Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.39.2023.tde-29052023-112936
Document
Auteur
Nom complet
Marcelo da Silva Marques
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2023
Directeur
Jury
Franchini, Emerson (Président)
Albuquerque, Maicon Rodrigues
Fortes, Leonardo de Sousa
Moreira, Alexandre
Titre en portugais
Fadiga mental e exercício intermitente de alta intensidade
Mots-clés en portugais
Exercício intenso
Fadiga cognitiva
Motivação
Resumé en portugais
A fadiga mental é um estado psicobiológico induzido por demanda cognitiva caracterizada por esforço mental e falta de energia que tem sido associada a efeitos negativos no desempenho físico durante o exercício contínuo. No entanto, no exercício intermitente de alta intensidade (EIAI), poucos estudos analisaram tal interferência. Além disso, o estímulo de motivação durante o exercício físico (por exemplo, ouvir música) poderia mitigar esses efeitos negativos. Contudo, o conhecimento do efeito da música como agente motivacional no estado de fadiga mental durante o desempenho de EIAI ainda é desconhecido. O objetivo do estudo 1 e do estudo 2 foi investigar os efeitos da fadiga mental e uma intervenção com estímulo musical sobre o desempenho durante a EIAI. No estudo 1, sete adultos jovens fisicamente ativos do sexo masculino (média ± desvio padrão; 30,3 ± 5,8 anos; 76,4 ± 6,8 kg; 175,1 ± 5,2 cm) participaram de 3 condições experimentais: 60 minutos de Stroop teste seguido de EIAI; 60 minutos de teste de Stroop seguido de EIAI ouvindo música; 60 minutos assistindo um documentário emocionalmente neutro seguido do EIAI (8x15s na maior intensidade possível em cicloergômetro contra uma resistência fixa de 9% de massa corporal intercalados por 120s de recuperação passiva entre os esforços. Potência pico e média, índice de fadiga e trabalho total foram aferidos neste estudo. No estudo 2, dez adultos jovens fisicamente ativos do sexo masculino (média ± desvio padrão; 26,4 ± 4,4 anos; 73,0 ± 9,7 kg; 168,0 ± 5,7 cm) participaram das mesmas 3 condições experimentais, contudo o modelo de EIAI compreendia 8x15s de corrida na maior intensidade possível intercalados por 120s de recuperação passiva entre os esforços. Distância percorrida por série e total, velocidade máxima, média e mínima foram aferidas neste estudo. Em ambos os estudos, respostas psicológicas (percepção de fadiga mental, percepção de esforço físico, índice de carga de trabalho) ao EIAI foram coletadas. Em ambos os estudos a fadiga mental não provocou efeitos deletérios nas variáveis de desempenho e nem na percepção subjetiva de esforço (p > 0,05 para todas as comparações). A percepção de fadiga mental aumentou do momento pré para o pós Stroop teste em ambos os estudos (p < 0,001 para ambas as comparações).O índice de carga de trabalho também apresentou diferenças estatísticas do momento pré para o momento pós Stroop teste (p < 0,05 em ambos os estudos para as diferentes comparações). A música não afetou as variáveis de desempenho e psicológicas. A fadiga mental parece não promover efeitos negativos na percepção subjetiva de esforço e no desempenho em protocolos de EIAI baseado em cicloergômetro e baseado em corrida adultos jovens fisicamente ativos. A música não alterou a percepção subjetiva de esforço e o desempenho em protocolos de EIAI tanto em cicloergômetro quando em corrida adultos jovens fisicamente ativos. Por fim, parece ser importante que mais dados sejam coletados com a mesma população e com a música selecionada com critérios mais precisos
Titre en anglais
Mental fatigue and high intensity intermittent exercise
Mots-clés en anglais
Cognitive fatigue
Intense exercise
Motivation
Resumé en anglais
Mental fatigue is a psychobiological state induced by cognitive demand characterized bymental effort and lack of energy that has been associated with negative effects on physical performance during continuous exercise. However, in high-intensity intermittent exercise (HIIE), few studies attested such interference. In addition,motivational stimulation during physical exercise (for example, listening tomusic) could mitigate these negative effects. However, the knowledge of the effect of music as a motivational agent on the state of mental fatigue during the performance of HIIE is still unknown. The aim of study 1 and study 2 was to investigate the effects of mental fatigue and an intervention with musical stimulus on performance during HIIE. In study 1, seven physically active young males (mean ± standard deviation; 30.3 ± 5.8 years; 76.4 ± 6.8 kg; 175.1 ± 5.2 cm) participated in 3 experimental conditions: 60 minutes of Stroop test followed by HIIE; 60 minutes of Stroop test followed by HIIE listening to music; 60 minutes watching an emotionally neutral documentary followed by the HIIE (8x15s all out on a cycle ergometer against a fixed resistance of 9% body mass interspersed with 120s of passive recovery between efforts. Peak and mean power, fatigue index and total work were measured in this study. In Study 2, ten physically active young male participated (mean ± standard deviation; 26.4 ± 4.4 years; 73 ± 9.7 kg; 168 ± 5.7 cm) in the same 3 experimental conditions, however the HIIE model comprised 8x15s running at maximal intensity interspersed with 120s of passive recovery between efforts. Distance covered, average speed and maximal speed were measured in this study. In both studies, psychological responses (perception of mental fatigue, perception of physical exertion, workload index) to the HIIE were collected. In both studies, mental fatigue did not cause deleterious effects on the variables of performance and neither in the subjective perception of effort (p > 0.05 for all comparisons). Perception of mental fatigue increased from pre to post Stroop test in both studies (p < 0.001 for both comparisons). The workload index also showed statistical differences from pre to post Stroop test (p < 0.05 in both studies for the different comparisons). Music did not affect performance and psychological variables in both studies. Mental fatigue does not seem to promote negative effects on perceived exertion and performance in cycle ergometer-based andrunning-based HIIE protocols in physically active young males. Music did not affect perceived exertion and performance in both cycle ergometer and runnning protocols. Finally, it seems important that more data be collected with the same population and with music selected with more precise criteria
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Date de Publication
2023-05-31
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