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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.44.2022.tde-07122022-084647
Document
Auteur
Nom complet
Ibyatã Shirakawa Rodrigues
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2022
Directeur
Jury
Strikis, Nicolas Misailidis (Président)
Brandt, Daniele Cornellio de Paiva Caldeira
Hartmann, Gelvam Andre
Titre en portugais
Reconstituição do campo geomagnético para o Holoceno a partir de um espeleotema do Brasil Central
Mots-clés en portugais
América do Sul
Anomalia do Atlântico Sul
Campo geomagnético
Espeleotema
Holoceno
Resumé en portugais
Os estudos a respeito do Campo Magnético da Terra no Holoceno apresentam baixa distribuição geográfica, com apenas 7% dos dados provenientes da África e América do Sul, área que compreende a Anomalia Magnética do Atlântico-Sul (SAMA). No presente trabalho são introduzidos dados magnéticos contínuos de boa qualidade, com resolução secular e com abrangência da maior parte do Holoceno (~2500 a ~10500 anos AP). Problemas com datações U-Th com erro muito elevado foram contornados utilizando correlação de séries isotópicas de e com um espeleotema com modelo de idade preciso. A mineralogia magnética determinada indica que o principal portador magnético é um mineral de baixa coercividade (atribuído a magnetita/maghemita de origem pedogênica). Dados direcionais apontam para valores de inclinação (-40.0°) e declinação (- 4.1°) compatíveis com os valores atuais e com modelos geomagnéticos existentes. As estimativas de paleointensidade relativa, obtidas pelo método pseudo-Thellier, apresentam três intervalos de rápida variação de intensidade do campo geomagnético, em relativa concordância com modelos geomagnéticos dominados por dados provenientes de sedimentos lacustres. Entre 3000 e 5000 anos AP valores até 50% mais altos do que a média são estimados; entre 5300 e 6200 anos AP atinge valores relativos de aproximadamente metade da média e entre 8200 e 9000 anos AP valores relativos que dobram a média. Sendo incorporados aos modelos geomagnéticos estes dados podem auxiliar na compreensão da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, bem como do comportamento do Campo Magnético da Terra por todo o Holoceno.
Titre en anglais
not available
Mots-clés en anglais
Geomagnetic field
Holocene
South America
South Atlantic Anomaly
Speleothem
Resumé en anglais
Studies on the Earth's Magnetic Field in the Holocene have a poor geographic distribution, with only 7% of the data coming from Africa and South America, an area that comprises the South Atlantic Magnetic Anomaly (SAMA). In the present study, good quality magnetic data with secular resolution is introduced, covering most of the Holocene (~2500 to ~10500 years BP). Problems with high error U-Th ages were circumvented using correlation of isotopic series of e with a well dated speleothem. The main magnetic carrier is a low coercivity mineral (attributed to magnetite/maghemite of pedogenic origin). Directional data point to inclination (-40.0°) and declination (-4.1°) values compatible with current values to the location and existing geomagnetic models. The relative paleointensity estimates, obtained by the pseudoThellier method, show three major periods of fast paleointensity variation of the geomagnetic field in relative agreement with geomagnetic models dominated by data from lake sediments. Between 3000 and 5000 years BP values up to 50% higher than the average are estimated; between 5300 and 6200 years BP paleointensity reaches relative values of approximately half the average and between 8200 and 9000 years BP it reaches relative values that double the average. This new data can improve these models and help to understand the South Atlantic Magnetic Anomaly, as well as the behavior of the Earth's Magnetic Field throughout the Holocene.
 
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Dissertacao_Ibyata.pdf (35.77 Mbytes)
Date de Publication
2022-12-07
 
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