A relação entre comportamento verbal e tarefas em matching to sample tem sido estudada. Entretanto, em apenas um estudo foi destacado o operante verbal autoclítico e, mais especificamente, o autoclítico qualificador é, dito explicitamente. No presente estudo, foi verificado se a inserção de ensino de operantes verbais de tato com autoclítico relativos aos estímulos empregados, altera o desempenho em tarefas de emparelhamento com o modelo (MTS - a aquisição de discriminação condicional e a formação de classes de equivalência). Foi utilizado um delineamento de linha de base múltipla. O estudo contou com seis participantes. Estes foram submetidos a nove condições com o objetivo do estabelecer operantes de tato referentes aos estímulos em estudo, treino discriminativo condicional e investigação da formação das classes de equivalência: Pré-treino, Pré-teste de MTS (AB/BC; BA/CB e AC/CA), Treino de Tato, Teste de Ouvinte, Pós-teste de MTS posterior ao Treino de Tato (AB/BC; BA/CB e AC/CA), Treino de Tato com Autoclítico (AB/BC), Pós-teste de MTS posterior ao Treino de Tato com Autoclítico (AB/BC; BA/CB e AC/CA), Pós-teste de Tato com Autoclítico (BA/CB e AC/CA) e Pós-teste de MTS Vocal (AC/CA). P3 e P4 realizaram o Pósteste de Tato com Autoclítico (BA/CB e AC/CA) antes do Pós-teste de MTS posterior ao Treino de Tato com Autoclítico (AB/BC; BA/CB e AC/CA). No Treino de Tato, os estímulos foram nomeados de forma arbitrária, previamente estabelecida. Todos os participantes atingiram o critério de conclusão. No Pós-teste de MTS posterior ao Treino de Tato, nenhum participante atingiu o critério de maestria. No Treino de Tato com Autoclítico, todos participantes atingiram critério. Como resultado do Pós-teste de MTS posterior ao Treino de Tato com Autoclítico, nenhum participante atingiu o critério de emergência. Conclui-se que o operante tato com autoclítico não exerceu influência no estabelecimento de discriminações condicionais e emergência de relações de equivalência

The relationship between verbal behavior and tasks in matching to sample (MTS) has been studied. However, only one study highlighted the autoclitic verbal operant and, more specifically, the qualifying autoclitic é, explicitly stated. In the present study, it was verified whether the insertion of teaching verbal operants of tact with autoclitic related to the stimuli used, alters the performance in pairing tasks with the model (MTS - the acquisition of conditional discrimination and the formation of equivalence classes). A multiple-baseline design two-tier non concurrent was used. Six participants were submitted to nine conditions with the objective of establishing tact operants referring to the stimuli under study, conditional discriminative training and investigation of the formation of equivalence classes: Pre-training, MTS Pre-test (AB/BC; BA/CB and AC/CA), Tact Training, Listening Test, MTS Post-Test after Tact Training (AB/BC; BA/CB and AC/CA), Tact Training with Autoclitic (AB/BC), Post- MTS test after Tact Training with Autoclitic (AB/BC; BA/CB and AC/CA), Post-Test Test with Autoclitic (BA/CB and AC/CA) and Post-Test Vocal MTS (AC/ HERE). P3 and P4 performed the Tact Post-test with Autoclitic (BA/CB and AC/CA) before the MTS Post-test after the Tact Training with Autoclitic (AB/BC; BA/CB and AC/CA). In the Tact Training, the stimuli were named in an arbitrary way, previously established. All participants met the completion criteria. In the MTS Post-Test after the Tact Training, no participant reached the mastery criterion. In the Tact Training with Autoclitic, all participants reached criteria. As a result of the MTS Post-test after the Tact Training with Autoclitic, no participant met the emergence criterion. It is concluded that the tact operant with autoclitic did not influence the establishment of conditional discriminations and the emergence of equivalence relations