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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.41.2022.tde-11072022-143324
Documento
Autor
Nome completo
Daniel Castro Pereira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Rocha, Ricardo Pinto da (Presidente)
Ballvé, Oscar Federico Francke
Miranda, Gustavo Silva de
Título em português
Sistemática e filogenia das espécies brasileiras de Mastigoproctus Pocock, 1894 (Arachnida: Uropygi: Mastigoproctinae)
Palavras-chave em português
Inferência filogenética
Taxonomia
Uropygi
Resumo em português
Mastigoproctus é um gênero de Uropygi com 21 espécies exclusivas do continente americano, seis delas ocorrendo no Brasil: M. annectens, M. brasilianus, M. butleri, M. maximus, M. minensis e M. perditus. Nenhuma espécie brasileira de Mastigoproctus foi submetida a uma análise filogenética. O objetivo geral deste trabalho é compreender a riqueza e a filogenia das espécies brasileiras de Mastigoproctus. Para isso, utilizei 184 espécimes, 76 dos quais encontrados em campanhas de coleta próprias, nos estados de Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e o restante proveniente de empréstimos e outras instituições. Observei a morfologia de todos os espécimes, e sequenciei dois marcadores moleculares mitocondriais (COI e 12S rRNA) e dois marcadores nucleares (18S rRNA e ITS2). Os arquivos com as sequências concatenadas foram submetidos a análises filogenéticas sob os critérios de máxima verossimilhança e inferência bayesiana. Eu também propus uma padronização de terminologia para regiões da carapaça de uropígios e novas sugestões de medições corporais, consideradas úteis para a sistemática da ordem. As observações morfológicas e análises filogenéticas corroboraram a revalidação do gênero Amauromastigon Mello-Leitão, 1931, recuperado como grupo monofilético, com três espécies. São propostas as seguintes sinonímias: A. brasilianum (Koch, 1843) comb. nov. = Mastigoproctus minensis Mello-Leitão, 1931; e A. maximum (Tarnani, 1889) comb. nov. = Mastigoproctus butleri Pocock, 1894 = M. annectens Werner, 1916 = M. perditus Mello-Leitão, 1931. Uma espécie nova, do norte de Goiás, A. custodioi, é descrita e apresenta epístoma reduzido, pequeno tubérculo entre os ocelos laterais principais mediano e posterior, grânulos uniformemente distribuídos e esparsos no terço longitudinal médio da carapaça, omatoides circulares e maiores que metade da altura do pigídio, coxa I com fileira retrolateral de cinco tubérculos cônicos crescentes em tamanho no sentido distal, esporões ventrodistais nas tíbias III e IV, e perna I com sete tarsômeros. Por fim, notei que os pedipalpos, estruturas amplamente utilizadas na sistemática de Uropygi, podem resultar em determinações de táxons equivocadas devido a sua variação ontogenética. Sugiro as seguintes características corporais como mais confiáveis para a determinação de táxons da ordem devido a sua manifestação constante ao longo do desenvolvimento de uropígios: tamanho do epístoma, presença de projeção entre os ocelos laterais principais mediano e posterior, granulação do terço longitudinal médio da carapaça, formato dos omatoides, razão entre altura do omatoide e altura do pigídio, tamanho dos tubérculos na fileira retrolateral da coxa I, localização dos esporões tibiais ventrodistais, número de tarsômeros da perna I, razão entre comprimento dos lóbulos laterais primários e comprimento do esternito II dos machos, e formato e relação entre comprimento e largura do arco quitinoso da genitália feminina.
Título em inglês
Systematics and phylogeny of the Brazilian species of Mastigoproctus Pocock, 1894 (Arachnida: Uropygi: Mastigoproctinae)
Palavras-chave em inglês
Phylogenetic inference
Taxonomy
Uropygi
Resumo em inglês
Mastigoproctus is a genus of Uropygi comprised by 21 species, all of them exclusive from the Americas. Six Mastigoproctus species occur in Brazil: M. annectens, M. brasilianus, M. butleri, M. maximus, M. minensis and M. perditus. None of the Brazilian species of Mastigoproctus has ever been object of phylogenetic analyses. The general objective of this work is to comprehend the richness and the phylogeny of the Brazilian species of Mastigoproctus. I have obtained 184 specimens for our studies, 76 of which I collected in the States of Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul; the other specimens were borrowed and provided by other institutions. I have performed morphological observations of all specimens, as well as sequenced two mitochondrial molecular markers (COI and 12S rRNA) and two nuclear markers (18S rRNA and ITS2). Then, phylogenetic analyses under maximum likelihood and bayesian inference criteria were implemented with the files containing the concatenated sequences. I have also suggested a new padronization of terminology for carapace regions of uropygids and new body measurements, all useful for the orders systematics. Morphological observations and phylogenetic analyses have corroborated the revalidation of the genus Amauromastigon Mello-Leitão, 1931, recovered as a monophyletic group, with three species. The following synonymies are proposed: A. brasilianum (Koch, 1843) comb. nov. = Mastigoproctus minensis Mello-Leitão, 1931; and A. maximum (Tarnani, 1889) comb. nov. = Mastigoproctus butleri Pocock, 1894 = M. annectens Werner, 1916 = M. perditus Mello-Leitão, 1931. A new species, from Northern Goiás, A. custodioi, is described and has reduced epistome, small tubercle between main lateral median and posterior ocelli, granules uniformely spread and sparse along the carapaces longitudinal medium third, ommatoids circular and bigger than half the pygidiums height, coxa I with retrolateral row of five conical tubercles increasing in size distally, ventrodistal spurs on tibiae III and IV, and leg I with seven tarsomeres. Lastly, I have noticed that pedipalps, frequently used on Uropygi systematics, may result in mistaken taxa determination due to its ontogenetic variation. I suggest the following body characteristics as more reliable for the orders taxa determination due to their consistency during uropygids development: epistomes size, presence of projection between main lateral median and posterior ocelli, granulation of the carapaces longitudinal medium third, ommatoids shape, ratio 10 between ommatoids height and pygidiums height, size of tubercles on the retrolateral row of coxa I, location of ventrodistal tibial spurs, number of tarsomeres of leg I, ratio between lobus lateralis primus length and sternite II length on males, and shape and relation between length and width of the arcus chitinosus of the female genitalia.
 
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Daniel_Pereira.pdf (5.06 Mbytes)
Data de Publicação
2022-07-22
 
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