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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2020.tde-17062020-173252
Documento
Autor
Nome completo
Laís de Godoy Nicolodi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Hunziker, Maria Helena Leite (Presidente)
Laurenti, Carolina
Melo, Camila Muchon de
Rose, Julio Cesar Coelho de
Título em português
Considerações sobre o patriarcado na perspectiva analítico comportamental
Palavras-chave em português
Análise do comportamento
Feminismo
Opressão
Patriarcado
Poder
Resumo em português
A produção de estudos analítico-comportamentais sobre temáticas da sociologia e do feminismo vem promovendo interlocuções muito frutíferas para ambas as áreas. Dentro dos múltiplos assuntos oriundos dos trabalhos feministas, estudos que abarquem a organização do patriarcado ainda não foram explorados pela perspectiva analítico-comportamental. Este estudo se propõe a realizar uma análise comportamental sobre o patriarcado e as condições que o mantêm. O estudo partiu dos conceitos centrais subjacentes à noção de patriarcado expostos na obra da socióloga brasileira e feminista Heleieth Saffioti, Gênero Patriarcado Violência: poder, relação de dominação-exploração e opressão. Os mesmos conceitos foram analisados na perspectiva analítico-comportamental destacando-se que o patriarcado envolve uma organização social que engloba um conjunto de comportamentos, regras e contingências sociais que se baseiam centralmente em um desequilíbrio de poder, gerando supremacia masculina e opressão de mulheres. Esse desequilíbrio decorre de os homens deterem maior domínio de reforçadores/punidores que podem ser utilizados nas suas relações sociais (poder). Em consequência, estabelecem-se relações nas quais as mulheres desenvolvem repertórios comportamentais restritos, o que lhes dá menos chance de escolhas (opressão) e, consequentemente, deixando-as mais vulneráveis ao domínio e exploração masculinos. São analisados alguns comportamentos patriarcais frequentes na cultura brasileira, buscando-se identificar algumas das contingências que os mantêm. Na busca do diálogo entre ambas as abordagens, identificam-se aspectos comuns, tais como a análise contextualista/interacionista, sem uso do mentalismo ou do essencialismo. Conclui-se que, como poder/opressão/dominação são termos que descrevem comportamentos sociais, e como todo comportamento é estabelecido e mantido pelas contingências existentes no ambiente externo, a compreensão da ideologia patriarcal, como conjunto de contingências e regras estabelecidas e mantidas no ambiente social, permite que analistas do comportamento possam vir a descrever os processos comportamentais que sustentam essa assimetria, colaborando para o estabelecimento de uma sociedade mais justa
Título em inglês
Considerations about patriarchy in the behavioral analytical perspective
Palavras-chave em inglês
Behavior analysis
Feminism
Oppression
Patriarchy
Power
Resumo em inglês
The production of behavioral analytical studies on themes of sociology and feminism has been promoting very fruitful dialogues for both areas. Within the multiple issues arising from feminist works, studies on the organization of patriarchy have not yet been explored from a behavioral analytical perspective. The present study proposes to conduct a behavioral analytical analysis of patriarchy and the conditions that maintain it. The study started from the central concepts underlying the idea of patriarchy that was exposed in the study of the Brazilian feminist sociologist Heleieth Saffioti, Gender Patriarchy Violence: power, the relation of domination-exploitation and oppression. The same concepts were analyzed in the behavioral analytical perspective, highlighting that patriarchy involves a social organization that encompasses a set of behaviors, rules and social contingencies that are centrally based on a power imbalance, promoting male supremacy and women oppression. This imbalance stems from the fact that men have a greater domain of reinforces/punishers that can be used in their social relations (power). As a result, relations are established in which women develop restricted behavioral repertoires, which gives them less chances of choices (oppression) and, consequently, leaves them more vulnerable to male dominance and exploitation. Some patriarchal behaviors that are frequent in Brazilian culture are analyzed, seeking to identify some of the contingencies that keep them. In the search for dialogue between both approaches, common aspects are identified, such as contextuliast/interactionist analysis, without the use of mentalism or essentialism. It is concluded that, as power/oppression/domination are terms that describes social behaviors, and as all behaviors are established and maintained by the contingencies existing in the external environment, the understanding of the patriarchal ideology, as a set of contingencies and rules established and maintained in the social environment, allows behavior analysts to come to describe the behavioral processes that support this asymmetry, collaborating for the establishment of a fairer society
 
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nicolodi_corrigida.pdf (776.52 Kbytes)
Data de Publicação
2020-06-17
 
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