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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.39.2021.tde-12112021-154750
Documento
Autor
Nome completo
Ana Jéssica Pinto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Gualano, Bruno (Presidente)
Dias, Raphael Mendes Ritti
Lotufo, Paulo Andrade
Pasin, Camila Torriani
Título em português
O impacto do comportamento sedentário em parâmetros clínicos e fatores de risco cardiometabólico de pacientes com artrite reumatoide: o estudo Take a Stand for health
Palavras-chave em português
Artrite inflamatória
Atividade física leve
Comportamento sedentário
Doenças reumáticas
Resumo em português
Pacientes com artrite reumatoide despendem a maior parte das horas diárias em comportamento sedentário (e.g., realizar atividades de baixa intensidade na posição sentada). Entretanto, sabe-se que um tempo sedentário excessivo se associa com piores marcadores de saúde e mortalidade por todas as causas. Estudos sobre o tema são escassos em pacientes com artrite reumatoide. Nesse sentido, uma investigação abrangente do impacto do comportamento sedentário na saúde geral dessa população seria de grande relevância clínica. O objetivo desta tese foi verificar a relação entre comportamento sedentário, parâmetros clínicos e fatores de risco cardiometabólico de pacientes com artrite reumatoide, bem como verificar os efeitos agudos e crônicos de sua redução nesses mesmos parâmetros. Para tal, três estudos foram conduzidos: (i) um estudo transversal, no qual foram avaliadas 112 pacientes com artrite reumatoide; (ii) um estudo crossover randomizado, no qual 15 pacientes completaram 3 condições experimentais por um período de 8 horas (SED, comportamento sedentário prolongado; EX, exercício físico seguido por comportamento sedentário; AFL, interrupções do tempo sedentário com atividade física leve); e (iii) um ensaio clínico randomizado e controlado, no qual 86 pacientes foram randomizadas em 2 grupos (controle [CON], que recebia tratamento médico padrão; intervenção [TS4H], que realizou uma intervenção para reduzir o tempo sedentário) e foram acompanhadas por 4 meses. Todas as pacientes foram submetidas às seguintes avaliações: (1) comportamento sedentário e nível de atividade física; (2) parâmetros clínicos (i.e., atividade da doença, dor, fadiga, funcionalidade e qualidade de vida); (3) escores de risco cardiovascular; (4) fatores de risco cardiometabólico (i.e., antropometria e composição corporal, pressão arterial, parâmetros relacionados à sensibilidade à ação da insulina, perfil lipídico e inflamação); (5) expressão de proteínas e genes no músculo esquelético. No Estudo 1, um maior tempo sedentário se associou com pior funcionalidade (teste Levantar e caminhar: [IC95%], 0,74 s [0,32 a 1,15]) e maior percentual de gordura corporal (0,73% [0,13 a 1,32]), ao passo que comportamentos ativos se associaram com menor atividade da doença e níveis de viii proteína C-reativa, maior funcionalidade, menor risco de evento cardiovascular em 10 anos, e com melhor perfil cardiometabólico (todos os p<0,050). No Estudo 2, as respostas pós-prandiais de glicose (-28%, p=0,036), insulina (-28%, p=0,016) e peptídeo C (-27%, p=0,006) estavam significantemente reduzidas na sessão AFL vs. SED. As concentrações de IL-1 diminuíram durante a sessão AFL, mas aumentaram durante EX e SED (p=0,027 e p=0,085). IL-1ra e TNF- aumentaram durante a sessão EX e diminuíram durante BR (p=0,002 e p=0,022). Sete de 36 classes e subclasses de lipídios eram diferentes entre as condições experimentais (todos os p<0,050), sendo que mudanças mais proeminentes foram observadas na sessão EX. No Estudo 3, a intervenção foi ineficaz em reduzir o tempo sedentário (p=0,999); logo, não houve melhora de parâmetros clínicos e fatores de risco cardiometabólico (todos os p>0,050). Entretanto, a sub-análise feita apenas com pacientes que reduziram 30 min/dia de tempo sedentário demonstrou que a alteração desse comportamento resultou na melhora da qualidade de vida (p=0,045) e em uma tendência a atenuação das respostas glicêmicas durante o teste oral de tolerância à glicose (p=0,068). Em conclusão, esses estudos demonstram de forma abrangente o impacto negativo do comportamento sedentário na saúde geral de pacientes com artrite reumatoide. O comportamento sedentário deve ser visto como um fator de risco para um pior quadro clínico e piores desfechos de saúde. Por outro lado, a redução do tempo sedentário emerge como potencial estratégia para atenuar fatores de risco cardiometabólico e melhorar qualidade de vida nessa população, embora novos estudos sejam necessários para determinar as intervenções mais efetivas para atingir esse objetivo
Título em inglês
The impact of sedentary behavior on clinical symptoms and cardiometabolic risk factors in patients with rheumatoid arthritis: the take a Stand for health study.
