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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.42.2023.tde-05022024-135651
Documento
Autor
Nome completo
Victoria Regina da Silva Oliveira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Dale, Camila Squarzoni (Presidente)
Otoch, Jose Pinhata
Ribeiro, Martha Simões
Santos, Marinilce Fagundes dos
Título em português
Fotobiomodulação como terapia complementar no tratamento de feridas diabéticas: efeitos sobre a sensibilidade dolorosa exteroceptiva, processo de cicatrização e possíveis mecanismos moleculares.
Palavras-chave em português
Cicatrização
Diabetes Mellitus
Dor
Fotobiomodulação
Úlcera
Resumo em português
As úlceras diabéticas são responsáveis por cerca de 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores, resultando em alta morbimortalidade, grande impacto socioeconômico e com perdas importantes na qualidade de vida. O tratamento convencional além de doloroso, é geralmente longo e depende da colaboração ativa dos pacientes, sendo necessário desenvolvimento de protocolos adicionais capazes de gerar benefícios a curto período. A fotobiomodulação (FBM) é uma terapia de baixo custo e fácil aplicação, que apresenta efeitos positivos na redução da sintomatologia dolorosa e reparo tecidual de feridas diabéticas. No entanto, seus mecanismos de ação e protocolos de tratamentos ainda são muito controversos na literatura. Portanto, estudar os mecanismos envolvidos no efeito da FBM sobre a dor e a cicatrização de feridas diabéticas é de grande importância para o desenvolvimento de protocolos de tratamento específicos e com melhores resultados a curto prazo. Este estudo objetivou avaliar os efeitos in vivo e in vitro da terapia por FBM sobre a sensibilidade dolorosa exteroceptiva e processo de cicatrização de feridas de pacientes diabéticos, bem como entender os possíveis mecanismos envolvidos. Foi realizado um estudo transversal e intervencionista, de uma amostra de 20 pacientes diagnosticados com DM e que apresentavam feridas. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação clínica, preenchimento de questionários de avaliação de dor e qualidade de vida e avaliação da sensibilidade dolorosa exteroceptiva, avaliadas por teste quantitativo sensorial (TQS). Ainda foi feita biópsia de pele (5 mm) da região do tríceps sural (panturrilha) para realização de cultura de fibroblastos. Em seguida os pacientes iniciaram a terapia por FBM (660 nm, 100 mW, 1.4 J, 14s por ponto, 2x/semana 14 aplicações) e foram novamente avaliados ao fim do protocolo e após 6 meses da última aplicação. Os resultados in vivo revelaram que a terapia com FBM foi capaz reduzir o tamanho da ferida, esse resultado foi mantido 6 meses após o término do tratamento em 75% dos pacientes avaliados e proporcionou melhora da qualidade de vida e os escores de dor dos pacientes avaliados. Ainda, o TQS revelou que os indivíduos tiveram melhora significativa na percepção mecânica após o tratamento. A avaliação in vitro demostrou uma menor taxa de crescimento nos fibroblastos diabéticos, quando comparados a fibroblastos normais, sendo que o tratamento com FBM aumentou sua capacidade proliferativa e migratória. A análise molecular, demostrou ainda um aumento na produção metaloproteínases de matriz (MMP-1/8 e 2) em fibroblastos diabéticos acompanhada de diminuição nos níveis de TIMP-1. O tratamento com FBM foi capaz de regular tanto os níveis de MMPs quanto de TIMP mostrando quão significativa é a presença destas para uma boa cicatrização. Esses efeitos envolvem a regulação de ERK 1/2, e, portanto, apontada como a via de sinalização envolvida nesse processo. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram que a terapia por FBM induz efeitos cicatrizantes e regenerativos em pacientes diabéticos demonstrando sua eficácia como ferramenta adjuvante indispensável no tratamento clínico da sintomatologia dolorosa e processo de cicatrização de feridas em pacientes diabéticos. Ainda, o estudo in vitro permite uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares levando a protocolos clínicos mais rigorosos para máxima segurança e eficácia desta abordagem no tratamento do paciente diabético.
Título em inglês
Photobiomodulation as complementary therapy in the treatment of diabetic wounds: effects on exteroceptive pain sensitivity, healing process and possible molecular mechanisms.
Palavras-chave em inglês
Diabetes Mellitus
Healing
Pain
Photobiomodulation
Ulcer
Resumo em inglês
Diabetic ulcers are responsible for around 60% of non-traumatic lower limbs amputations, resulting in high morbidity and mortality, huge socioeconomic impact and significant losses in quality of life. Conventional treatment, in addition to being painful, is generally long and depends on the active collaboration of patients, becoming necessary the development of additional protocols capable of generating benefits in the short term. Photobiomodulation (PBM) is a low-cost and easy-to-handle therapy, which has positive effects on reducing painful symptoms and promote tissue repair of diabetic wounds. However, its mechanisms of action and protocols are still very controversial in the literature. Therefore, studying the mechanisms involved in the effect of PBM on pain and healing of diabetic wounds is of great importance for the development of specific protocols of treatment with better short-term results. This study aims to evaluate the in vivo and in vitro effects of PBM therapy on exteroceptive pain sensitivity and the wound healing process in diabetic patients, as well as understanding the possible mechanisms involved. A cross-sectional and interventional study was carried out on a sample of 20 patients diagnosed with diabetes and who had wounds. The individuals underwent a clinical assessment, filled pain and quality of life questionnaires, and assessed exteroceptive pain sensitivity, by quantitative sensory testing (QST). A skin biopsy (5 mm) was also taken from the triceps surae region to perform fibroblast culture. The patients then started PBM therapy (660 nm, 100 mW, 1.4 J, 14s per point, 2x/week 14 applications) and were evaluated again at the end of the protocol and 6 months after the last application. In vivo results revealed that PBM therapy was able to reduce the size of the wounds, this result was maintained 6 months after the end of treatment in 75% of the patients evaluated and indirectly improved quality of life and pain scores of patients. Also, the QST revealed that individuals had a significant improvement in mechanical perception after treatment. Furthermore, in vitro evaluation demonstrated a lower growth rate in diabetic fibroblasts, when compared to normal fibroblasts, and treatment with PBM increased their proliferative and migratory capacity. Molecular analysis also demonstrated an increase in matrix metalloproteinase production (MMP-1/8 and 2) in diabetic fibroblasts accompanied by a decrease in TIMP-1 levels. Treatment with PBM was able to regulate both MMPs and TIMP levels, demonstrating how significant are their presence for tissue remodulation. These effects involve the regulation of ERK 1/2. Taken together, the data obtained here demonstrate that PBM therapy induces healing and regenerative effects in diabetic patients, demonstrating its effectiveness as an indispensable adjuvant tool in the clinical treatment of painful symptoms and the wound healing process in diabetic patients. Furthermore, the in vitro study allows for a better understanding of the molecular mechanisms, leading to more rigorous clinical protocols for maximum safety and effectiveness of this approach in the treatment of diabetic patients.
 
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Data de Liberação
2026-02-04
Data de Publicação
2024-02-08
 
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