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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.44.2023.tde-07082023-071735
Documento
Autor
Nome completo
Andrey Meyer
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Assis, Rafael Rodrigues de (Presidente)
Moreto, Carolina Penteado Natividade
Rios, Francisco Javier
Título em português
Elementos traço em pirita, por LA-ICP-MS, no depósito aurífero filonar do Paraíba e disseminado do Pé Quente, Província de Alta Floresta (MT)
Palavras-chave em português
Depósitos auríferos
Depósitos auriíeros filonares
Elementos traço em pirita
LA-ICP-MS
Resumo em português
Análises de elementos traço em sulfetos têm mostrado resultados promissores nos últimos anos, uma vez que os aprimoramentos nas técnicas micro-analíticas (e.g. LA-ICP-MS) têm permitido a quantificação de elementos de modo cada vez mais preciso (e.g. ppm e ppb), o que culmina em importantes implicações genéticas e prospectivas na área de recursos minerais. Na Província de Alta Floresta (PAF) existe uma ampla quantidade de ocorrências auriíeras hidrotermais sulfetadas, o que permite o emprego do LA-ICP-MS na quantificação de elementos traço na pirita. Na Província, a pirita corresponde ao principal sulfeto que hospeda o ouro e, portanto, passível de ser estudado pela técnica. A PAF está localizada no extremo norte do Estado de Mato Grosso, no segmento centro-sul do Cráton Amazônico. Seu setor leste-sudeste, que enquadra área de estudo, é constituído por unidades graníticas, vulcânicas e vulcanossedimentares paleoproterozóicas. O seu potencial aurífero é atestado por centenas de ocorrências hidrotermais primárias paleoproterozóicas e placers fluviais cenozoicos, ambos de meéio a alto teores, mas de pequeno porte. As ocorrências primárias podem ser individualizadas em quatro grupos: (1) ocorrências auríferas disseminadas e em veios em granitos de diversas idades; (2) sistemas auríferos filonares encaixados em falhas e/ou zonas de cisalhamento que truncam granitos e rochas do embasamento; (3) minério venular a disseminado de Au ± Cu ± Mo, hospedado em granitoides, pórfiros e vulcânicas; e (4) veios polimetálicos de Au + Zn + Pb ± Cu em vulcânicas, pórfiros e vulcanossedimentares. No geral, esses depósitos representam sistemas magmático- hidrotermais similares a sistemas do tipo Au pórfiro e epitermais do tipo low e Intermediate sulfidation. Neste contexto, esse trabalho objetivou a quantificação de elementos traço em pirita dos depósitos do Pé Quente e Paraíba, importantes representantes de mineralização disseminada e filonar, respectivamente enquadrados nos grupos (1) e (2). A petrografia das zonas mineralizadas possibilitou a identificação de quatro distintas texturas de pirita para cada um dos depósitos, sendo: Py1, Py2, Py3 e Py4 para o depósito Pé Quente; e Py I, Py II, Py III e Py IV para o depósito Paraíba. Mapas composicionais por Microssonda Eletrônica revelam homogeneidade entre borda e centro nos cristais de pirita de ambos os depósitos. O conjunto de dados micro-analíticos do garimpo do Pé Quente revelam valores elevados de Co nas variações Py1 (197,52 ppm) e Py4 (72,46 ppm), e valores baixos de Co e Ti para Py2 (6,44 e 20,02 ppm) e Py3 (14,78 e 63,74 ppm), sendo elas variações texturais relacionadas a presença de Au visiível. No depósito do Paraiba, os dados mostram baixas concentrações de Co e Ni na Py IV (4,79 e 227 ppm) e Py III (17,86 e 131,5 ppm), sendo que essa última contém Au visível; e valores mais elevados de Co, Ni, Cu, Pb, Ca e Zn na Py I e Py II. As elevadas concentrações de Co e Ni em ambos os casos pode estar atrelada à sua lixiviação por fluidos hidrotermais de diques e/ou rochas máficas circundantes na área dos depósitos, ou então, que tenha ocorrido, durante a instalação do sistema hidrotermal, um aporte de magma máfico o qual teria interagido com magmas cálcio-alcalinos responsáveis pela gênese dos respectivos depósitos. A paragênese do minério em conjunto as relações paragénéticas da alteração hidrotermal ainda sugerem que a precipitação do Au visível estaria relacionada com a diminuição da temperatura e do pH, e com o aumento nas condições de f02.
