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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.39.2024.tde-28032024-145434
Documento
Autor
Nome completo
Érica Roberta Joaquim Lago
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Dantas, Luiz Eduardo Pinto Basto Tourinho (Presidente)
Manoel, Edison de Jesus
Matos, Rita Cordovil
Rios, Hernan Sanchez
Título em português
Intervenção pedagógico-motora ativista em crianças com dificuldades motoras
Palavras-chave em português
Desvantagem
Dificuldade motora
Intervenção motora ativista
Transtorno no desenvolvimento da coordenação motora
Resumo em português
O transtorno no desenvolvimento da coordenação motora é definido como uma desordem do desenvolvimento caracterizada por baixa proficiência motora que interfere de forma negativa nas atividades cotidianas desempenhadas pela criança. Nesse estudo, nos referimos às crianças com essa condição como crianças com dificuldades motoras, compreendendo -as como aquelas que encontram-se em desvantagem em relação ao envolvimento com as oportunidades disponibilizadas para os seus pares no campo de ação, e que podem estar em sofrimento devido a inadequação de sua coordenação motora frente aos desafios cotidianos que fazem sentido para ela. O presente estudo teve como objetivo o design de um Programa de Intervenção Pedagógico-Motor Ativista centrado no aluno com dificuldades motoras (PIPMA) e a aplicação desse programa no contexto escolar. Ao implementar o programa, propomos identificar a presença dos elementos críticos: coconstrução, agência e aprendizado; e verificar possíveis mudanças no campo de ação da criança. O PIPMA foi pensado como um modelo pedagógico com potencial para minimizar as desvantagens entre a participação de crianças com e sem dificuldades motoras em um programa motor unificado. Esse estudo foi desenvolvido em uma escola da rede municipal de ensino, a partir da ginástica educacional (GE).O grupo que participou do PIPMA foi composto, por 12 crianças com idade entre 6 e 7 anos, das quais quatro foram identificadas com dificuldades motoras. Foram realizadas 20 aulas de GE, cada uma com a duração de 50 minutos, ministradas duas vezes por semana. Antes do início das aulas os alunos brincavam livremente por 10 minutos. Após cada aula, os acontecimentos e reflexões foram registrados em diários de campo, compartilhados com dois pesquisadores experientes (amigos críticos). Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com as crianças com dificuldades motoras, com seus pais/responsáveis, com a professora pedagoga e com o professo r de educação física. Os dados gerados nesse estudo, indicaram que o PIPMA possibilitou a emergência dos elementos críticos: coconstrução, agência e aprendizado. Com relação à coconstrução, durante o programa as crianças trabalharam de forma cooperativa, decidindo quais tarefas seriam realizadas, o tempo seria gasto em cada tarefa e como iriam realizá-las. A agência pôde ser observada nas entrevistas quando os participantes relataram as demonstrações de ginástica para a família e os amigos, e sobre o brincar de ginástica em casa, em outras palavras, usando as tarefas aprendidas em benefício do próprio desenvolvimento. Na dimensão do aprendizado, os participantes declararam que aprenderam tarefas em GE que não sabiam antes e que ajudaram uns aos outros (ensinaram e aprenderam) a treinar algumas tarefas nas aulas. Não foi possível elaborar de forma clara e objetiva se houve mudanças no campo de ação da criança fora do PIPMA, no entanto, algumas falas dos entrevistados sobre o brincar de ginástica fora do PIPMA, nos leva a acreditar que o campo de ação individual dessas crianças se modificou. Consideramos, portanto, o PIPMA, um modelo pedagógico-motor ativista viável no ambiente escolar, que suscita os elementos que o compõe durante sua aplicação, sendo possível adequá-lo para atender as demandas e particularidades dos participantes e do contexto, favorecendo o desenvolvimento global de crianças com dificuldades motoras
Título em inglês
Pedagogical-motor activist intervention in children with motor difficulties
Palavras-chave em inglês
Developmental coordination disorder
Disadvantage
Motor activist intervention
Motor difficulty
Resumo em inglês
Developmental coordination disorder is defined as a developmental disorder characterized by low motor proficiency that negatively interferes with the daily activities performed by a child. In this study, we refer to children with this condition as children with motor difficulties and understand them as those who are at a disadvantage in relation to their peers when engaging with opportunities made available in the action field, and who may suffer due to their motor coordination inadequacy when facing everyday challenges that make sense to them. The aim of this study was to design a Pedagogical-Motor Activist Intervention Program (PMAIP) focused on students with motor difficulties and to apply this model in the school context. By implementing this program, we propose to identify the presence of the critical elements coconstruction, agency and learning and to verify possible changes in the children's action fields. PMAIP was conceived as a program with the potential to minimize the gap between children with and without motor difficulties by their participation in a unified motor program. This study was carried out in a municipal school, using educational gymnastics (EG). The group that took part in the PMAIP was made up of 12 children aged between 6 and 7, four of whom were identified as having motor difficulties. EG classes were held twice a week, each lasting 50 minutes, in a total of twenty classes. Before the classes began, the students played freely for 10 minutes. After each lesson, the events and researchers reflections were recorded in field diaries and shared with two experienced researchers who acted as critical friends. Semi-structured interviews were conducted with the children with motor difficulties, their parents/guardians, their regular teacher and their Physical Education teacher. The data generated in this study indicated that PMAIP enabled the emergence of the critical elements: coconstruction, agency and learning. Regarding coconstruction, during the program the children worked cooperatively, deciding which activities should be carried out in the classroom, how much time would be spent on each task and how they would carry them out. Agency can be noticed in the children's and parents' speeches, when they speak about demonstrating gymnastics for family and friends, and about doing gymnastics at home; in other words, the children started using the tasks learned to benefit their own development. In the learning dimension, the participants expressed what they had learned by saying that they could do tasks they did not know before, and that they had helped each other to learn some tasks in class. It was not possible to clearly and objectively elaborate on possible changes in the action fields of these children. However, some of the comments by parents/guardians and teachers mentioning that the children started doing gymnastics outside the PMAIP (when still at school) and outside school lead us to believe that these children's individual action fields have changed.While being implemented, PMAIP was improved; some elements were incorporated and some concepts were refined.We, therefore, consider the PMAIP to be an activist pedagogical-motor program that is viable in a school environment and that is possible to adapt in order tomeet the demands and particularities of the participants and the context, favoring the overall development of children with motor difficulties
 
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Data de Publicação
2024-04-01
 
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