The porricondylines include 880 fungivore species into 118 genera distributed in two subfamilies, Porricondylinae and Winnertziinae. The known species are primarily distributed in the Palearctic region, constituting 75% of their global distribution. Within the Neotropical region, 48 species from 15 genera of porricondylines contribute to this diversity. Brazil hosts species from only five genera: Bryocrypta, Cassidoides, Claspettomyia, Porricondyla, and Haplusia. Despite their prevalence in the Palearctic region, the Neotropical region lacks comprehensive research and experts in non-gall midges, leading to uncertainties about their distribution. The larvae of this group are known for their saproxylic or oligophagous mycelium-feeding habits and thrive in diverse environments. Adult porricondylines exhibit distinctive behaviors, including roosting in spider webs, inhabiting leaf litter, and forming swarms near the ground. A total of 116 male specimens belonging to the subfamilies Porricondylinae and Winnertziinae were obtained from insect samples collected in Malaise traps that are stored in the Diptera collections of the Museu de Zoologia and Faculdade de Filosofia de Ribeirão Preto, both belonging to the Universidade de São Paulo, and the Universidade Federal de Góias. The samples comprise five countries of the Neotropical Region: Brazil, Colombia, Chile, Peru, and Paraguay. In the case of Brazil, 19 States were covered. To place the new taxa a cladistic analysis based on the male morphology was conducted. The sampling resulted in 97 discrete characters for analysis. Additionally, a previously accepted classification of Porricondylinae and Winnertziinae was reexamined in this study, revealing that the composition of these subfamilies, as they are currently considered in the literature, is non-monophyletic. The analysis proposes a reclassification, resulting in four distinct subfamilies: Heteropezinae, Diallactiinae, Winnertziinae, and Porricondylinae, supported by high Relative Bremer values (89, 60, 47, and 74, respectively). This study also corroborates Cecidomyiinae as the sister group of a tribe of Porricondylinae, highlighting the need to continue investigating the relationship of these two subfamilies. The results of the phylogenetic analysis showed that all the specimens in the study belong to 72 new species and 30 new genera. Among them, 36 species are classified into nine genera that were previously known. This research contributes to understanding the diversity of the porricondylines in Brazil, shedding light on their distribution and evolutionary relationships.

Os porricondilíneos incluem 880 espécies de mosquitos fungívoros incluídas em 118 gêneros distribuídos em duas subfamílias, Porricondylinae e Winnertziinae. As espécies conhecidas estão distribuídas principalmente na região Paleártica, constituindo 75% de sua distribuição global. Dentro da região Neotropical, 48 espécies de 15 gêneros de porricondilíneos contribuem para essa diversidade. O Brasil abriga espécies de apenas cinco gêneros: Bryocrypta, Cassidoides, Claspettomyia, Porricondyla e Haplusia. Apesar da aparente prevalência do grupo na região Paleártica, a região Neotropical carece de mais pesquisas e especialistas em cecidomiídeos não-galhadores, gerando incertezas sobre a abrangência da distribuição desse grupo. As larvas dos porricondilíneos são conhecidas por seus hábitos saproxílicos ou oligófagos, prosperando em diversos ambientes. Já os adultos exibem comportamentos distintos, alguns empoleiram em teias de aranha, outros habitam folhas caídas ou formam enxames próximos ao solo. Um total de 116 espécimes machos pertencentes às subfamílias Porricondylinae e Winnertziinae foram obtidos de amostras de insetos coletadas em armadilhas Malaise armazenadas nas coleções de Diptera do Museu de Zoologia e da Faculdade de Filosofia de Ribeirão Preto, ambas unidades da Universidade de São Paulo, e da Universidade Federal de Góias. As amostras abrangem cinco países da Região Neotropical: Brasil, Colômbia, Chile, Peru e Paraguai. No caso do Brasil, 19 estados foram amostrados. Visando o posicionamento dos novos táxons, uma análise cladística baseada na morfologia dos machos foi conduzida. Um total de 97 caracteres discretos foram levantados. Além disso, uma classificação previamente aceita de Porricondylinae e Winnertziinae foi reexaminada neste estudo, revelando que a composição dessas subfamílias, conforme atualmente consideradas na literatura, é não monofilética. A análise propõe uma reclassificação, resultando em quatro subfamílias distintas: Heteropezinae, Diallactiinae, Winnertziinae e Porricondylinae, apoiadas por altos valores do índice de Bremer Relativo (89, 60, 47 e 74, respectivamente). Este estudo, também corrobora Cecidomyiinae como o grupoirmão de uma tribo de Porricondylinae, evidenciando a necessidade de continuar a investigar as relações destas duas subfamílias. Os resultados da análise cladística mostraram que todos os espécimes no estudo pertencem a 72 novas espécies e 30 novos gêneros. Dentre eles, 36 espécies estão classificadas em nove gêneros previamente conhecidos. Esta pesquisa contribui para o entendimento da diversidade dos porricondilíneos no Brasil, lançando luz sobre sua distribuição e suas relações evolutivas.