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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.44.1992.tde-26102015-131100
Documento
Autor
Nome completo
Paulo Cezar Santarem da Silva
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1992
Orientador
Banca examinadora
Basei, Miguel Angelo Stipp (Presidente)
Campos Neto, Mario da Costa
Hackspacher, Peter Christian
Título em português
O Complexo Embu na porção sudeste da folha Mauá (SF-23-Y-D-IV-1)
Palavras-chave em português
Brasil
Geologia
Geologia estrutural
Resumo em português
A cartografia geológica da porção sudeste da folha Mauá (SF.23.Y-D-IV-1), na escala 1:25.000, possibilitou reconhecer a predominância de rochas metassupracrustais pertencentes ao Complexo Embu, guardando registros de uma complexa evolução tectono-metamórfica tida aqui como provavelmente iniciada no Proterozóico Médio. As unidades aqui descritas compreendem uma sequência onde as feições sedimentares originais acham-se obliteradas tanto pela tectônica quanto pelos eventos metamórficos aí atuantes, restando apenas um bandamento decimétrico persistente, provável reflexo do bandamento primário dos litótipos. Grosso modo, esta sequência compreende uma alternância de litótipos metapsamíticos e metapeliticos, de natureza provavelmente turbidítica, apresentando-se metamorfisada em baixo e médio-alto grau metamórfico, alcançando localmente fusão parcial in situ; o contato entre as unidades de baixo e médio-alto grau é sempre tectônico (cavalgamento) e nestas, gradacional. Na porção norte da área predominam os terrenos de baixo grau, com sericita-filitos e quartzo-filitos da unidade dos Xistos Oropó (RIDEG, 1974; PMexo) que para sul parecem ter sua continuidade nos granada xistos da unidade PMegx. Nos metassedimentos de médio-alto grau são encontrados sillimanita-muscovita-biotita gnaisses finos localmente migmatizados (unidade PMem), gradando para sillimanita-biotita xistos e sillimanita-biotita quartzitos (unidade Pmesx), e uma unidade onde os termos psamíticos assumem maior importância (unidade Estância Angelina, PMeea). Em direção a sudeste ocorrem duas unidades fortemente estruturadas pela Zona de Cisalhamento de Cubatão (ZCC), que lhes imputa uma importante foliação milonítica e as retrometamorfiza para condições da zona da muscovita (grau baixo); tais unidades correspondem a unidade de sillimanita-biotita-xistos e biotita-gnaisses milonitizados (unidade PMesxg) e unidade de ortoquartzitos com turmalinitos e metabásicas xistificadas, subordinados (unidade PMeq). A granitogênese na área foi intensa, sendo relacionada a idades do Proterozóico Superior (Ciclo Brasiliano), havendo, segundo caracterização preliminar pelo método da tipologia do zircão (uma vez que não foi realizado estudo litoquímico mais detalhado), duas linhagens distintas: a cálcio-alcalina, onde se destacam como litótipos mais antigos os biotita-granito-gnaisses lupeba e Rio Grande da Serra (biotita ortognaisses de composição monzogranítica a granodiorítica, de média e baixa profundidade, respectivamente), seguindo-se o Granito Mauá (biotita granito 3A-3B, porfiróide, de alta profundidade). A segunda linhagem seria representada pelo Granito-gnaisse Taiaçupeba (muscovita-biotita-sienogranito) provavelmente crustal. As datações Rb-Sr existentes apontam idades de 710+-50 Ma (Granito Mauá) e 635+-45 Ma (Granito-gnaisse Taiaçupeba), sendo inconclusivas, uma vez que esta última foi realizada em amostras internas a ZCC e aquela é uma idade média aproximada entre datações variando entre 760 e 660 Ma. O Granitóide Jardim Itacolomi é aqui descrito e denominado de modo informal já que a ausência de afloramentos preservados impossibilitam a sua caracterização mais acurada. O quadro metamórfico-estrutural reconhecido aponta o registro de pelo menos 4 episódios metamórficos distintos, responsáveis pela geração de 5 superfícies metamórficas. O episódio M1 apresenta seu registro no grau baixo (unidades PMexo e PMegx) e no grau médio (zona de sillimanita) a alto, chegando a atingir condições de fusão parcial in situ; é responsável pelo surgimento da foliação de transposição Sn, que recupera uma foliação 'Sn IND.1' com as mesmas características metamórficas e estruturais. O segundo episódio metamórfico reconhecido corresponde a um metamorfismo sob condições estáticas (M2), representado pelo crescimento de porfiroblastos subcentimétricos e centimétricos de muscovita, além de cianita, estaurolita e fibrolita em granulometria compatível com a matriz dos xistos. O metamorfismo M3 é vinculado a implantação da Zona de Cisalhamento Transcorrente de Cubatão (ZCC), no grau baixo (zona da muscovita / granada), e gerando uma importante foliação milonítica Sm, não restrita apenas a ZCC. Por fim, um metamorfismo M4, de caráter retrometamórfico no grau baixo (zona da muscovita), acha-se também registrado na área, sendo responsável pelo desenvolvimento das clivagens de crenulação Sn + 1 e Sn + 2. Quanto a ZCC, foram realizados estudos em quartzitos e granitóides afetados pela mesma estudos estes que permitiram caracterizar uma movimentação predominantemente dextral para esta transcorrência e, subordinadamente, sinistral. Como o Granito-gnaisse Taiçupeba acha-se datado segundo datações minerais em micas, e é o principal representante da movimentação sinistral que aí atuou, atribui-se a idade obtida (635 '+ OU -' 40Ma) como sendo a idade deste binário; a movimentação dextral é, naturalmente, mais jovem, já que é a feição predominante em campo. A orientação do vetor de deformação 'alfa' é predominantemente subperpendicular a zona de cisalhamento, sugerindo a atuação de mecanismos de cisalhamento puro na ZCC, mas a análise do eixo C do quartzo, mais sensível, aponta atuação predominante do cisalhamento simples.
