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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2002.tde-06122022-110335
Documento
Autor
Nome completo
Helena Maria Freire da Mota e Albuquerque
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2002
Orientador
Banca examinadora
Taille, Yves Joel Jean Marie Rodolphe de La (Presidente)
Guirado, Marlene
Violante, Maria Lucia Vieira
Título em português
A constituição do superego feminino na teoria freudiana
Palavras-chave em português
Feminilidade
Mulheres
Sexualidade
Superego
Teoria Freudiana
Resumo em português
O objetivo dessa pesquisa é analisar a teoria freudiana no que diz respeito à fragilidade da constituição do superego nas mulheres. No primeiro capítulo, acompanhamos o percurso teórico realizado por Freud em relação aos destinos da sexualidade feminina, no sentido de localizar os elementos que permitem a proposição de um superego feminino pouco independente e rigoroso. Verificamos que, nas mulheres, o complexo de castração desencadeia a inveja do pênis, o que leva a menina a entrar no Édipo e permanecer nele. Sendo o superego o herdeiro do complexo de Édipo , ele não pode constituir-se enquanto a menina permanecer ligada edipicamente ao pai. Além disso, a ligação primária à mãe tampouco é superada definitivamente, permanecendo a mulher, portanto, incapaz de ultrapassar as fases pré-genitais da libido e seus objetos incestuosos. O medo da perda de amor, substituto da angústia de castração nas mulheres, mantém a mulher, em certa medida, dependente das instâncias parentais e pouco autônoma moralmente. No segundo capítulo, a construção e evolução dos conceitos de superego e ideal do ego em Freud são investigadas. Indicamos o quão paradoxal é o estabelecimento do superego como instância moral, na medida em que o superego atua de forma tirânica e cruel em relação ao ego, colocando-se a serviço da pulsão agressiva e contra a pulsão de vida no psiquismo.) O ideal do ego é situado na sua relação com o superego, sendo sublinhada a sua dimensão como referencialnarcisista do ego. Verifica-se que a identificação secundária, constitutiva do superego/ideal do ego, é problemática na mulher, na medida em que ela não renuncia, senão tardia e incompletamente ao amor ao pai. No terceiro capítulo, ao ressaltar que o narcisismo da mulher é gravemente danificado pela incidência do complexo de castração e que a constituição do ideal do ego é problemática, se não inviável, examinamos a única possibilidade de restauração desse narcisismo, que se dá através da maternidade. O contexto histórico das mulheres do início do século é analisado, a partir das críticas de Freud às restrições impostas à mulher pela civilização. A finalidade em rever as posições de Freud a esse respeito, é a de mostrar que o único lugar valorizado socialmente para as mulheres da sua época, coincide com o único destino saudável para a sexualidade feminina em sua teoria, que consiste no desejo de ser mãe. O impasse na teoria, freudiana em apontar uma saída para a inveja do pênis e indicar como se dá a passagem' para a sexualidade adulta, impede a postulação de um superego feminino bem constituído
Título em inglês
Not informed
Palavras-chave em inglês
Femininity
Freudian Theory
Sexuality
Superego
Women
Resumo em inglês
The purpose of this research is to analyze the Freudian theory on the fragility of the superego of women. In the first chapter we follow the theoretical route of Freud in relation to the destinies of women's sexuality, in order to establish the elements which permitted the formulation of a less independent and strict superego. In women tine castration complex triggers the penis envy leading the girl into the Oedippus complex and keeping her there. Since the superego is the Oedipus complex heir, it can't come into existence while the girl stays attached to her father. Furthermore, the primary relationship with the mother is not overcome either, and women are unable to surpass the pre genital phases of libido and its incestuous objects. The fear of the loss of love is the substitute for women of the castration anxiety in men, and women therefore remain more dependent of the parental instance and with little moral autonomy. In the second chapter, the construction and development of the superego and ego ideal conceptions are investigated. We point out how paradoxical it is to designate the superego as a moral instance, since it acts in a cruel and tyrannical way in relation to the ego, attending to the aggressive instinct and against the life instinct.The ego ideal is related to the superego and its aspect as a narcissistic reference to the ego is highlighted. It is verified that the secondary identification which takes part in the constitution of the superego andego ideal, is a problem for women because they do not give up their father's love, or only do it behindhand. In the third chapter, enhancing the fact that woman narcissism is severely damaged by the castration complex and that the constitution of the ego ideal is complicated, if not impossible, we examine the only possible way to restore her narcissism, which is through maternity. The historical context of women in the beginning of the century is analyzed, based on Freud's criticism to the social restrictions imposed on women by civilization. The purpose of checking Freud's position in respect to that matter is to point out that the only socially worthy place for women in his time coincides with the only healthy destiny for women's sexuality in his theory, which is the desire to be a mother. The impasse created in the Freudian theory by not indicating a way out to the penis envy and detailing the passage to feminine adult sexuality, prevents the assumption of a well established superego
 
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Data de Publicação
2022-12-06
 
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