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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2021.tde-24072021-133508
Documento
Autor
Nome completo
Leticia Vier Machado
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Machado, Adriana Marcondes (Presidente)
Lajonquière, Leandro de
Pirone, Ilaria
Plaisance, Eric
Schmidt, Maria Luisa Sandoval
Título em português
O autismo na pólis: efeitos sobre o lugar da criança no imaginário social no Brasil
Palavras-chave em português
Autismo
Infância
Políticas públicas para autismo
Tratamento do autismo
Resumo em português
O autismo tornou-se um mediador do laço entre adultos e crianças, comparecendo mesmo onde não está. A insistência desse significante em diferentes espaços, o excesso de circulação discursiva a respeito da categoria diagnóstica de Transtorno do Espectro Autista e do desenvolvimento psíquico de bebês e crianças, além de cristalizar atalhos diagnósticos postos, testemunham novas marcas que se inscrevem nas crianças nestes tempos. Mais precisamente, autismo se tornou aquilo em nome de que intervimos junto às crianças, sendo ao mesmo tempo o nome de um risco a ser evitado e a amplificação da maneira como nós, adultos, sonhamos e construímos a criança no imaginário social. Em ambas as posições, tem-se no horizonte uma criança ideal. Esta é a tese que buscamos defender ao longo do trabalho. Nossas reflexões se sustentaram no mapeamento de um contexto macropolítico particular que envolve o autismo, desdobrado ao longo do trabalho. Neste, o aumento das taxas de prevalência do diagnóstico, a mobilização de associações de pais e familiares e dos próprios autistas transformou o assunto em preocupação de saúde pública. No Brasil, as intervenções se organizam em um campo complexo e dão origem a proposições políticas voltadas ao tema, grande parte delas elegendo crianças como público alvo. A partir de uma revisão de literatura e de pesquisa bibliográfica, apresentamos o que nomeamos campo do autismo organizado em três vetores, contemplando as disputas referentes ao diagnóstico e aos tratamentos; os efeitos do reconhecimento do autismo como deficiência; as reivindicações das associações de pais e familiares e dos autistas. As disputas em cena em cada um desses três vetores configuram um verdadeiro campo de batalha. Interessados pelas proposições políticas brasileiras da última década especificamente dirigidas ao autismo e pelas relações estabelecidas entre autismo e infância, a tese tem como objetivo compreender como as proposições sobre o autismo e suas políticas correlatas dizem do lugar fabricado e reservado nos dias de hoje às crianças no imaginário social, a partir do qual cada criança terá que advir como sujeito e conquistar para si um lugar singular. A análise transitou entre dois planos discursivos, a partir do diálogo com autores do campo psicanalítico e com leituras sociológicas e antropológicas, assim como de políticas públicas brasileiras que permitiram mapear o cenário atual do autismo como questão pública. Assim, a partir das políticas para autismo, desenvolvemos uma reflexão sobre a dimensão política da vida cotidiana com as crianças e do laço proposto a elas
Título em inglês
Autism in pollis: effects on childs place in the social imaginary in Brazil
Palavras-chave em inglês
Autism
Autism care
Childhood
Public policy for autism
Resumo em inglês
Autism became a mediator of the bond between adults and children, even appearing where it is not present. The insistence of this signifier in different spaces, the excess of discursive circulation regarding the diagnostic category of Autistic Spectrum Disorder and the psychic development of babies and children, in addition to crystallizing diagnostic shortcuts, testify to new marks that are inscribed in children in these times. More precisely, autism became that in the name of which we intervene with children, at the same time being the name of a risk to be avoided and the amplification of the way we adults dream and build the child in the social imaginary. In both positions, an ideal child is on the horizon. This is the thesis that we sought to defend throughout the study. Our reflections were based on mapping a particular macro-political context that involves autism, broken down throughout the work. In this, the increase in the prevalence of the diagnosis, the mobilization of associations of parents and family members and the autistic people themselves transformed the issue into a public health concern. In Brazil, interventions are organized in a complex field and give rise to political proposals focused on the theme, most of them electing children as a target audience. From a literature review and bibliographic research, we present what we call the field of autism organized in three vectors, contemplating the disputes regarding diagnosis and treatments; the effects of recognizing autism as a disability; the demands of associations of parents and family members and autistic people. The disputes on the stage in each of these three vectors constitute a real battlefield. Interested in the Brazilian political propositions of the last decade specifically directed at autism and in the relationships established between autism and childhood, the thesis aimed to understand how the propositions about autism and its related policies speak of the place manufactured and reserved today for children in the social imaginary, from which each child will have to come as a subject and conquer a unique place. The analysis moved between two discursive plans, based on dialogue with authors in the psychoanalytic field and with sociological and anthropological readings, as well as Brazilian public policies that allowed mapping the current scenario of autism as a public issue. Therefore, from the policies for autism, we developed a reflection on the political dimension of daily life with children and the bond proposed to them
 
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machado_corrigida.pdf (2.05 Mbytes)
Data de Publicação
2021-07-26
 
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