Título em inglês
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Palavras-chave em inglês
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Resumo em inglês
The field works in 1:25.000 scale, in the southern portion of the Mauá sheet (SF.23.Y-D-IV-1) made possible recognize the Complexo Embu as a predominantly unity, envolved in a tectono-metamorphic complex evolution, with probably middle proterozoic ages. The metasupracrustal sequence has no longer evidences of primary structures, erased by superposed tectonic and metamorphic events; by this way, is distinguished a decametric metapelitic-metapsamitic alternance (relict, probably, of primary bedding), with turbiditic characteristics, in lower and middle/higher grade of metamorphism. The lower and middle / higher grade sequences have tectonic contacts with which other. In the northern portion predominates the lower grade sequences with sericite-filites and quartz-filites (Oropó Schists, RIDEG 1974; PMexo unity), with apparent continuance southward, in the garnet-schists unity (PMegx); In the middle-higher grade sequences these are sillimanite-muscovite-biotite-gneisses locally migmatized (PMem unity) passing by sillimanite-muscovite-biotite-schists and sillimanite-biotite-quartzites (PMesx unity), and a sequence where metapsamites increase their importance (Estância Angelina unity, PMeea); all this sequences have gradational contacts. In the southestern portion there are two unities strongly structured by Cubatão Shear Zone (Zona de Cisalhamento Cubatão, ZCC), with all contacts being tectonic ones: a sillimanite-milonite-schists and biotite-milonite-gneisses unity (PMesgx unity) and a milonite ortoquartzite unity (PMeq), with subordinated turmalinite s and basic-schists. During the Upper Proterozoic (Brasiliano Cicle), occurs an important granitogenisis event, characterized by zircon tipology (preliminar data) in two distinctive trends: a calico-alcaline one and a crustal trend. To the calico-alcaline trend corresponds the lupeba and Rio Grande da Serra biotite-granite-gneisses, the oldest ones, with monzogranitic and granodioritic composition and middle and lower profundity, respectively; Mauá granite (biotite-granite 3A - 3B, porphiroidal, and higher profundity) is other representative example, and the crustal trend has in the Taiaçupeba granite-gneiss (muscovite-biotite-sienogranite) its example. The geocronological ages are fewer and inconclusives: Mauá granite has an age of 710+-50Ma (ages variance between 760-660 Ma) and Taiaçupeba granite-gneiss, 635+-45Ma, with mineral datation (micas), collected in outcrops inside ZCC. Jardim Itacolomi granitoid is informaly descrite, once are not found preservated outcrops. Recognized metamorphic-structural framework indicates four distinctives metamorphic events, wich generates five metamorphic surfaces. M1 event has its development in lower (PMexo an PMegx unities) and middle grade (sillimanite zone) with locally "in situ" anatexy (higher grade, PMem unity); is responsabile for generation of the Sn foliation, wich recovers a 'Sn IND.1' surface with same metamorphic-structural characteristics. The second event (M2) corresponds a thermal metamorphism, in static conditions, with overgrown of subcentimetric muscovite porphiroblasts, and Kianite, staurolite and fibrolite in some granulation as the schists matrix. M3 event occurs in closely association with the development of ZCC, in lower grade (muscovite/garnet zone), generating Sm surface, not restricte to ZCC. Eventually M4 event, also retrometamorphic, in lower grade (muscovite grade) is responsabile for appearance of Sn + 1 and Sn + 2 crenulation cleavages. In the ZCC, studies in quartzites and granitoids become possible recognize dextral and sinistral movements. The 635 '+ OR -' 45Ma age of the Taiaçupeba granite-gneiss, the principal example of sinistral movement, is assumed to this binary; by this way, dextral movement is younger, once that predominates in outcrops and microstructural analysis of quartz C-axis, that tends to preserve the last principal deformational registers. 'alfa'1 deformational vetor orientation is predominantly subperpendicular to ZCC, what sugest that pure shear mechanisms are active in ZCC; but the quartz C-axis analysis, more sensitive, points towards predominance of simple shear mechanisms.
 
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Data de Publicação
2015-10-26
 
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