Título em inglês
not available
Palavras-chave em inglês
Disseminated gold deposits
LA-ICP-MS
Phyllonar gold deposits
Pyrite trace elements
Resumo em inglês
Trace elements analyzes in sulfides have achieved promising results over the last years, since the improvement on micro-analytical techniques (e.g. LA-ICP-MS), have allowed the quantification of elements more accurately (e.g. ppm and ppb), and consequently to ore-forming processes and prospective techniques on mineral resources. At Alta Floresta Province (AFP), there are several hydrothermal sulfite-rich gold occurrences that allow the use of LA-ICP-MS on quantifying the trace elements in pyrite. At Province, pyrite corresponds to the major mineral-bearing gold and, therefore, capable of being studied by the technique, pioneer in the region. The AFP is located in the extreme north of the State of Mato Grosso, in the southern portion of the Amazon Craton tectonic context. Its east-southeast sector, which frames the study area, is composed of Paleoproterozoic granitic, volcanic and volcanic-sedimentary units. Its gold potential is attested by hundreds of primary Paleoproterozoic hydrothermal deposits and Cenozoic fluvial placers, both with medium to high grades, but small in size. The hydrothermal gold occurrences can be clustered into four major groups: (1) shallow-emplaced granite-hosted disseminated, stockwork and vein-gold ores; (2) structurally-controlled veins as phylonar ore in faults and shear zones that crosscut the basement and granites; (3) venular to disseminated Au ± Cu ± Mo ore, hosted in granitoids, porphyries and volcanic rocks; and (4) Au + Zn + Pb ± Cu polymetallic veins in volcanics, porphyries and volcanossedimentary rocks. In general, these deposits represent magmatic- hydrothermal systems similar to Au porphyry systems and low to intermediate sulfidation epithermals. In this context, this works aimed to quantify trace elements in pyrite from the Pe Quente and Paraiba deposits, important representatives from disseminated and structurally-controlled mineralization, respectively classified in groups (1) and (2). The petrography of the mineralized zones allowed the identification of four distinct pyrite textures for each deposit, being: Py1, Py2, Py3 and Py4 for Pe Quente garimpo; and Py I, Py II, Py III and Py IV for the Paraiba deposit. Compositional maps by Electron Microprobe reveal homogeneity between rim and core in the pyrite crystals from both cases. The set of micro-analytical data from Pe Quente reveals high Co content for Py1 (197,52 ppm) and Py4 (72,46 ppm), and low Co and Ti values for Py2 (6,44 and 20,02 ppm) and Py3 (14,78 and 63,74 ppm), these last two being the textural variations related to the presence of visible Au. For the Paraiba deposit, the micro-analytical data show low concentrations of Co and Ni in Py IV (4,79 and 227 ppm) and Py III (17,86 and 131,5 ppm), with Py III containing visible Au; and higher values of Co, Ni, Cu, Pb, Ca and Zn in Py I and Py II. The high Co and Ni concentrations in the deposits can be related to their leaching from mafic volcanic rocks surrounding the deposits, by hydrothermal fluid, or even an input of mafic magmas to the calc-alkaline chamber responsible for the installation of the hydrothermal plumbing of both cases. Ore paragenesis together with the hydrothermal alteration paragenetic relationships suggest that visible Au precipitation would be related to a decrease in temperature and pH, and an increase in f02 conditions.
 
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Data de Publicação
2023-08-08
 
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