Neste estudo foram ·analisados a aquisição e manutenção da resposta de pressão à barra em sagui nos procedimentos de auto modelagem, condicionamento clássicoe treino de omissão, comparando o responder automantido com a manutenção do comportamento sob contingência negativa. Foram usados 12 saguis da espécie Callithrix jacchus jacchus, machos, selvagens e mantidos em gaiolas individuais. Duas caixas ambientes de conglomerado acústico, cada uma com uma lâmpada fluorescente, uma barra-pedal, um bebedouro de latão, equipamento de controle e registro automático, serviram como ambiente experimental para a realização de todas as sessões. Em grupos de 4 sujeitos separados, os saguis receberam 500 tentativas da treino de pressão à barra no procedimento de auto modelagem ( o leite era liberado após 10 segundos da barra iluminada ou ocorria imediatamente após uma resposta de pressão à barra) e de condicionamento clássico (o leite era liberado após 10 segundos de barra iluminada, independente da ocorrência de resposta de pressão à barra). Em seguida, cada grupo recebeu mais 500 tentativas no procedimento de omissão, no qual o leite era omitida em todas as tentativas com uma resposta de pressão à barra. O grupo Controle recebeu l000 tentativas não correlacionadas à liberação de leite. Os saguis dos grupos auto modelagem e Clássico apresentaram altos níveis de respostas de pressão à barra no treino inicial. A aquisição da resposta de pressão à barra foi mais rápida no grupo Clássico, seguida do grupo Auto modelagem e grupo Controle. O responder permaneceu consistentemente baixo no grupo Controle. Durante o treino de omissão, o responder à barra, nos dois grupos Clássico e Auto modelagem, declinou-se abruptamente, mantendo-se baixo até o Final das sessões. Durante o treino de omissão os saguis apresentaram mais comportamentos do contato à barra do que o número de respostas de pressão à barra. Portanto, a manutenção do responder à barra no treino de omissão parece não requerer a similaridade topográfica entre a resposta de pressão à barra automodelada e o comportamento consumatório de beber o leite em saguis

A comparison was made between automainteined bar pressing in autoshaping and classical conditioning and response maintenance under negative contingency in omission training. Twelve male, wild marmosets (Callithric jacchus jacchus), housed individually, were used as subjects. The experimental chamber consisted of a wooden box provided with a fluorescent lamp, a pedal bar, and a brass trough. Controlling and recording equipment were placed in an adjoining room. Four marmosets were scheduled for the autoshaping procedure, where a milk reinforcer followed each light stimulus of 10 sec duration or each bar press; four animals were scheduled for classical conditioning, where a milk reinforce followed only each animal. Next each marmoset was subjected to 500 trials of omission training, where milk reinforcement was withheld if a response ocorred. The four remaining animals were scheduled for random control procedure (1000 trials). Marmosets of both experimental groups showed high response rates during the acquisition period, though the classical conditioning group acquired the response faster. During omission training, responding decreased conspicuously, response rate resembling that of control animals. During this fase, the marmosets contacted the bar more frequently than pressed it. So, topographical similarity between the autoshaped and the consumatory response was not necessary for the maintenance of bar pressing during omission training