Dogs have been a part of human society for a thousand of years, and we have a particular relationship and communicative interaction, which we discuss in chapter 1. Gazing behaviors are used by dogs to draw a persons attention, indicate the location of a desired object, and initiate communication. In the second chapter of this dissertation, we reviewed the use of the unsolvable task, a common paradigm in studying human-dog communication, discussing how their different methodologies and proxies can affect results and hinder comparisons. We additionally proposed strategies to walk towards a more homogenous use of this important paradigm. In chapter 3 we presented an experiment using the unsolvable task to evaluate the effect of different experiences with humans in dogs gazing behaviors. We compared pet dogs living inside the house, pet dogs living outside the house, and shelter dogs. We found no difference in latency to first gaze, but pet dogs did show a higher proportion of individuals engaging in gaze alternation, a higher number of gaze alternations and a longer duration of gazing than shelter dogs. Additionally, dogs living inside the house gazed more at the experimenter than dogs living outside the house. Overall, our results indicate a strong influence of experience in the development and use of these communicative behaviors in dogs. In chapter 4 we presented an exploratory analyzes of the behavior of shelter dogs in the first solvable trial of the unsolvable task. Fifteen dogs did not obtain food (fail group) and 16 did (success group). Dogs in the fail group had a higher latency to start moving. We presented a time budget for dogs in the fail group. They spent, in average, half of the testing time out of the experimental area and allocated considerable time to walking and sniffing. We discussed these results regarding stress, fear, and the need to explore, and proposed that these are important factors to take into consideration when assessing cognitive abilities in shelter dogs. We additionally discussed strategies to better fit shelter and other non-pet dog populations in current research. Overall, this dissertation brought a new overview, data and discussion contributing to the topic of dog-human communication. This helps us to further understand the process of interspecific communication and of the role of experience in the development of social skills. Finally, but not less important, the understanding of our relationship with dogs can contribute to make the coexistence more harmonious

Cães são parte da sociedade humana há milhares de anos, e nós temos uma relação e interação comunicativa particular, que discutimos no capítulo 1. Comportamentos de olhar são usados por cães para atrair a atenção de uma pessoa, indicar a localização de um objeto de interesse e iniciar comunicação. No segundo capítulo nós revisamos o uso da tarefa sem solução, um paradigma comum no estudo da comunicação cão-ser humano, discutindo como diferentes metodologias e operacionalizações prejudicam comparações. Nós adicionalmente propusemos estratégias para tornar o uso desse paradigma mais homogêneo. No capítulo 3 nós apresentamos um experimento usando a tarefa sem solução para avaliar o efeito de diferentes experiências com seres humanos no olhar direcionado a humanos em cães. Comparamos cães vivendo dentro de casa, cães vivendo fora de casa e cães de abrigo. Cães de estimação tiveram uma maior proporção de indivíduos usando alternância de olhares, uma maior frequência de alternância de olhares e uma duração mais longa de olhar do que cães de abrigo. Cães de dentro de casa olharam mais para o experimentador do que cães de fora de casa. De forma geral, nossos resultados indicam um forte efeito de experiência no desenvolvimento e uso nesses comportamentos comunicativos. No capítulo 4 nós apresentamos uma análise exploratória do comportamento de cães de abrigo na primeira tentativa com solução da tarefa sem solução. Quinze cães não obtiveram a tarefa (grupo falha) e 16 obtiveram (grupo sucesso). Cães do grupo falha tiveram maior latência para se movimentar. Apresentamos uma alocação de atividades para cães no grupo falha. Eles passaram, em média, metade do tempo fora do ambiente experimental, e alocaram tempo considerável para andar e farejar. Discutimos esses resultados em relação à estresse, medo e exploração, e propusemos que são fatores importantes a se considerar quando avaliando as habilidades comunicativas de cães de abrigo. Adicionalmente discutimos estratégias para incluir cães que não sejam de estimação de forma mais apropriada em estudos. De forma geral, essa dissertação trouxe uma nova visão, dados e discussões contribuindo para o tópico de comunicação entre cães e seres humanos. Isso nos ajuda a entender o processo de comunicação interespecífica e o papel da experiência no desenvolvimento de habilidades sociais. Finalmente, a compreensão da nossa relação com os cães pode contribuir para tornar nossa coexistência mais harmoniosa