Palavras-chave em inglês
Inflammatory arthritis
Light-intensity
physical activity.
Rheumatic diseases
Sedentary behavior
Resumo em inglês
Rheumatoid arthritis patients spend most of daily hours in sedentary behavior. However, excessive sedentary time is associated with poor health outcomes and all-cause mortality in healthy and clinical populations. Studies on the health implications of sedentary behavior are scarce in this population. Therefore, a comprehensive investigation of the impact of sedentary behavior on overall health in rheumatoid arthritis patients is of clinical relevance. The aim of this thesis was to verify possible associations between sedentary behavior, clinical parameters and cardiometabolic risk factors in patients with rheumatoid arthritis, as well as to verify the acute and chronic effects of reducing sedentary time on clinical and cardiometabolic outcomes. To this end, three studies were conducted: (i) a cross-sectional study, in which 112 women with rheumatoid arthritis were assessed; (ii) a randomized crossover study, in which 15 patients completed three 8-h experimental conditions (SED, prolonged sedentary behavior; EX, physical exercise followed by prolonged sedentary behavior; AFL, brief light-intensity interruptions to sedentary behavior); and (iii) a randomized controlled trial, in which 86 patients were randomized in 2 groups (control [CON], in which patients received standard care; intervention [TS4H], in which patients performed an intervention to reduce sedentary time) and were followed up for 4 months. All patients underwent the following assessments: (1) sedentary behavior and physical activity level; (2) clinical parameters (i.e., disease activity, pain, fatigue, functional capacity and health-related quality of life); (3) 10-year cardiovascular risk score; (4) cardiometabolic risk factors (i.e., anthropometric measures and body composition, blood pressure, insulin sensitivity, lipid profile and inflammatory parameters); (5) protein and gene expression in the skeletal muscle. In Study 1, sedentary behavior was associated with reduced functional capacity (Timed Up and Go test: [95% CI], 0.74 s [0.32 to 1.15]) and increased body fat percentage (0.73% [0.13 to 1.32]), while active behaviors were associated with lower disease activity and C-reactive protein levels, greater functional capacity, lower 10-year risk of cardiovascular event, and a better cardiometabolic profile (all p<0,050). In x Study 2, glucose (-28%, p=0,036), insulin (-28%, p=0,016) and c-peptide (-27%, p=0,006) postprandial responses were attenuated in BR vs. SIT. IL-1 decreased during BR, but increased during EX and SIT (p=0,027 and p=0,085). IL-1ra and TNF- concentrations were significantly decreased during BR and increased during EX (p=0,002 and p=0,022). EX, but not BR, promoted hypotensive responses. Seven out of 36 lipid classes and subclasses were significantly different between conditions, with greater changes being observed in EX. In Study 3, the intervention was ineffective to reduce sedentary time (p=0,999); accordingly, there were no improvements on clinical parameters and cardiometabolic risk factors (all p> 0,050). However, in the sub-analysis performed only with patients who reduced sedentary time by at least 30 min/day, reducing sedentary time resulted in improved health-related quality of life (p=0,045) and there was a trend towards significance for a reduction in glycemic responses during the oral glucose tolerance test (p=0,068). In conclusion, these studies comprehensively demonstrate the negative impact of sedentary behavior on overall health of patients with rheumatoid arthritis. Sedentary behavior must be taken as a potential risk factor that can predispose patients to worsened clinical parameters and health outcomes. In contrast, reducing sedentary time emerges as a potential strategy to mitigate cardiometabolic risk and improve quality of life in this population, although further studies are necessary to determine the most effective interventions to achieve this objective
 
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Data de Publicação
2021-11-17
 
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