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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.46.2022.tde-06092022-123413
Documento
Autor
Nome completo
Angela Paola Yaya Candela
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Baptista, Mauricio da Silva (Presidente)
Pinheiro, Antonio Luiz Barbosa
Kurachi, Cristina
Miyamoto, Sayuri
Título em português
Dano fotoinduzido no sistema endolisossomal: modulação da autofagia e metabolismo de lipídios em células de câncer colorretal
Palavras-chave em português
Catepsina
Colesterol
Estresse
Lisofagia
Oxidação
TPPS2a
Resumo em português
O câncer colorretal (CCR) é o terceiro câncer mais diagnosticado em humanos. O CCR causou mais de 900.000 mortes em 2020 e foi estimado, para o período entre 2020 - 2025, um incremento de 13.5 % no número de casos novos de acordo com a plataforma Web Global Cancer Observatory. A Terapia Fotodinâmica (PDT) é uma alternativa terapêutica promissora. Conhecer as vias de sinalização de morte celular, assim como, as respostas associadas com a resistência ao dano foto-oxidativo, são relevantes para incrementar a eficiência da PDT. Neste trabalho, investigamos como as células de adenocarcinoma colorretal HT 29 respondem ao dano fotoinduzido gerado pelo fotossensibilizador (FS) meso-tetrafenilporfirina dissulfônado (TPPS2a), uma molécula que é ativada pela irradiação com luz em 522 nm. Como esperado, após irradiação (2.1 J cm-2) foi verificado que com o incremento do TPPS2a houve diminuição da viabilidade celular. A concentração do FS escolhida para darmos seguimento ao estudo foi a necessária para reduzir em 30 % a sobrevida celular (DL30; 148 nM). Abordagens moleculares nos permitiram identificar que nas células fotossensibilizadas a redução na maturação da catepsina D (CTSD, 55 %) e da catepsina B (CTSB, 52 %) contribuem com a disfunção endolisossomal. Além disso, comprovamos que as células fotossensibilizadas tiveram, pela menor quantidade de CTSD ativa, o processamento da prosaposina (PSAP) significativamente afetado. Células coletadas após 24 horas de irradiação expressaram 7 vezes mais PSAP do que as amostras dos grupos controle, sugerindo que as reações de oxidação causadas pelo TPPS2a podem ocasionar o acúmulo de glicoesfingolipídios nos endossomos e nos lisossomos, mimetizando o fenótipo observado em doenças de armazenamento lisossomal. Imagens de células HT 29 com expressão estável da proteína LGALS3 fusionada ao marcador EFGP mostraram que, após 24 horas de irradiação, as células não ativaram a lisofagia para remover os endossomos e os lisossomos danificados. A ausência do recrutamento da LGALS3 também apontou que as membranas dos endossomos e dos lisossomos não apresentam rupturas permanentes que permitam a passagem de uma molécula de 26 kDa. Experimentos complementares de análise da expressão proteica dos marcadores autofágicos LC3-II e p62/SQSTM1 (referida como p62) confirmaram o bloqueio do fluxo autofágico nas células fotosenssibilizadas. Pelo envolvimento do sistema endolisossomal no tráfego de membranas e no fluxo de lipídios, o aumento da transcrição da Hidroximetilglutaril-CoA reductase (HMGCR) (≈ 1.6 vezes) uma enzima envolvida na síntese de novo do colesterol - sugeriu que a disfunção dos endossomos e dos lisossomos altera a distribuição de colesterol. Não obstante, para manter a homeostase lipídica nas células fotossensibilizadas este não foi o único mecanismocompensatório acionado, uma vez que houve um incremento sutil; porém, significativo (1.2 vezes) na transcrição da ceramidase ácida (ASAH1). Em conjunto, nossos dados apontam que a fotossensibilização com TPPS2a constitui uma ferramenta promissora para causar dano no sistema endolisossomal, inibindo a autofagia e permitindo o estudo das respostas metabólicas em células expostas a estresse oxidativo.
Título em inglês
Endo-lysosomal system photodamage: modulation of autophagy and lipid metabolism in colorectal cancer cells
Palavras-chave em inglês
Cathepsin
Cholesterol
Lysophagy
Oxidation
Stress
TPPS2a
Resumo em inglês
Colorectal cancer (CRC) is the third most commonly diagnosed cancer in humans. CRC caused more than 900,000 deaths in 2020 and it was estimated for the period 2020 - 2025, an increase of 13.5 % in the number of new cases according to the Global Cancer Observatory Web platform. Photodynamic Therapy (PDT) is a promising therapeutic alternative. Understandings of cell death signaling pathways as well as the adaptive responses associated with resistance to photo-oxidative damage are relevant to optimize the effectiveness of PDT. For this purpose, in this research, we investigated how HT-29 colorectal adenocarcinoma cells respond to photosensitization reactions generated by TPPS2a, a molecule activated by irradiation with light at 522 nm. PS concentrations displayed increased inhibitory effect on cell viability after irradiation (2.1 J cm-2). The lethal dose selected to photosensibilize cells was the TPPS2a concentration able to reduce 30 % of cell survival (LD30; 148 nM). By molecular methods, we observed a reduction in cathepsin D (CTSD, 55 %) and cathepsin B (CTSB, 52 %) maturation, depletion that may contribute to endo-lysosomal dysfunction in photosensitized cells. It is widely known that endo-lysosomal cathepsins are crucial in protein turnover and degradation. Thus, we focused on the consequence of CTSD reduction. Literature data indicate that CTSD plays a key role in prosaposin (PSAP) processing to the four saposins (SAPs) that are required in glycosphingolipids breakdown. In fact, our results in photosensitized cells showed that, due to the lower amount of active CTSD, PSAP processing was significantly affected. Cells collected after irradiation expressed 7 times more PSAP than cells from the control groups. This data suggest that oxidative photodamage induced by TPPS2a may result in glycosphingolipid-accumulating endosomes and lysosomes, phenotype which mimics lysosomal storage diseases. Furthermore, we monitored by fluorescence microscopy a form of selective autophagy which detects and removes damaged endosomes and lysosomes known as lysophagy. Images of HT-29 cells expressing Galectin 3/LGALS3 fused to EFGP showed that photosensitized cells did not activate lysophagy. The absence of LGALS3 recruitment also indicated that the membranes of endosomes and lysosomes do not present ruptures which allow the passage of proteins with a molecular weight up to at least 26 kDa. Protein expression analysis of the autophagic markers LC3-II and p62/SQSTM1 (referred as p62) confirmed autophagic flux blockade in cells challenged with photoactivated TPPS2a. The endo-lysosomal system plays a key role in membrane trafficking and lipid flux. At the transcriptional level, 1.6-fold increase in gene expression of Hydroxymethylglutaryl-CoA reductase (HMGCR) - an enzyme involved in the synthesis de novo of cholesterol - indicated that endosomes and lysosomes dysfunction alters the distribution of cholesterol in cellschallenged with photoactivated TPPS2a. However, to maintain lipid homeostasis in photosensitized cells, this was not the only compensatory mechanism triggered, since there was a slightly increase (1.2-fold) in the transcription of acid ceramidase (ASAH1). Taken together, our data showed that photosensitization with TPPS2a constitutes a promising tool to damage the endolysosomal system, to inhibit autophagy and to study metabolic responses in cells exposed to oxidative stress.
 
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Data de Publicação
2022-09-16
 
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