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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.42.2023.tde-12012024-160445
Documento
Autor
Nome completo
Renato da Silva Cardoso
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Barbuto, Jose Alexandre Marzagao (Presidente)
Gomes, Cristina de Oliveira Massoco Salles
Lepique, Ana Paula
Prado, Carla Máximo
Título em português
Modulação colinérgica de células dendríticas: relevante no contexto do glioblastoma?
Palavras-chave em português
Glioblastoma
subunidade α7 dos receptores nicotínicos de acetilcolina (α7nAChR)
vacina de células dendríticas
Resumo em português
O glioblastoma (GBM) é uma doença altamente agressiva, de maior frequência e mortalidade dentre os cânceres primários cerebrais, difícil tratamento e prognostico ruim. O melhor esquema de tratamento disponível atualmente é capaz de proporcionar uma sobrevida mediana de 15 meses. Sendo assim, fica evidente a necessidade de que mais estudos sejam desenvolvidos para que possamos melhor entender, bem como, tratar esta doença. Alinhado a isto, o grupo de pesquisa do Laboratório de Imunologia de Tumores (ICB/USP) tem avançado nos últimos anos no que tange a utilização da vacina de células dendríticas (DC) para o tratamento do câncer e dentre eles, mais recentemente, do GBM. Entretanto, a falha do sistema imune que permitiu o crescimento do tumor no paciente, pode também impedir que qualquer abordagem imunoterapêutica alcance seu potencial máximo. Desta forma, a busca por novos alvos que possam atenuar este quadro de imunotolerância, sobretudo no microambiente tumoral, pode trazer ganhos significativos, principalmente, de maneira combinada às imunoterapias. Nesse sentido, a subunidade 7 dos receptores nicotínicos de acetilcolina (α7nAChR) tem potencial para fazer jus a esta busca. Afinal, esta subunidade pode significar um elo entre diferentes abordagens de combate ao GBM, pois: (I) é crescente a descrição da associação da α7nAChR com respostas imunossupressoras nas mais diversas condições, bem como, de seu envolvimento direto e/ou indireto com fenômenos pró-tumorais; (II) a presença da α7nAChR no microambiente do GBM, representada por micróglias/macrófagos associados ao tumor, por exemplo, assim como de seu agonista endógeno, a acetilcolina, sugere que a interferência em sua sinalização pode modificar tal microambiente e, possivelmente, subsidiar respostas antitumorais; (III) a α7nAChR é expressa por DC e a literatura leva a crer que seu antagonismo pode aumentar a atividade imunoestimuladora destas células. Mo-mDC expostas a 100 M de ACh, após estímulo com TNF-α, reduziram a expressão de moléculas co-estimuladoras CD80 (p=0,0625|-40%) e CD83 (p=0,0625|-49%); apresentaram maior razão entre as moléculas CD274/CD80 e CD274/CD80 e, possivelmente, maior capacidade endocítica. O tratamento concomitante de Mo-mDC com ACh (100 μM) e de MLA (25 ou 50 μM), antagonista específico da α7nAChR, pode reverter parcialmente os efeitos ACh-mediados sobre o fenótipo de membrana das DC. Já o agonista específico da 7nAChR, PNU-282987, promoveu uma redução de 62% na expressão de CD83 ao passo que aumentou em 75% a expressão de CD197 em Mo-mDC expostas a 200 μM desse fármaco. O tratamento de células da linhagem U87MG com ACh e MLA (1:2) promoveu uma redução de 37% na viabilidade metabólica 7 dessas células. Dados de bioinformática sugerem que altos níveis de expressão gênica de CD40 e CD197 podem ser fatores de prognóstico desfavorável no GBM. Utilizando a mesma ferramenta, foi possível encontrar correlação positiva entre a expressão gênica da α7nAChR e a molécula CD40 (p=0.0043 | R=0.22) em biópsias de pacientes com GBM. Da mesma maneira, o enriquecimento do microambiente tumoral do GBM com assinaturas gênicas de DC e macrófagos estão associados a menores índices de sobrevida. Ampliados e confirmados estes resultados, pode-se abrir caminho para a exploração de receptores colinérgicos como alvo terapêutico adjuvante à imunoterapia com DC ou de outras abordagens de tratamento para o GBM.
Título em inglês
CHOLINERGIC MODULATION OF DENDRITIC CELLS: RELEVANT IN THE GLIOBLASTOMA CONTEXT
Palavras-chave em inglês
α7 subunit of nicotinic acetylcholine receptors (α7nAChR)
dendritic cell vaccine
Glioblastoma
Resumo em inglês
Glioblastoma (GBM) is a highly aggressive disease, with the highest frequency and mortality among primary brain cancers, difficult treatment, and poor prognosis. The best treatment scheme currently available can provide a median survival of 15 months. Thus, it is evident that more studies need to be developed so that we can better understand, as well as treat this disease. In line with this, the Laboratory of Tumor Immunology (ICB / USP) research group has made progress in recent years regarding the use of dendritic cells (DC) vaccine for the treatment of cancer and, more recently, GBM. However, the "failure" of the immune system that allowed tumor growth in the patient may also prevent any immunotherapeutic approach from reaching its full potential. Thus, the search for new targets that can mitigate this immunotolerance, especially in the tumor microenvironment, can bring significant gains, especially in combination with immunotherapies. In this sense, the α7 subunit of nicotinic acetylcholine receptors (α7nAChR) has the potential to do justice to this search. After all, this subunit may mean a link between different approaches to combat GBM, as: (I) there is a growing description of the association of α7nAChR with immunosuppressive responses in a wide range of conditions, as well as, of its direct and/or indirect involvement with pro-tumor phenomena; (II) the presence of 7nAChR in the GBM microenvironment, represented by tumor-associated microglia/macrophages, for example, as well as its endogenous agonist, acetylcholine, suggests that interference in its signaling may modify such microenvironment and possibly subsidize antitumor responses; (III) α7nAChR is expressed by DC and the literature suggests that its antagonism may increase the immunostimulatory activity of these cells. Mo-mDC exposed to 100 M ACh, after stimulation with TNF-, reduced the expression of co-stimulatory molecules CD80 (p=0.0625|-40%) and CD83 (p=0.0625|-49%); they showed a higher ratio between CD274/CD80 and CD274/CD80 molecules and possibly a higher endocytic capacity. Concomitant treatment of Mo-mDC with ACh (100 μM) and MLA (25 or 50 M), a specific α7nAChR antagonist, may partially reverse ACh-mediated effects on the membrane phenotype of DC. In contrast, the α7nAChR-specific agonist PNU-282987 promoted a 62% reduction in CD83 expression while increasing CD197 expression by 75% in Mo-mDC exposed to 200 μM of this drug. Treatment of U87MG cells with ACh and MLA (1:2) led to a 37% reduction in the metabolic viability of these cells. Bioinformatics data suggest that high levels of CD40 and CD197 gene expression may be unfavorable prognostic factors in GBM. Using the same tool, it was possible to find a positive correlation between α7nAChR gene expression and the CD40 molecule (p=0.0043 | R=0.22) in biopsies from GBM patients. Similarly, enrichment of the 9 GBM tumor microenvironment with DC and macrophage gene signatures is associated with lower survival rates. Once these results are extended and confirmed, it may pave the way for the exploration of cholinergic receptors as an adjuvant therapeutic target to DC immunotherapy or other treatment approaches for GBM.
 
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Data de Liberação
2026-01-11
Data de Publicação
2024-01-16
 
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