que demanda testemunho e interlocução. Ao final deste trabalho, apontamos a importância da criação de dispositivos de apoio e ancoragem aos estudantes para que a travessia universitária possa se efetivar de maneira menos penosa
Título em inglês
Permanence, belonging and crossing: reflections on mental health in USP's student accommodations (CRUSP)
Palavras-chave em inglês
Mental health
Psychoanalysis
Student accommodations
Student's health
University
Resumo em inglês
This master's thesis aims to map the multiple dimensions of students' psychic suffering at the facilities of the University of São Paulo dormitory, known as CRUSP. Being admitted to college is a moment of disrupting and resetting one's identity, in which one distances oneself from original references and enters a new world having new references and rules. Facing this new reality may be the source of a crisis that manifests in several manners and reflects the context of malaise experienced in contemporary times. In-campus accommodations, as part of the policies aimed at ensuring student permanence, are a space where students attending college may live during the period of their undergraduate or graduate courses. The possibility of effective belonging to college, for many students, is linked to student permanence, especially accommodations. In this thesis, we use psychoanalysis as a theoretical and methodological perspective of participative intervention research, employing methodological procedures such as cartography, understood as means for listening to the territory, and operative interview as a clinical device. Based on listening to the CRUSP territory, we notice there are overlapping transition processes in college accommodations: from youth to adulthood and from the original world to the world of college. Such overlap between worlds might become even more complex when we acknowledge that there are issues involving social class and race, and that access to university is considered a possibility for social mobility. We highlight there is a constant feeling of a threat in CRUSP living, which constitutes a state of precariousness of social objects, according to Jean Furtos's concept. Moreover, we notice there is a crisis currently in course throughout and beyond the CRUSP context, in which there is a constant uncertainty in relation to the security and stability that institutions can offer to subjects - a phenomenon René Kaës names absence of responders. In college accommodations, the effect of primary demands chronically not being responded to may lead to a state of increasing helplessness, which affects the students mental health. Listening in transference to the interviewees leads us to think there is, in CRUSP, something in the order of the unrepresentable or of trauma, which demands testimony and interlocution. At the conclusion of this thesis, we point out the importance of creating devices for supporting and anchoring students so that their crossing through college life may take place less painfully
 
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santos_me.pdf (1.44 Mbytes)
Data de Publicação
2021-09-08
 
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