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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2019.tde-18062019-181514
Documento
Autor
Nome completo
Maria Aparecida da Silva Bento
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2002
Orientador
Banca examinadora
Carone, Iray (Presidente)
Mello, Sylvia Leser de
Munanga, Kabengele
Piza, Edith Silveira Pompeu
Silva, Ana Célia da
Título em português
Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público".
Palavras-chave em português
Ação afirmativa
Administração de recursos humanos
Discriminação no trabalho
Identidade étnica
Preconceito
Racismo
Resumo em português
Esta tese trata das manifestações da racialidade branca no discurso dos gestores de pessoal (chefes e profissionais de recursos humanos) de duas prefeituras do sudeste brasileiro. Seu objetivo é melhor compreender como se dá a reprodução das desigualdades raciais nas relações de trabalho no interior das organizações. A racialidade branca, entendida aqui como branquitude, é abordada como um elemento subjetivo, ocultado que interfere na ação dos gestores nos processos de avaliação da força de trabalho, notadamente nos processos de seleção, promoção, treinamento, demissão e resolução de conflitos na Instituição. Ao longo do texto foi configurada a situação de desigualdade de negros e brancos no mercado de trabalho contemporâneo, bem como as tímidas respostas das organizações brasileiras a esse quadro. A omissão e o silêncio de importantes atores do mercado de trabalho, aparecem materializados nas entrevistas com os gestores, que raramente percebem o negro em seu universo de trabalho. Tudo se passa como se houvesse um pacto entre brancos, aqui chamado de pacto narcísico, que implica na negação, no evitamento do problema com vistas a manutenção de privilégios raciais. O medo da perda desses privilégios, e o da responsabilização pelas desigualdades raciais constituem o substrato psicológico que gera a projeção do branco sobre o negro, carregada de negatividade.. O negro é inventado como um outro inferior, em contraposição ao branco que se tem e é tido como superior; e esse outro é visto como ameaçador. Alianças inter-grupais entre brancos são forjadas e caracterizam-se pela ambigüidade, pela negação de um problema racial, pelo silenciamento, pela interdição de negros em espaço de poder, pelo permanente esforço de exclusão moral, afetiva, econômica, política do negros, no universo social. Neste contexto é que se caracteriza a branquitude como um lugar de privilegio racial, econômico e político, no qual a racialidade, não nomeada como tal, carregada de valores, de experiências, de identificações afetivas, acaba por definir a sociedade. Branquitude como preservação de hierarquias raciais, como pacto entre iguais, encontra um território particularmente fecundo nas Organizações, as quais são essencialmente reprodutoras e conservadoras
Título em inglês
Not informed by author
Palavras-chave em inglês
Not informed by author
Resumo em inglês
This thesis is about manifestations on white raciality discussed by personnel managers (human resources heads and professionals) of two city halls in the Southeast of Brazil. Its aim is to better understand how racial inequalities are reproduced in work relations inside the organizations. White raciality, herein understood as whiteness, is approached as a subjective, hidden element that interferes in the actions of managers in the assessment processes of the work force, particularly in the processes of selection, promotion, training, dismissal and solution of conflicts in the Institution. The situation of inequality of Blacks and Whites in the current work market was outlined throughout the text, as well as the weak reactions of Brazilian organizations to this scenario. Omission and silence of important actors of the work market, are materialized in the interviews with the managers that are rarely aware of the Blacks in their work universe. Everything happens as if these were an agreement among Whites, here known as a narcissistic pact, that implicates negation to avoid the problem, considering maintenance of racial privileges. Fear of losing these privileges and the responsibility for racial inequalities make up the psychological basis that generates the projection of Whites over Blacks, full of negativity. Blacks are considered as the inferior "others", contrary to Whites that consider themselves and are considered as superior; whilst the "others" are seen asthreatening. Alliances among white groups are shaped and are characterized by ambiguity, by negation of a racial problem, by silencing, by banning Blacks from spaces of power, by the permanent effort of moral, affective, economic, political exclusion of Blacks in the social universe. In this context, whiteness is characterized as a racial, economic and political place, in which raciality, not named as such, full of values, experiences, affective identifications, ends up by defining society. Whiteness as preservation of racial hierarchies, as agreement among equals, finds a particularly fertile territory in the Organizations, that are essentially reproductive and conservative
 
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bento_do_2002.pdf (916.77 Kbytes)
Data de Publicação
2019-06-18
 
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