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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2019.tde-17062019-100931
Documento
Autor
Nome completo
Elisa Penna Bernal
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Loffredo, Ana Maria (Presidente)
Campos, Érico Bruno Viana
Chatelard, Daniela Scheinkman
Moretto, Maria Livia Tourinho
Título em português
Considerações psicanalíticas a respeito da automutilação
Palavras-chave em português
Automutilação
Psicanálise
Redes sociais
Tumblr
Resumo em português
O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma leitura psicanalítica a respeito do fenômeno contemporâneo da automutilação. A questão que conduziu nossa pesquisa foi a busca pela compreensão acerca da função que os cortes e ferimentos autoinfligidos assumem no que diz respeito ao âmbito do funcionamento psíquico do sujeito. Nossa hipótese inicial era de que o recurso ao ato, na automutilação, consistiria em uma defesa contra a emergência do excesso pulsional traumático. As considerações teóricas de Freud a respeito das neuroses atuais indicaram a existência de um aspecto essencial relacionado ao excesso pulsional: a insuficiência da conexão psíquica, a qual estaria articulada, por sua vez, ao plano do narcisismo. Com isto, introduzimos a dimensão alteritária a fim de compreendermos o processo de constituição do Eu na obra freudiana e a importância da intersubjetividade na teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Além disso, o fato de que a automutilação tem como objeto o próprio corpo - e, na maior parte dos casos, a pele - indicou a necessidade de uma discussão a respeito destes elementos a partir do referencial teórico da psicanálise. De modo geral, foi possível observar que o fenômeno da automutilação se articula à clínica das configurações narcísicas, marcadas por uma fragilidade decorrente de determinadas especificidades da relação entre o bebê e o objeto primário. Sendo a obra de André Green essencial para esta teorização, utilizamos suas contribuições a respeito do complexo da mãe morta e do trabalho do negativo. Concluímos, a partir destas considerações, que a automutilação assume uma função defensiva contra o sofrimento psíquico do sujeito e, em um sentido mais radical, contra a própria morte psíquica. Além disso, acreditamos que o recurso ao ato também possui, nestes casos, uma dimensão comunicativa, sendo a forma encontrada pelo sujeito para pedir ajuda a partir da convocação ao olhar do outro. Por fim, buscamos compreender qual seria a potência da psicanálise diante deste fenômeno, tendo em vista a importância do reconhecimento do sofrimento destes sujeitos. A fim de ilustrar os recortes teóricos efetuados, também foi proposta uma articulação com materiais extraídos da rede social Tumblr
Título em inglês
Psychoanalytic considerations about self-mutilation
Palavras-chave em inglês
Online social network
Psychoanalysis
Self-mutilation
Tumblr
Resumo em inglês
The present work aims to develop a psychoanalytic reading about the contemporary phenomenon of self - mutilation. The question that led to our research was the pursuit to understand the function that cuts and self-inflicted injuries assume in relation with the psychic functioning of the subject. Our initial hypothesis was that the act of self-mutilation as a resource would consist in a defense against the instinctual excess. Freud's theoretical considerations regarding the actual neuroses have indicated the existence of an essential aspect related to the instinctual excess: the insufficiency of the psychic connection, which would be articulated to the level of narcissism. In face of that, we introduce the dimension of alterity in order to understand the process of constitution of the Ego in Freudian theory and the importance of the intersubjectivity in D. Winnicott's theory of maturation. In addition, the fact that self-mutilation has the body itself as its object - and, in most cases, the skin - has indicated the need for a discussion about these elements from the theoretical frame of psychoanalysis. Overall, it was possible to observe that the phenomenon of self-mutilation is articulated to the narcissistic constitutions clinical, arranged by a fragility concerning certain specificities of the relationship between the baby and the primary object. Since André Green's work is essential for this theorization, we use his contributions about the complex of the dead mother and the work of the negative. We have reached the conclusion that self-mutilation assumes a defensive function against the psychic suffering of the subject and, in a radical sense, against psychic death. Furthermore, we believe that the act as a resource also has a communicative dimension, especially in these cases, when it might be a form that was found by the subject to ask for help from the desire of being really seen. Finally, we try to understand the potencial of psychoanalysis face of this phenomenon, given the importance of recognizing the suffering of these subjects. In order to illustrate the theoretical considerations, we also proposed a link with materials from the online social network Tumblr
 
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bernal_corrigida.pdf (1.56 Mbytes)
Data de Publicação
2019-06-26
 
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