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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.1999.tde-30112022-174431
Documento
Autor
Nome completo
Anna Christina da Motta Pacheco Cardoso de Mello
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1999
Orientador
Banca examinadora
Bomtempo, Edda (Presidente)
Baptista, Myriam Veras
Motta, Ivonise Fernandes da
Otta, Emma
Violante, Maria Lucia Vieira
Título em português
O Brincar de crianças vítimas de violência física e doméstica
Palavras-chave em português
COMPORTAMENTO DE BRINCAR
INTERAÇÃO INTERPESSOAL
PSICOLOGIA FORENSE
VIOLÊNCIA (SOCIOLOGIA)
VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA
Resumo em português
Estuda como crianças vítimas de violência física doméstica brincam, utilizam os brinquedos e o espaço, seus comportamentos, atitudes e relações, e os conteúdos dos temas surgidos, à luz de conceitos winnicottianos; verifica relações entre a violência sofrida, a forma de brincar e os conteúdos expressos; e compara-as com crianças não vítimas. Os Ss são 12 crianças, de ambos os sexos, com idades entre 4 e 7 anos, divididas em três grupos: (1) vítimas, em instituição, (2) não-vítimas, em instituição, e (3) não-vítimas, em suas famílias. Os históricos são organizados (grupos 1 e 2) com base em dados documentais de um centro de referência e de Varas da Infância e da Juventude, em informações da instituição, e (grupo 3) em dados de questionário aplicado aos pais. Cada grupo participa de duas sessões de brincar com bonecos da família e blocos, de 40 minutos cada. As sessões são filmadas em vídeo e os dados de observação são organizados segundo os objetivos. As crianças estudadas não brincam em grupo, mas paralelamente ou em dupla. As crianças vítimas apresentam formas de brincar diferentes das outras. Utilizam os brinquedos com grau de elaboração variando de baixo a médio, sem integração, de modo apropriado ou não, com dispersão; superam o grupo 2 quanto à elaboração e à dispersão, e se assemelham na falta) de integração e na variação no uso dos brinquedos; tem performance inferior ao grupo 3 em todos os níveis. As crianças vítimas usam o espaço do brincar de modo distinto das outras (com agressividade ou passividade, muita movimentação e extrapolação dos limites).Os comportamentos e as atitudes das crianças vítimas são (a) impulsivos, hiperativos, agressivos, destrutivos, (b) passivos, defensivos, pouco criativos, e (c) amadurecidos precocemente, controlados, construtivos; o grupo 2 se assemelha ao tipo (b), com alterações, e o grupo 3 difere de todos, com maior equilíbrio. A tendência anti-social aparece em duas crianças vítimas. Alguns comportamentos e objetos utilizados pelos grupos 1 e 2 são associados ao objeto transicional. O modo de se relacionar das crianças correspondem aos padrões de comportamentos e atitudes. Na relação com o adulto, as crianças dos grupos 1 e 2 se assemelham no tocante à grande solicitação e à dependência; no grupo 3, a autonomia e a independência prevalecem. Os conteúdos expressos no brincar têm relação com suas histórias, com o desenvolvimento emocional e com as sessões. Conclui que crianças vítimas brincam, mas esta atividade está impregnada do trauma vivido e da necessidade de elaborá-lo. As conseqüências psicológicas da violência transbordam no ) brincar, conferindo formato e significado específicos aos comportamentos, atitudes, relações e temas, quando comparados aos das outras crianças. Confirma que o brincar é um meio para elaborar experiências traumáticas
Título em inglês
The playing of children victim of in-family physical abuse
Palavras-chave em inglês
FORENSIC PSYCHOLOGY
INTERPERSONAL INTERACTION
PLAYING BEHAVIOR
VIOLENCE (SOCIOLOGY)
VIOLENCE IN THE FAMILY
Resumo em inglês
The paper studies how children who are victim of in-family physical violence play and make use of toys and of space; their behaviors, attitudes and relationships, and the contents of the themes arisen, in the light of Winnicott's concepts; it verifies the relationships between the abuse undergone, the ways of playing and the contents expressed, comparing it with non-victim children. The subjects have been 12 children with ages from 4 to 7, both male and female, divided in three groups: (1) abuse victims, living in institution; (2) non-victims, living in institution; (3) non-victims, living with their families. Individual data are drawn from a reference center and Childhood and Youth Judgeship (groups 1 and 2), and from a questionnaire given to parents (group 3). Each group takes part in two 40-minutes playing sessions using blocks and puppets representing the family. Sessions are recorded in videotape and the observation data are organized according to the research aims. Children do not play as a group, but individually or in couples. Victim children show a differentiate way of playing. Their use of toys presents low to medium degree of elaboration, without integration, in appropriated way or not, with dispersion; they surpass group 2 in elaboration and dispersion and are similar to them in the lack of integration as well as in the variation inthe use of toys; in all levels their performance in lower than the group 3's. Victim children use theplaying space in a distinct way (with aggressiveness or passiveness, intense movement and outstepping the limits). Behavior and attitudes of victim children are (a) impulsive, hyperactive, aggressive, destructive; (b) passive, defensive, little creative; (c) precociously mature, controlled, constructive; group 2 is similar to the (b) type with alterations, and group 3 is different than both, showing greater equilibrium. Anti-social tendencies are found in two victim children. Some behaviors presented are objects used by groups 1 and 2 are associated to the transitional object. The relationship patterns correspond to the behavior and attitude patterns. In relationships to adults, group 1 and 2 are similar regarding the high solicitation and dependence, while autonomy and independence prevail in the group 3. The contents expressed in playing are related to their histories, their emotional development and to the sessions. It is concluded that victim children do play, but this activity is imbued with the trauma undergone and the need to elaborate it. The psychological consequences of the abuse come out in the playing, giving specific form and meaning to behaviors, attitudes, relationships and themes, as compared to the other children's. It is confirmed that playing is a means of elaborating traumatic experiences
 
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mello_do_1999.pdf (32.21 Mbytes)
Data de Publicação
2022-11-30
 
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