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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.44.2003.tde-22102015-160342
Documento
Autor
Nome completo
Thatyana Benevides
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2003
Orientador
Banca examinadora
Juliani, Caetano (Presidente)
Evangelista, Hanna Jordt
Moraes, Renato de
Título em português
Geotermobarometria e evolução metamórfica do segmento central do Grupo Dom Silvério, MG
Palavras-chave em português
Minas Gerais
Petrologia metamórfica
Temperatura
Resumo em português
O Grupo Dom Silvério é constituído predominantemente por metassedimentos, representados por xistos, paragnaisses, rochas calciossilicáticas e quartzitos, além de metabasitos e rochas metavulcanossedimentares muito subordinadas. Todo o conjunto foi afetado por uma forte transposição tectônica de regime dúctil relacionada ao desenvolvimento de uma zona de cisalhamento de baixo ângulo, com transporte de massa para oeste. A este evento associa-se à colocação de corpos de metagranito porfirítico sin-tardi cisalhamento e diques de rochas básicas pós-tectônicos, fracamente metamorfisados. Ainda, afloram na região, ortognaisses e migmatitos pertencentes ao complexo Mantiqueira, que constituem o embasamento do Grupo Dom Silvério na região. Os dados petrográficos e os cálculos geotermobarométricos indicam que dois eventos metamórficos foram responsáveis pelos equilíbrios texturais e químicos encontrados nas associações de minerais. O primeiro evento (M1) tem caráter regional, ao qual vincula-se o desenvolvimento de dobras intrafoliais redobradas similarmente e crenuladas, mas estas estruturas são observadas apenas em porções mais poupadas pela intensa foliação milonítica ('S IND. N+1') associada à zona de cavalgamento, que, devido a sua grande intensidade oblitera quase que totalmente os registros dos eventos tectono-metamórficos prévios. As paragêneses deste evento estão registradas nos núcleos dos minerais, especialmente na granada de xistos grossos. As condiçõesmetamórficas deste evento são da fácies anfibolito inferior, de pressão intermediária (Barrowiano). O segundo evento metamórfico (M2) relaciona-se com o desenvolvimento da zona de cavalgamento, que afetou generalizadamente as rochas da área. Este evento alcançou a fácies anfibolito superior e foi também de condições báricas Barrowianas. Os cálculos geotermobarométricos indicam que o pico térmico ocorreu por volta de 750°C, em pressões variando entre 9 e 12 Kbar. As trajetórias deste evento são tipicamente anti-horárias, com os picos térmicos e báricos atingidos em períodos tardios ou posteriores ao desenvolvimento da foliação milonítica. Segue-se a este evento progressivo uma redução da pressão e da temperatura, evidenciada por substituição da biotita por clorita, cujos cálculos geotermobarométricos indicam estágio retrometamórfico ainda em fácies anfibolito. Uma amostra situada nas proximidades do contato som sills de metagranitos porfiríticos resultou em temperatura de cristalização ainda mais alta ~800°C para os minerais metamórficos desta fase, interpretada como decorrente do aquecimento causado pelas intrusões tabulares tardi-a pós-cisalhamento. Os corpos do granito porfirítico foram também metamorfisados, mas em temperaturas mais baixas, associadas com o retrometamorfismo relacionado à M2. As trajetórias metamórficas anti-horárias são interpretadas como decorrentes do cavalgamento e embricamento de placasquentes, leste para oeste, o que propiciou a manutenção e até mesmo alçamento das isotermas nos blocos cavalgados. A manutenção das isotermas é interpretada como devida à colocação de corpos tabulares de granito concomitantemente ao evento de cisalhamento. O reequilíbro metamórfico final em baixo grau associa-se à percolação de fluidos hidrotermais nas zonas de cisalhamento, em níveis crustais mais rasos. No Complexo Mantiqueira observam-se relíquias de estruturas migmatíticas gnaissificadas anteriormente ao desenvolvimento da zona de cisalhamento de baixo ângulo que afetou ambos os conjuntos, o que sugere que esta unidade constitui o embasamento do Grupo Dom Silvério. Entretanto, caso as duas unidades geológicas sejam contemporâneas, a ausência de indícios de fusão parcial nas rochas do Grupo Dom Silvério quando em contato com o Complexo Mantiqueira, seria indicativa da existência de descontinuidades tectônicas crustais maiores e da justaposição de blocos de diferentes graus metamórficos, devida ao desenvolvimento do cisalhamento neoproterozóico
Título em inglês
Not available.
Palavras-chave em inglês
Not available.
Resumo em inglês
The Dom Silvério Group is constituted predominantly by metasediments, represented by schists, paragneisses, calcsilicatic rocks and quartzites, besides metabasites and subordinated metavolcanosedimentary rocks. The whole group was affected by a strong tectonic deformation in ductile regime related to the development of a low angle shear zone, with mass transport to west. Associated to this event occurs the emplacement of sin-tardi tectonic porphyritic granite bodies and post-tectonic dikes of basic rocks, weakly metamorphosed. Still, outcrop in the area, ortogneiss and migmatites of the Mantiqueira Complex that constitute the basement of the Dom Silvério Group in the area. The petrographic data and geothermobarometric calculations indicate that two metamorphic events were responsible for the textural and chemical equilibria found in the mineral associations. The first event (MI) has regional character, to which it is linked the development of folds, which are refolded and crenulated. These structures are just observed in more preserved portions of the intense milonitic foliation (SN+I) associated to the shear zone, that, due to its great intensity almost obliterates evidences of the previous tectono-metamorphic events. The paragenesis of this event are registered in the nuclei of the minerals, especially in the gamets of coarsed-grained schists. The metamorphic conditions of this event are compatible with the inferior amphibolite facies, of intermediary pressure (Barrowian). The second metamorphic event (M2) is related to the development of the shear zone, that affected all the rocks of the area. This event reached the superior amphibolite facies and it was also of Barrovian baric conditions. The geothermobarometric calculations indicate that the thermal pick occurred around 750°C , in pressures varying between 9 and 12 kbar. The metamorphic paths of this event are typically anti-clockwise, with the thermal and baric picks reached in late to post tectonic periods. This progressive event is followed by a reduction of pressure and temperature, evidenced by substitution of biotite by chlorite, which geothermobarometric calculations indicate retrometamorphic stage still in the amphibolite facies. Calculations for a sample placed in the proximities of the contact with sills of porphyritic metagranite resulted in crystallization temperature still higher (~800°C) for the metamorphic minerals of this phase, interpreted as due to the heating caused by the tabular, tardi-to post-tectonic granite intrusions. The porphyritic granite bodies were also metamorphosed, but in lower temperatures, associated to the retrometamorphism related to M2. The anti-clockwise metamorphic paths are interpreted as due to imbricated hot plates, from east to west, what propitiated the maintenance and even rise of the isotherms of the juxtaposed blocks. Locally, the maintenance of the isotherms is also related to the emplacement of tabular porphyrithic granite bodies during the event. The final metamorphic reequilibrium in low grade is associated to the percolation of hydrothermal fluids in the shear zones, in more shallow crustal levels. In the Mantiqueira Complex, relicts of migmatitic structures gneissified previously to the development of the low angle shear zone that affected both groups, are observed. This suggests that this unit could constitute the basement of the Dom Silvério Group. However, in case of the two geological units be contemporary, the absence of indications of partial melting in rocks of the Dom Silvério Group when in contact with Mantiqueira Complex, would be indicative of the existence of larger crustal tectonic descontinuities and juxtaposition of blocks of different metamorphic grades, due to the development of the neoproterozoic shear zone.
 
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Data de Publicação
2015-10-23
 
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