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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.46.2023.tde-12122023-105206
Documento
Autor
Nome completo
Rodrigo Santiago Lima
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Miyamoto, Sayuri (Presidente)
Bydlowski, Sergio Paulo
Medinas, Danilo Bilches
Vinolo, Marco Aurelio Ramirez
Título em português
Oxisteróis e sua relação com a neuroinflamação na esclerose lateral amiotrófica
Palavras-chave em português
Doenças neurodegenerativas
Esclerose lateral amiotrófica
Neuroinflamação
Oxisteróis
Resumo em português
O cérebro é um órgão rico em colesterol, onde o mesmo pode atuar na integração de membranas celulares e formar baínhas de mielina. A barreira hematoencefálica (BBB) segrega o sistema nervoso central (CNS) da corrente sanguínea, prevenindo que esta região sofra flutuações nas concentrações de colesterol provenientes da circulação. A homeostase do colesterol é regulada, entre outros fatores, por oxisteróis, produtos de oxidação derivados do metabolismo enzimático ou nãoenzimático do colesterol. Diversos estudos têm reportado alterações nos níveis de oxisteróis em diversas doenças neurodegenerativas incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA/ALS). Além disso outras características incluem perda da integridade da BBB, neuroinflamação e mais recentemente aumenta da permeabilidade intestinal. Este trabalho teve como objetivo investigar alterações nos níveis de oxisteróis no plasma e na medula espinhal de ratos SOD1G93A (modelo animal de ALS) e as possíveis relações destas perturbações com a permeabilidade intestinal e o processo neuroinflamatório. Foram encontradas concentrações menores de 24(S)-OH na medula e maiores deste mesmo oxisterol no plasma dos animais sintomáticos (ALS com 120 dias), indicando uma diminuição da população de neurônios, bem como uma perda da integridade da BBB, permitindo o vazamento de 24(S)-OH para o plasma. Também foram encontrados níveis maiores de 25-OH, oxisterol relacionado ao processo inflamatório, tanto no plasma quanto na medula dos animais sintomáticas mas também na medula dos ratos assintomáticas (90 dias) indicando que a neuroinflamação pode estar se estabelecendo antes do início dos sintomas. A quantificação de LBP (LPS-binding protein) no plasma, como marcador tanto dos níveis de endotoxina circulante como de permeabilidade intestinal mostrou que esta proteína apresenta maiores concentrações nos ratos SOD1G93A assintomáticos. A análise lipidômica dos eritrócitos revelou uma redução nas espécies de fosfatidilcolinas contendo ácidos graxos poli-insaturados (DHA e ARA), precursores de mediadores inflamatórios nos animais sintomáticos, provavelmente como reflexo de um quadro inflamatório sistêmico neste estágio da doença. Os resultados do estudo corroboram a hipótese de que um aumento na permeabilidade intestinal pode estar correlacionado a eventos neuroinflamatórios e às alterações observadas nos níveis de oxisteróis.
Título em inglês
Oxysterol and their relation with neuroinflammation in ALS
Palavras-chave em inglês
Amyotrophic lateral sclerosis
Neurodegenerative diseases
Neuroinflammation
Oxysterols
Resumo em inglês
The brain is a cholesterol-rich organ where cholesterol exerts roles integrating cell membranes and myelin sheaths. The blood-brain barrier (BBB) segregates the central nervous system (CNS) from the bloodstream, preventing this region from fluctuations in circulating cholesterol. Cholesterol homeostasis is regulated, among other factors, by oxysterols, oxidation products derived from enzymatic or nonenzymatic cholesterol metabolism. Several studies have reported altered levels of oxysterols in various neurodegenerative diseases including Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS). In addition other featues of the disease includes loss of BBB integrity, neuroinflammation and more recently increased intestinal permeability. This work aimed to investigate changes in oxysterol levels in plasma and spinal cord of SOD1G93A rats (animal model of ALS) and the possible relationships of these perturbations with intestinal permeability and neuroinflammatory process. Lower concentrations of 24(S)-OH were found in the spinal cord and higher concentrations of this same oxysterol in the plasma of symptomatic animals (ALS at 120 days), indicating a decrease in the neuron population, as well as a loss of BB integrity, allowing leaked of 24(S)-OH into the plasma. Higher levels of 25-OH, an oxysterol related to the inflammatory process, were also found in both plasma and bone marrow of the symptomatic animals but also in the bone marrou of the asymptomatic rats (90 days) indicating that neuroinflammation may be settling before symptoms onset. Quantification of LBP (LPS-binding protein) in plasma as a marker of both circulating endotoxin levels and intestinal permeability showed that this protein presented higher concentration in the asymptomatic SOD1G93A rats. Lipidomic analysis of erythrocytes revealed a reduction in phosphatidylcholine species containing polyunsaturated fatty acids (DHA and ARA), precursors of inflammatory mediators in symptomatic animals, probably reflecting a systemic inflammation condition at late disease stages. The result of the study supports the hypothesis that na increase in intestinal permeability may be correlated to neuroinflammatory events and the observed changes in oxysterol levels.
 
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Data de Publicação
2024-01-23
 
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